Capítulo 3

1107 Words
Adriana Chegamos na sua extensa propriedade de rico, os portões altos foram abertos. Passamos pelo rall de segurança, e seguimos para a sua mansão. Olhando ao derredor notava o gramado bem aparado, área de recreação e outras casinhas, que pareciam ser dos empregados. — Uau... — Gostou senhorita, Adriana? — Oh! Sim, muito elegante. Só vi isso pessoalmente na tv de casa. — Comentei debruçada na janela fechada, pra circular o climatizador de ar com perfeição. Aquecendo-me na temperatura correta. — Estamos perto do amanhecer, e terás a visão mais ampla de uma das heranças deixada pelos meus antepassados. — O senhor podia me contratar para ser uma das empregadas, melhor do que se casar com uma pobretona feito eu. — Disse desanimadamente diante de tanta riqueza. — Qualquer moça direita toparia se casar com o... — Se me chamar de senhor novamente ficarei tentado a roubar um beijo seu. Olhei-o na hora, espantada pela sua ousadia. No entanto, teria o direito de fazer tudo comigo. Afinal, pagou bem caro pela minha pessoa. Afastei o corpo dali, e sentei do seu lado, tomando seu belo rosto na mão. — Não precisamos ser afetuosos um com o outro. Não faz parte de sua obrigação, mas lhe direi os seguintes passos do nosso termo contratual. Pegou na minha mão com extrema reverência, descendo raspou na sua pele máscula. Devolveu ao meu colo sem demonstrar um pingo de ação maliciosa. Nenhum cara me tocou assim, e já tive muitos na minha imensa lista de prostituta. Por fora nunca namorei sério, qual homem aceitaria uma p*****a de namorada? — O quê o grande CEO deseja de uma mulher feito eu, além de estar casado com ela para os seus negócios escusos. — Pesca rápido as coisas, gosto disso numa... — Mulher? — Não... — Sorriu curto e rouco. — Numa negociação. Meu objetivo central nesse acordo será os fins que eles me levarão. Lógico que antes de te apresentar como a minha noiva a sociedade, precisamos de uma transformação. Passo um, pela manhã, aqui mesmo na minha residência. — Entendi. E o passo dois? Seus olhos ganharam vida ao perguntar. — Será uma surpresa. Virei a visão para o outro lado. — Vejo que não aprecia surpresas, Adriana. Acredite quando digo, que essa será a parte mais pura desse nosso enlace matrimonial. Espero que goste. — Tudo bem. — Falei sem muita vontade. — Fique tranquila, acertarei um valor mensal, além de lhe dar uma grana mais elevada ao final do contrato. — Vou poder sair? Ou me deixará presa nessa mansão? Trocamos olhares, e um frio na espinha deu-me o alerta. — Chegamos. — Anunciou seriamente, sem fazer questão de me dar um resposta concreta. *** Entramos os dois ao mesmo tempo, quase gritei ao vislumbrar tanta beleza e luxo. — Bem, os empregados vão mostrar seus aposentos senhorita. Virei o corpo para o bonitão. — Aposentos? — Seu quarto. — Ah! — Só não faça muito barulho, tem outro morador nessa casa, seu sono precisa ser revigorante, não pode de jeito maneira ser acordada agora. Tirando isso, fique a vontade. Amanhã, se der, tiro um tempo pra te mostrar o seu novo lar. Seu café da manhã será na cama, as nove, logo em seguida a nova produção da Adriana. Vou fazer os meu contatos para sair tudo correto em poucas horas. — Obrigada. Foi tudo o que consegui dizer antes de pegar o rumo das escadas, junto de duas funcionárias. — Disponha. Deu tchauzinho. Subi sem olhá-lo mais. Assim que me foi apresentada a minha nova área particular, precisei tampar a boca para não soltar um gritinho de alegria. Olhei a imensa cama, e não pensei duas vezes antes de me jogar com tudo no centro dela. Toda aberta, meio escandalosa, esquecendo a regra principal do dono da casa. — Ops! Sentei de pernas para trás, uma posição estranha para outras pessoas. — Será que acordei alguém? — Depois disso com certeza. — Comentou a mais jovem delas. A outra catucou essa para se calar. — Perdão, não foi minha atenção. Alguma vovó doente do CEO? Elas se olham antes de me olharem em conjunto. — Como disse o senhor Salvador, amanhã saberás. Novamente a empregada mais nova falou com um misto de asco e petulância. Acho que as minhas vestimentas escandalizam sua visão de fundo de garrafa. — Não ligue para a Carla, ela precisa aprender a ficar calada. A mais velha e sábia deu uma bronca nela, que por sua vez se limitou a ficar quieta com cara de zangada. — Mas, a respeito da sua curiosidade, o CEO não tem uma vovó, e ainda por cima é viúvo. — Olha... — Passei os dedos no queixo, pensativamente. — Bom, a nova rainha precisa de algo? A novinha com cara de estudante de subúrbio atacava novamente. Mirei-as. — Sim! Fizeram sinal de silêncio. — Que tal um lanche completo com batata frita e... — Comecei a listar, lembrando que não tinha jantado. O estômago roncava, reclamando por comida. — Anotado. Elas duas saíram, então aproveitei que a minha adrenalina estava no pico, iniciei a expedição. Abri as gavetas, achando apenas um roupão, toalhas e roupas de cama. Pensei: Ninguém habitou nesse espaço, na certa ele pensou em arrumar uma esposa de repente, como se fosse uma ideia plantada na mente do empresário, e ele tivesse a extrema necessidade de executar o mais rápido possível. Dei sorte, só pode, então vou procurar relaxar mais! Corri para o banheiro, levando comigo o que havia achado. *** Depois de um longo banho de espuma, sai feita uma princesa daquele local. Toda limpinha, como se nunca tivesse me lavado na vida. Cheguei a cantarolar de olhos cerrados, uma dancinha acompanhava a cantoria. — Adriana. — Aí! Estanquei arregalando os olhos pondo a mão no peito. O coração disparou ao ve-lo parado feito uma estátua fazendo semblante de bravo. — Meu Deus homem! Sorte que estou vestida. Puxei o roupão contra os s***s. — Por mim tanto faz, não a quero para apreciação, e sim para realizar um trabalho específico. — Colocou as mãos na cintura, parecia impaciente, inconformado. — Pedi para chegar silenciosamente, mas entendo a sua euforia, Adriana. Avistou somente a senhora trazendo tudo o que pedi de refeição. — Com licença senhor. — Toda. — Suspirou voltando a olhar-me, enquanto eu apenas sussurrava um pedido de desculpas, pondo o dedo mindinho na boca. Fazendo charminho. — Salvador, eu... — Bom apetite. Saiu em disparada ao ouvir um grito histérico de uma criança. — Opá... Poderia me empregar como babá, pensei comigo mesma enquanto a mulher preparava a bandeja.
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