Cap.6

1561 Words
Nem sei como meus pés pisaram um na frente do outro viu, eu tava torcendo pra conseguir ir embora sem ter que bater de cara com o Salomão O tal de Parça ia na frente só na alegria de saber que o dono do morro tinha acordado e logo as coisas iam voltar ao normal - Ei, será que eu posso passar essa hein? Não tô muito a fim não de ficar frente a frente com ele não, por favor, vai que bem na hora ele sente uma puxadinha no machucado e acha que é culpa minha, eu sei muito bem que vocês não ficam procurando motivos para usar esses seus canos aí O digníssimo nem se deu o trabalho de responder só continuou andando até chegar na frente da porta que ainda estava fechada - Ô, só ti digo uma coisa, baixa essa bola aí, se tu chega nele com essa ousadia toda ae sem dá controle pra tua língua, num garanto mermo que tu saia viva daqui naum Ele tinha escolhido justo aquela personalidade de merda pra falar comigo, vê se pode. O chefe dele tava lá, do jeito que ele queria e ele aqui brigando comigo porque pra ele, eu tinha a língua solta Respirei fundo me segurando pra num socar a cara do Parça e descontar toda a minha raiva, mas me segurei, eu também não tinha chegado nesse grau de loucura né Entrei no cômodo e a primeira coisa que percebi é que o brutamontes que eu só tinha visto todo esparramado em cima da cama, agora estava sentado e verificando se o trabalho de fechar todos os seus pontos tinha sido bem feito Me caguei todinha, mulier do céu, imagina se ele coloca na cabeça que o negócio tinha que ter ficado melhor, eu tava era pebada e com o rumo pro caixão mesmo Foi só o tempo de eu acabar de pensar e aqueles olhos negros pararam em cima da minha pessoinha todinha me fazendo remexer em cima dos meus pés Olhei para o Parça que tinha um sorrisinho malandro no canto da boca meio que procurando o que eu deveria fazer naquele momento e o i****a ao invés de abrir a p***a do boca e falar nem que fosse uma frasezinha sequer pra me acalmar, espalmou a mão esquerda nas minhas costas e me deu impulso pra chegar mais perto do tal Salomão - Sempre delicado né meu fi - Sempre desbocada né minha fia Eu quis fulminar ele, eu era um amor de pessoa, um lady bebê, mas esse cara me fazia querer descer do salto. Olhei para o Salomão que só tava de olho sem dizer uma só palavra De repente o silêncio tomou conta da sala, pensa numa situação constrangedora, nem o bipolar que amava me encher o saco deu um pio sequer, era todo mundo subindo e descendo o olho na minha pessoa e eu indo e voltando no tremelique, "depois esse povo reclama que eu falo demais, como eles aguentam esse silêncio todo caramba? É pra me deixar mais sem graça? Eu hein" Finalmente o cara sentado na beirada da cama decidiu abrir a boca e ainda bem, porque aquilo já estava me deixando na flor na pele - Foi tu que fez isso aqui Gzuis, eu acho que para ele não era o suficiente em me tremer toda na sua frente não, ele tinha que me faze suar frio, é um caráleo mesmo e eu que gosto tanto de falar não achei palavra pra responder - Coé morena, agora que tá na hora de tu solta palavra fica ai fazendo cu doce carai Ahhhh mulier, mas para esse eu tinha era palavra de sobra - Vo ti mostra o ** doce seu idiota - Eu num disse chefe, essa aqui num tem papa na língua naum, é só uma provacada e ela descamba a fala - É, tu disse mermo A sala voltou a ficar no silêncio depois que o cara se atreveu a falar de novo e eu voltei a pensar que ela situação tava pra lá de chata - Deixa eu falar, será que tem como eu voltar pra casa hein? Tu tá aí todo na saúde, esbanjando sorriso interno, porque eu tenho certeza que por dentro tu tá só no sorriso né, então, acho que não precisa mais de mim Ele só me olhou e putz, aquele olhar tava fazendo coisas. O cara era um Deus grego, todo definido, com a p***a de seis gominhos naquele abdomem (óbvio que tirei tempo pra contar), não tinha mulher que não falasse que aquele ali, todo banhado no curativo, não tirava a sanidade de