Isabela 12 Passei boa parte da noite ajudando Rafael com o relatório – se comparado aos meus trabalhos e deveres da faculdade, aquilo para mim não era nada – eu até tentei ensinar, mas ele realmente tinha uma grande dificuldade quando a questão era pôr os números em prática. Era muito engraçado ver ele se matando para resolver uma simples adição. No final das contas eu resolvi tudo sozinha porque não tive paciência de ensinar, muito menos ficar parada vendo-o quebrar a cabeça com algo tão fácil. Rafael gostou tanto da minha ajuda que acabou pedindo, na verdade, quase implorando com aquele jeitinho para que eu ficasse ali todos os dias. Eu estava numa boca de fumo, no meio de dezenas de bandidos fortemente armados, mas não tinha a capacidade de desviar os olhos nem tirar o foco dele. Raf