SCOTT WILD
Meus pensamentos repetiam centenas de vezes as palavras ditas por Ramón. Eu quase não consegui me concentrar no show. Aqueles benditos olhos azuis intensos e aqueles lábios carnudos estavam me matando mentalmente. Eu estava enlouquecendo. Nem mesmo o barulho eufórico dos fãs atrapalhou meus pensamentos sobre Ellie, ainda bem que essa p***a toda não conseguiu me atrapalhar completamente e conseguimos seguir adiante com o show.
Soltei um suspiro cansado. Deveria estar comemorando com os rapazes, afinal de contas, conseguimos concluir mais um show de nossa turnê. Entretanto, preferi ficar trancado em minha suite do que ficar enchendo a cara em uma boate a noite toda. Retirei minha jaqueta de couro preta, deixando meu peitoral livre.
Caminhei até o banheiro, terminando de tirar minha roupa, entrei no box, liguei o chuveiro. Entrei debaixo do jato d'água quente, senti de imediato os músculos do meu corpo se acalmarem.
Se realmente essa Ellie Amby que Ramón falou for a mesma que está me enlouquecendo, eu tenho que bolar um plano para pegá-la de jeito.
Tenho absoluta certeza que se nos encontrarmos novamente, a maldita irá me ignorar. p***a! Eu tenho certeza que ela não é lésbica, eu percebi o modo como ela ficou perto de mim, o jeito que seus olhos azuis me olharam. A forma como seu corpo reagiu com a proximidade do meu, os efeitos eram evidentes. Ela me deseja, afinal de contas, qual mulher no mundo não deseja?
Derrubo uma mulher apenas com um piscar de olhos. Sem esforço algum, conquisto um harém todo. Não posso fazer nada se sou tão irresistível assim.
Depois que terminei meu banho, saí do box totalmente pelado, com gotas d'água escorrendo por todo meu corpo.
Vi meu iPhone vibrar em cima da cama, acabei bufando ao ver o nome de Olívia brilhar na tela.
Relutei, entretanto peguei o aparelho e atendi.
—O que é, Olívia? —Resmunguei, ao ouvir sua risada convencida do outro lado da linha.
Revirei meus olhos com impaciência, eu não estava nenhum pouco afim de conversar com a v***a.
—Scott, querido. Eu liguei para saber se você vai precisar de minha companhia hoje?
Sempre tentando soar sedutora.
—Não, não vou. Quando eu precisar eu te ligo ok?
Tenho que dar um basta em Olívia. Ela tem que entender que não existirá mais nada além de uma f**a louca entre nós. Não sou o tipo de cara romântico, não estou nem um pouco afim de ter uma mulher querendo mandar em mim ou algum c*****o do tipo.
E Olívia é só uma pequena diversão, ou melhor, um passatempo.
Meu corpo precisava de novos gostos e sabores, sou o tipo de cara que cansa rápido das coisas.
— Mas você...
Não a deixei terminar. Encerrei a ligação, jogando meu celular na cama.
Fui até uma cômoda, peguei uma cueca e a vesti, cobrindo minha nudez. Depois de um tempo, resolvi ir até a varanda. Senti o vento frio da noite soprar contra mim.
New York era um paraíso a noite. Dizem que Los Angeles é a cidade do pecado, no entanto, New York mudava essa afirmativa.
Os imensos parapeitos e topos brilhantes dos prédios eram sua glória. O barulho constante e afoito vindo das ruas, as sirenes policiais, as ambulâncias a toda velocidade.
Um turbilhão de gritos entoou.
Abri um sorriso encantado ao ver milhares de fãs acampadas na frente do hotel. Algumas me reconhecem e começam a gritar euforicamente.
Em questão de minutos, todos lá embaixo gritavam meu nome. Sorri acenando para todos que acenavam para mim. Arregalei meus olhos ao ver uma fã desmaiar nos braços de uma mulher próxima a ela, saí rápido dali.