qualquer uma, mas graças a Deus que meu juízo ainda tava no lugar, jamais que eu ia fica na luta com essas p**a de morro que num pode ver um fuzil pendurado nas costas que já estão de joelhos com a boca aberta do esperando a gala quentinha, eu hein, achar bonito é uma coisa, ser retardada é outra totalmente diferente - Tá com o endereço da goma dela Parça - No esquema Salô - E tu querem meu endereço pra quê hein, posso saber? O grandão lá só deu atenção pros machucados, parecia até que tava contando cada pontinho que eu tinha dado - Ousada pra caráleo Consegui escutar no meio da conferência, o n**o soltou, mas nem olhou pra minha cara - Gente, pelo amor de Deus, eu vou poder ir embora? - Solta ela Parça, mas fica na butuca, o trabalho aqui foi bem feito, quero disponibilidade Ah não véi, o cara tava querendo que eu fizesse serviço particular é? Decidi nem discutir senão eu podia colocar o pé na minha saída - Tá afim de pedi alguma coisa? - O quê? - p*******o carai Eu até que pensei em pedir uma coisa, mas decidi ficar de boca fechada, eu duvido que ele ia me deixar em paz - Quero nada não, só ir pra casa mesmo - Jaé Ele ainda vez um sinal com a cabeça para o cara que ainda tava do meu lado e eu entendi aquilo como uma autorização para me deixar ir, só faltei dar pulinho, não via a hora de sair daquele chiqueiro, mas antes eu ainda me atrevi a dar uma de bela moça, eu tinha escolhido aquela profissão por amor bebê - Eu posso dar uma olhada nos curativos antes de ir? Ele balançou a cabeça de novo, me virei e olhei para o Parça - Isso quer dizer sim? - sussurrei pra ele - Aham - Tá Pisei fundo e fui pra perto do cara, parecia até que ele tinha ficado maior quando cheguei perto "Gzuis, qual a altura desse c***a?" Coloquei o pensamento de lado e analisei cada ferimento, tocando de forma delicada para verificar a pele no mesmo tempo em que ele fazia cara de dor com o toque, o duro era que ele tinha sido feito de peneira mesmo, era até um milagre ele estar vivo, e por causa disso, tinha machucados em tudo e qualquer lugar, até perto da virilha. Foi só eu dar um toqueizinho ali e vi uma cobra querendo sair do cativeiro de pouquinho em pouquinho, o negócio era grande mulier, grande tipo...grande Olhei assustada pra ele, naquela altura do compeonato eu já tava abaixada pra ficar em posição melhor pra ver as coisas, e encontrei ele com aquele olhar n***o todinho em cima e mim - A culpa num é minha não carai, tu é que tá meteno a mão aí - Tô nada - Relaxa carai, num precisa ficar no nervoso aí naum, mas se tu quiser, acho que ele é a parte que tá mais pronta no meu corpo Típico desses caras, acham que essas cantadas baratas faz qualquer uma cair como patinho, ah me poupe né - Tá bonzaço viu, já posso ir? - Pode ae - Vo ti levá - dessa vez foi a vez do Parça se atrever - Ah tá, e o negócio lá da viagem e tals, eu fui sozinha e voltei com o sub do morro? - Dá passagem pra essa ousada Parça, dexa ela - Jaé Eu fui que fui bebê, tu acha que eu ia fica lá esperando neguim mudar de ideia, fui mesmo, linda, bela, cansada e molhada de ter visto aquela anaconda lá prontinha pra dá o bote. Fui que fui bebê *** Salô - E ae, essa é de confiança - Num fiquei de babá naum, mas tirano a língua, num deu ousadia naum - Fica de butuca e se precisa de alguma coisa, se adiante - Ihhh coé, gamô foi? - Tomá no ** carai, tô di volta por que? - Belê, já entedi, jaé Ele jum tava de todo errado naum, a bichinha tinha era me chamado atenção com aquela ousadia toda, essas mina ae da ladera num peitava assim naum, cada uma sabia seu lugar, mas essa aí era diferente e o diferente sempre aguça mais né carai e de maia a mais, Deus fez aquela ali e jogo a forma fora só pra num corre o risco de tê igual, a fila da p**a é gostosa pra carai, até aquelas p***a de roupa vestia melhor daquele corpo cheio de curva da malvada que atende pelo nome de Jade, então, num custa nada fica aí na butuca
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