Capítulo 67

1001 Words
Síria Síria nunca pensou que pudesse estar tão satisfeita com um homem, Klaus era o primeiro homem que se relacionava após a morte do seu marido e, a cada dia que passava ao seu lado ela se convencia de que era o homem certo para ela. Quando ela acordou já era de noite, Klaus havia acabado com sua energia, passando a mão ao seu lado ela percebe que está vazio, relutante ela se levanta para tomar banho sentindo uma leve ardência entre as pernas, uma lembrança de seu momento íntimo com Klaus. Quando ela desce Klaus estava na cozinha distraído enquanto cozinhava, Síria se aproxima e o abraça por trás, o corpo de Klaus era quente e reconfortante lhe passando segurança e proteção. _Parece que alguém sentiu minha falta - diz se virando e lhe dando um beijo terno na testa. _Acordei sem meu travesseiro gostoso - diz esfregava o rosto no peito de Klaus e inalando seu cheiro masculino que tanto gostava. _Então eu sou apenas um travesseiro! - o sorriso travesso no rosto de Klaus provava que ele tinha entrado na brincadeira. _É claro que você tem várias utilidades. - seus braços envolvem o pescoço de Klaus enquanto na ponta dos pés ela lhe dá um beijo de esquimó, roçando o seu nariz no dele. _Com fome? - perguntar Klaus beijando seu pescoço fazendo Síria se arrepiar com as ações que seus lábios lhe causava. _Com certeza . - diz puxando os cabelos de Klaus o fazendo olha-la - Você está no cardápio? Klaus olha com divertimento e uma sensação gostosa se espalha por seu corpo, sua garota era housada e ele gostava disso. _Se viciou em mim foi? _A muito tempo senhor agente - suas mãos envolvem a nuca de Klaus, e sem aviso sua língua entra em sua boca de forma feroz, as mãos de Klaus se apertam em sua cintura enquanto ele gemia de prazer, Síria chupa sua língua imitando os movimentos que faria se fosse seu pênis em sua boca, fazendo Klaus perder o pouco da razão que lhe restava. Quando suas mãos envolvem o pescoço de Síria, ela se afasta dele fazendo um som molhado ao separar seus lábios. _Não pensou que seria tão fácil, não é mesmo! - ela dá uma piscadinha para ele e se afasta sentando em uma banqueta atrás do balcão - Pôde continuar não vou distrai-lo mais. Klaus a observava com satisfação, "eu criei um mostro", pensa ele sorrindo. Em sua vida ele nunca havia experimentando esse tipo de coisa, e jamais pensou que iria experimentar justamente com uma assassina, uma linda assassina, seus olhos estavam vidrados nas pernas de Síria que estava exposta. _Você é muito malvada - diz enquanto mexia a comida na panela. _Talvez eu te mostre o que é ser malvada mais tarde - Klaus se vira com os olhos em brasa, um arrepio de prazer se espalhando por seu corpo. _Pode ter certeza que vou gostar disso - diz lhe roubando um beijo. Enquanto Klaus terminava o jantar Síria sorria ao saber o quanto era gostosa a presença dele em sua pequena cozinha. Ela havia se privado de muitas coisas ao longo de todos aqueles anos, e agora se sentia pronta para viver novas experiências. O luto excessivo havia a consumido ao longo daqueles anos, e Klaus acabou por ser a cura que ela precisava. Não podia mudar o passado, e sabia com todo o seu coração que se não tivesse feito o que fez, muitas crianças teriam suas vidas arruinadas, por abuso e servidão, mesmo que isso tivesse custado a vida da sua família, o que sempre deixaria um gosto amargo em sua boca, ela faria novamente, acreditava firmemente que as crianças deviam ter sua inocência preservada e não ser objeto nas mãos de homens que não possuem caráter e nem honra ,era para isso que trabalhava, e na maioria das vezes quem contratava seu serviços eram pessoas cujo filho ou outro parente havia sofrido algum tipo de abuso, é claro que ela matava vários tipos de pessoas, mas nenhuma que se pudesse dizer que era inocente, ela também não se iludia se achando uma justiceira, ela não era, era uma assassina mortal e não negaria sua natureza. Síria volta a si com Klaus a chamando, não havia percebido que ficara tanto tempo presa em seus pensamentos. _Desculpe eu ... _Não se preocupe, vamos jantar - diz estendendo sua mão para ela que aceita e o acompanha até a varanda que tinha vista para o mar, dava para ver as ondas se quebrando na areia branca e o som era reconfortante ajudando a clarear a sua mente. _Fiz lasanha e salada - diz puxando a cadeira para ela - Espero que goste. _O cheiro está muito bom. _E sou um ótimo cozinheiro. _E não é só na cozinha que você é bom - diz Síria piscando para ele. _É por que eu sou muito bom - diz convencido. _Você cozinha muito bem, não entendo por que vive de comida instantânea. _É que antes eu não tinha pra quem cozinhar - as bochechas de Klaus coram levemente deixando sua expressão muito fofa. _ E com quem prendeu? _Com minha avó - seus olhos se iluminam ao mencionar a doce senhora que o havia criado - Ela me ensinou muitas coisas, era uma cozinheira de mão cheia e amava cozinhar. Seu tom expressava saudades, a avó de Klaus era a pessoa que ele mais amou em sua vida, e quando ela se foi ele pensou que nunca mais sentiria isso por alguém, até conhecer a mulher a sua frente. _Ela devia ser uma senhora maravilhosa - diz Síria o confortando. _ E era, mas vamos comer - ele serve um pedaço generoso de lasanha e um pouco de salada e quando ela leva a primeira garfada a boca geme em satisfação. _Esta Divina, vai me acostumar m*l assim. _Se for para ver essa expressão de satisfação, eu cozinho com muito prazer - diz se servindo.
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