Ri da cena. Algumas fãs simplesmente não conseguiam controlar o coração quando me viam.
Passei uma mão pelos fios lisos dos meus cabelos molhados, fiz meu caminho até minha cama quando vi que já estava tarde.
Para terminar de me deixar insano, quando fechei os olhos para dormir, não consegui tirar a feição de Ellie dos meus pensamentos.
Essa esnobe ainda vai cair na palma da minha mão e ai eu poderei fazer o que quiser com ela. Quando isso acontecer, vou deixa-la inerte de tanto que a farei gozar e vou esfolar a b****a dela com meu p*u.
Acordei na manhã seguinte com uma enorme ereção, resultado de passar a noite inteira fantasiando com uma mulher que não está nem aí para mim. Esse é o problema dos homens: quanto mais a caça é difícil, melhor ela é.
Uma hora ou outra aquela mulher maravilha vai estar nessa mesma cama, debaixo de mim, implorando para deixá-la gozar em meu p*u.
Droga! Esses pensamentos não são nada bons para meu p*u pulsante.
Balancei minha cabeça para afastá-los.
Sentei-me na cama esfregando meu rosto com minhas mãos.
Olhei para o relógio digital em cima de uma pequena cômoda e vi que eram seis horas, mas o serviço de quarto iria trazer meu café da manhã só as sete.
Peguei meu celular em cima da cama, verifiquei se havia alguma chamada ou mensagem importante ao meu ver. Das quase trinta que haviam, nenhuma conseguiu atrair minha atenção.
Onde David e Louis estavam?
Esses bastardos fodidos de merda conseguiam serem irresponsáveis quando queriam. Eu deveria ter ido com eles ontem.
A esta hora, os escrotos devem estar com uma p**a ressaca.
Quando eu estava prestes a me levantar da cama, um alto resmungo soou no corredor do lado de fora.
Fui até a porta da minha suite e quando abri, a primeira coisa que meus olhos focaram foi em pernas totalmente perfeitas e, em seguida, em um traseiro de arrancar suspiros.
Puta que pariu!
Uma p**a b***a redondinha e cheia me disse oi, eu só não posso dizer se piscou para mim.
Caralho! Deixei meus olhos percorrerem aquele corpo divino, tendo essa sensação estranha a se apossar de mim. Reconheci aquele corpo e aquela b***a gostosa de cara.
Era ela, Ellie.
Ela estava tentando abrir a porta da suite que ficava em frente a minha. Pelo visto ela ainda não havia percebido que eu estava logo atrás dela, secando sua b***a. E ficar encarando seu belo traseiro deixou meu p*u bastante animado.
—Merda! —Resmungou exasperada por não conseguir abrir a porta.
Encostei-me no batente e cruzei meus braços sobre meu peitoral. Eu não estava nem um pouco me importando de estar apenas com uma cueca box, ou de ter uma enorme ereção a mostra. O que é bom, tem que mostrar.
—Veja o que temos aqui. —Exclamei, sorrindo ao assusta-lá. Ela olhou para trás e, quando nossos olhares se cruzam, ficamos presos por essa forte atração quase magnética uma vez mais.
—Você é o d***o por acaso? Por que todo lugar que eu estou, você está?!
Seus olhos desceram avaliadores por meu corpo definido, encarou minha cueca box com os olhos cheios de tentação. Sorrio quando ela percebe o volume rígido que estava nela.
Arqueei uma sobrancelha quando a vi engolir em seco, nervosa com a situação.
—Talvez seja coisa do destino.
Dei uns três passos até ela.
—Vejo que você está com um probleminha.
Fiz um gesto com a cabeça para sua porta. Logo estava perto o suficiente dela para sentir sua respiração quente soprar contra meu peito. Ela ficou estática no lugar, encarou de boca aberta meu peitoral definido.
—Nada que eu não possa resolver.
—Deixe-me ajuda-lá.
