Você vai assumir!

1282 Words
BARATA NARRANDO. Eu não podia e nem conseguia acreditar nessa p***a , eu to de saco cheio desse muleke se meter nas coisas , principalmente onde ninguém chamou ele pra meter a p***a do bico, e se hoje tivesse dado merda? E se aquele cívil tivesse metido a p***a de uma bala na cara dele, pra ele aprender o que é bom pra tosse? O que eu iria falar pra Luiza? Seu filho se meteu no meio de uma invasão onde não foi chamado e os cara foi e deu um tiro na cara dele? Eu to cansado disso.. Sinceramente! Ele quer o morro? Ele vai ter o morro! Eu cheguei em casa bolado. — Luiza: Barata, o que aconteceu? - Ela me perguntou daquele jeito desesperado dela. — Barata: Cade o Davi? - Eu perguntei sem esticar muito o assunto. — Luiza: Está no quarto, porque? - Ela me perguntou mais uma vez, ela insiste em querer saber. — Barata: Da licença. - Eu falei saindo de perto dela. — Luiza: Que merda está acontecendo ? Eu não respondi ela, eu subi as escadas correndo e bati na porta. — Barata: Abre a porta Davi. — Eu disse dando vários murros na porta. Ele nem se quer respondeu e muito menos abriu a porta. Mas eu sabia que ele tava me ouvindo, e que tava só fingindo que não. Ele muleke me paga mano! Eu já todo bolado não pensei duas vezes e já logo enfiei o pé na porta e ela abriu no meio. O Davi de costas estava, de costas ficou pra mim. Nem fez questão de se mexer ou de falar alguma coisa comigo. Pensa num muleke do c*****o! — Barata: Você não está ouvindo eu te chamar não? - Eu perguntei pra ele já gritando. Tava sem paciência nenhuma. — Davi: Ouvi. — Ele disse bem calmo fumando o beck dele. Dando o mínimo de atenção possível pra mim. Fingindo que eu não era p***a nenhuma. — Barata: Você só pode estar zoando com a minha cara. - Eu disse pra ele já ficando mais sem paciência do que eu já tava. — Davi: Você quer que eu faça o que? Te peço desculpa por impedir um banho de sangue aqui dentro? — Ele disse se virando para mim. — Barata: Escuta aqui, quem manda aqui dentro sou eu, quem decide aqui dentro sou eu. — Davi: Tabom então. — Ele me respondeu e virou de volta pra janela fumando o beck dele. Eu não sei de quem ele puxou esse genio díficil, que gosta de bater de frente com os outros. — Luiza: Que merda está acontecendo aqui? — Ela disse entrando no quarto. — Barata: O seu filho que gosta de dar uma de machão, quase levou um tiro na cara. — Luiza: Você está ficando louco Davi? — Davi: Eu resolvi a p***a do problema, só isso. — Ele gritou nervoso. — Barata: Você fala baixo com a sua mãe, você tá pensando o que? — Eu gritei mais alto que ele e ele ficou quieto. — Barata: Você é o f**a né Davi? O corajoso? Então suave, você quer o morro, ele é seu. — Luiza: O que? Não, você está louco Barata? — Barata: Não se mete, isso é papo de homem. — Barata: E eu vou te dizer mais, você vai segurar seu b.o quando os muleke do Helipa vim cobrar você. — Davi: Nínguem vai cobrar nada não. — Barata: Vai cobrar porque você foi um x9 do c*****o, você vai assumir essa p***a, mais na primeira merda que você fizer, você se prepara. — Davi: Eu não vou fazer merda nenhuma, confia em mim. — Luiza: Barata, pelo amor de De... — Barata: Eu quero ver se você vai homem pra segurar o rojão. — Eu disse e sai do quarto. Eu desci as escadas de casa nervoso, agora eu teria que segurar o problema com a Luiza, fui pra cozinha, peguei um copo de agua e esperei... Consegui ouvir ela descer as escadas correndo. — Luiza: Que merda você tem na cabeça? - Ela me perguntou gritando. Quando não é uma coisa é outra mano, seloko. — Barata: A gente só estávamos adiando algo que é inevitável de acontecer Luiza. - Eu respondi para ela. — Luiza: Ele é uma criança, como você vai jogar uma criança lá, o nosso filho Barata. — Ela gritou chorando. — Barata: Não temos o que fazer, ele colocou a cara dele a tapa Luiza, ele é homem já. - Eu disse para ela, porque realmente era a verdade, ela só precisava querer enxergar isso. — Luiza: Eu não acredito que você fez isso. — Barata: Você acha que eu queria ver o meu filho traficando? Você acha que eu queria ver o meu filho ter a mesma vida que eu tive? Se toca Luiza. — Luiza: Isso se ele sobreviver né? Se ele não for morto ou preso. — Barata: E a escolha dele, ele quer isso pra vida dele. — Luiza: Você vai se arrepender muito de ter feito isso. Eu sai da cozinha deixando ela falar sozinha, eu não tenho cabeça pra isso, não tenho mesmo. Entrei no carro e fui pra boca, vou resolver essa p.orra do Davi logo. Assim que cheguei na boca eu peguei o meu celular e liguei pro Maquinista, porque mesmo depois de tantos anos e mesmo ele largando o comando do Morro pra viver a família dele, ele continuava sendo o meu fiel amigo. ~ Início de ligação. ~ — Maquinista: Fala ai parceiro. — Ele disse atendendo a ligação. — Barata: Suave? — Maquinista: Suave e você? — Barata: Indo... — Maquinista: O que tá pegando? — Barata: É o Davi mano — Maquinista: Chegou a hora né. — Barata: Não tem como esperar mais. — Maquinista: Eu te avisei, tem homem que nasce com o morro no sangue, o Davi sempre teve isso com ele. — Barata: A Luiza não quer aceitar de jeito nenhum. — Maquinista: É assim mesmo, mais ele tem peito Barata, esse muleke é f.oda, você vai ver, ele vai se dar bem. — Barata: Precisa ligar para os irmão, vamos batizar ele. — Maquinista: Vou agilizar isso. — Barata: Valeu mano. — Maquinista: É nois. ~ Fim de ligação. ~ Respirei fundo e fiquei na boca até de noite, até as coisas voltarem ao normal lá em casa vai demorar. Não tenho dúvida disso. A Luiza vai ficar em crise um bom tempo... É uma coisa difícil de aceitar para ela, apesar que era algo inevitável. Quem nasce no morro, realmente tem o morro na veia. Uma hora ou outra a gente ia ter que fazer isso. Quando era quase uma hora da manhã eu resolvi ir embora pra casa, assim que cheguei em casa a luz da piscina estava acesa. Sabia que tinha alguém acordado, e quando cheguei mais perto era o Davi que tava lá, sentado e olhando pro céu. Pensando na vida e provalmente no que ele ia ter que fazer. Eita que o Barata entregou o morro na força do ódio. Será que o Davi vai fazer um bom trabalho? O Barata precisa mesmo se aposentar? Lembrando que para ler esse livro, vocês precisam ler Sobre as Grades 1. Essa segunda temporada promete vários acontecimentos, fiquem ligadinhas aquiiii. Vocês já me seguem no i********:? Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos. Adicionem o meu livro na biblioteca clicando no ❤ e comentem muiiiito para sair o próximo capítulo. 
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