Um

1251 Words
HAYLEY Observo o sorriso iluminado do meu pai com a realização do seu grande sonho. Uma boate de luxo e bastante badalada no centro de Nova York. Quando ele nos contou que Jonathan e Ítalo ofereceram uma parceria para abrirem um negócio juntos, meu pai não pensou duas vezes. Ter trabalhado duro por anos em prol de construir um império não era o seu sonho real. O grande Travis Bennett, executivo e um exímio pai de família sentia falta da adrenalina que as noitadas de Nova York tinham para oferecer. Claro, não como um stripper que foi no passado, mas a frente, como dono. Não posso negar que a ideia de ter Ítalo por perto animou-me bastante, mas quando me lembro que após o meu aniversário ele foi embora e na semana seguinte se casou com a supermodelo que o acompanhava, uma raiva fervente cresce dentro de mim. Ítalo evitou-me todos esses anos. Fugiu de mim como o d***o foge da cruz. Covarde! Mas minha vida seguiu em frente, não podia esperar que ele retrocedesse. Sua rejeição foi dolorosa, e por conta dela andei por caminhos tortuosos, fiz coisas que me envergonho, e graças ao amor da minha família e a devoção que o meu irmão tem por mim, consegui superar esse lado obscuro da minha vida. Foi um momento imaturo, não soube lidar com o sentimento r**m que a rejeição de Ítalo despertou. Mas isso ficou para trás, agora a Hayley de hoje só quer aproveitar a vida, mas o meu diabinho interno sussurra no meu ouvido dizendo que terei o meu maior desejo realizado. — Devemos comemorar a inauguração da boate em grande estilo. A Luxus, merece algo a altura. — Meu pai diz, enlaçando a cintura da minha mãe, deixando um beijo rápido na sua bochecha. — Concordo, e o meu pai também compartilha com a mesma opinião — Jonathan comenta e a simples menção do seu pai deixa o meu coração em galopes. O sorriso do meu pai se alarga ainda mais e ele olha para mim. — Será que posso contar com a ajuda da minha primogênita para essa organização? — indaga e engulo em seco. Seus olhos castanhos olham-me expectantes e Samuel balança a cabeça discretamente, me incentivando a responder. — Pai… eu não sei se é uma boa ideia, a inauguração terá que ser algo marcante e não me sinto preparada ainda, eu posso… — Princesa, escute o papai. Você é jovem, tem fôlego e entende o que está em alta, não vejo ninguém melhor que você para isso. Por favor… Suspiro e sorrio dando-me por vencida. — Estarei a sua disposição, Hayley. Para o que precisar— Jonathan diz com um pequeno sorriso malicioso que não é percebido pelo meu pai, para o seu próprio bem. Agradeço docemente, enquanto o meu pai tem os olhos em nós. Após alinharmos alguns pontos sobre a inauguração, meu pai e minha mãe se despedem, deixando apenas Samuel, Jonathan e eu, na boate totalmente vazia. Mas não antes de ressaltar que não cheguemos tarde em casa. Olho para Samuel que de minuto em minuto checa o seu celular, e quando o mesmo toca alertando uma mensagem recebida ele salta nos seus pés e olha-me como se pedisse desculpas. — É… Tenho que ir num lugar. Você me dá cobertura? — Arqueia uma sobrancelha e sorrio do seu nervosismo. Está claro que irá se encontrar com alguém, e pela a sua euforia a noite promete. Não serei eu a atrapalhá-lo. Samuel e eu somos parceiros e quando preciso da sua ajuda ele está lá para mim, não importa para que. — Claro! — Toco seu braço suavemente. — Eu posso levar Hayley em casa. Claro, se ela quiser — Olho para Jonathan, enxergando bem além da sua boa intenção. — Seria ótimo. Obrigada, Jonathan. Mordo o lábio e Samuel se aproxima deixando um beijo no topo da minha cabeça. — Certo! Então me avise quando chegar em casa. Diz apressadamente, por cima dos ombros, deixando a boate. — Estava louco para ficarmos sozinhos. Sorrio quando sinto a mão tatuada de Jonathan subir a minha coxa direita. — Sim? Mordo o lábio inferior provando o doce e agonizante toque dos seus dedos ágeis. — Garota má! — Sussurra se inclinando na minha direção. — O que o grande Travis Bennett diria se descobrisse que um dos seus sócios deflorou a sua princesinha? — Não perco o tom de ousadia, combinado com a pressão dos seus dedos lá em baixo. Eu superei o meu lado obscuro, no entanto, o meu lado safado falou mais alto. Há dois meses, numa festa, provoquei o Jonathan. Em minha defesa, ele se parece muito com o pai, e se eu não posso tê-lo, que m*l há em me divertir com o seu primogênito? Não me julguem. Jonathan e eu só estamos nos divertindo. Ele me deseja, dá o que eu preciso. Não nos apegamos, é só sexo e nunca passará disso. Cesso o seu toque e pego a sua mão, sugando cada dedo, um após o outro, lentamente, não perdendo o seu olhar selvagem sobre mim. — Podemos fazer algo melhor do que falar sobre o meu pai, o que acha? Ele lambe os lábios e se ergue me puxando com ele. Seu corpo musculoso esmaga o meu e sou levantada no ar sem nenhuma delicadeza. Jonathan anda comigo até o seu escritório onde possui um sofá de couro de três lugares, ele repousa o meu corpo e retira sua camisa preta pela cabeça, em seguida corre as suas mãos pelo seu cabelo loiro, deixando ondas indisciplinadas. Levanto-me sobre os meus joelhos e desabotoo o seu jeans. Seus lábios se esticam num sorriso pervertido e ele apenas me olha atentamente, tracejando o seu polegar contra os meus lábios. — Hayley, Hayley… Sabe que eu tenho sonhado com essa sua boca gulosa sugando o meu p@u. Você é incrível, princesa. Seria capaz de casar contigo. Jogo a cabeça para trás gargalhando. Ele é um pervertido de merd@, e nem mesmo disfarça isso. — Não exagere, gatinho. Por hora, só quero que me dê o que preciso. Chego mais perto da sua orelha e aliso o seu peitoral trabalhando e completamente desenhado. Seus olhos azuis nebulosos, brilham perversidades. — Oh, sim… Diga princesa, o que você precisa? Sua voz rouca de desejo faz-me arrepiar. — Quero que me fod@! Que me faça goz@r e gemer como uma gata no cio. Jonathan em silêncio, vira-me de costas desferindo um tapa estalado na minha b***a, e pela ardência, ficará marcas, mas não me importo, sei que valerá a pena. Suas mãos levantam o meu vestido e rasga a minha calcinha. Seu hálito quente resvalam o meu pescoço enquanto ouço ele se desfazer do seu jeans e colocar a camisinha. Um grito se perde no fundo da minha garganta quando ele me penetra de uma vez, agarrando o meu cabelo em seu punho. — p***a! Você é tão gostosa, comerei essa bocet@ até o sol raiar… Grunhe, me levando a loucura. O prazer é intenso e é a dose certa que eu preciso para não pensar em nada mais, e principalmente, em alguém. — Jonathan…— Gemo o seu nome suplicando por mais e a cada estocada profunda dele chego ainda mais próximo do abismo. Minha mente se torna um borrão e a luxúria percorre o meu corpo como uma avalanche trazendo consigo um clímax avassalador. Não é ele! A minha mente alerta, mas é tão bom quanto.
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