—Não... Eu...
Peguei as chaves de sua mão em um movimento rápido. Ela protestou, mas em seguida tornou a ficar quieta, me observando.
Procurei uma chave que continha o número de sua suite, quando a encontrei no molho, abri facilmente a porta.
Virei-me para ela, que me encarava com os olhos cheios de confusão.
Ellie me tomou o molho de chaves de volta.
—De nada. — Sorri convencido.
—Não pedi sua ajuda, i****a.
Ergueu o queixo, desafiante.
—Não seja m*l agradecida, morena.
Ela grunhiu, nervosa.
—Pare de me chamar assim.
Cheguei mais perto.
Ela se afastou.
—Você gosta que eu sei.
—O c*****o que gosto.
Arqueei uma sobrancelha rindo
—Que boca suja, hein?
—Será se dá pra sair da minha frente? Tenho coisas mais importantes a fazer.
—Você quer que eu saia?
Minha voz soou rouca e sedutora.
A vi engolir em seco.
—É claro que quero, filho da...
Não a deixei terminar, em um ato brusco e inesperado, enlacei meus braços ao redor de sua cintura, a puxei para um beijo ardente e delirante. Ela grasnou assustada, tentando me afastar. Bateu suas mãos em meu peito, porém se deixou levar aos poucos quando o contanto de nossos lábios começou a causar efeitos nela e então ela começou a retribuir, deixando minha língua brincar com a sua. Me perdi no doce sabor de seus lábios, uma perfeita mistura de morangos com menta.
Fechei meus olhos, sentindo seu doce e pecaminoso aroma invadir minhas narinas.
De repente, ela empurrou meu peitoral com suas mãos, tentou afastar seu corpo do meu. Mas, acabaou não conseguindo, apertei ainda mais sua cintura. Soltei um gemido de dor quando a desgraçada mordeu minha língua, e em seguida acertou minhas bolas com seu joelho.
Um urro animalesco de dor escapou de mim.
Cambaleei para trás com minhas mãos apertando minha virilha, mordi meus lábios para conter um grito agonizante. Sem ao menos querer, espremi tanto meus olhos, que lágrimas infelizes começaram a rolar por minha face. A dor grotesca corria por meus testículos, chegando a arrancar meu fôlego.
Quando levei meus olhos para aquela p**a desgraçada esmagadora de ovos, a vi me olhando em puro horror, vendo o que acabou de fazer.
—Você é louca?!
Meu grito ecoou por todo corredor.
—Isso é para você aprender a não chegar perto de mim. —Esbravejou recuperando o fôlego, seu batom vermelho estava completamente borrado em seus lábios. —Seu i****a!
A megera me deu as costas, entrou apressada em sua suite, fechando a porta com toda sua força possível. Consegui ouvindo ela a fechar com chave.
Soltei um gemido de dor, encostando-me em minha porta. Essa maldita vai me pagar caro por isso! p***a! Por que diabos essa mulher é assim?
Puta que pariu! Minhas bolas doíam demais. E tudo por causa dessa v***a de merda. Para piorar a situação, eu ainda estava com o sabor dela em meus lábios. Meu p*u estava me matando de tão pulsante que ele estava. Merda! Bem que eu falei, se nós nos encontrarmos novamente, ela acabaria me rejeitando.
Essa mulher vai acabar me deixando louco! Imaginem só, eu o astro do rock mais desejado do mundo, enlouquecido por uma mulher que nem sequer me deseja?
Olha só meu estado, sentado apenas em uma cueca box contra a porta da minha suite, com as mãos entre as pernas, tentando acalmar a dor que se alastrava por meus testículos. Se eu não fosse tão orgulhoso, nesse exato momento eu estaria me derramando em lágrimas, e não tentando controlar as que caíam. Eu me sentia humilhado e desprezado.
Aquela maldita vai pagar caro por isso, pode apostar.
Ninguém despreza Scott Wild.