Um grande problema!
1204 Words
DAVI NARRANDO.
O f**a é que o meu pai sabe que nasci pra comandar tudo isso aqui. Isso é nítido, e eu não ia poder negar isso.
E de fato, eu sei de tudo o que acontece aqui dentro, eu presto atenção nos mínimos detalhes de tudo.
Aqui todo mundo me conhece, todo mundo sabe que eu sou o filho do Barata, eu sei de cada canto, de cada viela, tem que cada fio de luz que existe dentro. Estou completamente pronto para dominar essa p***a toda, porque além de ser o filho do Barata, eu tenho experiência, porque nasci e cresci aqui, vendo de perto tudo o que o meu pai fazia.
Eu não sou aberto, sou um homem completamente fechado, não sou de ficar pagando simpatia pra nínguem e o que todas as mulheres sabem, eu não pego mulher aqui de dentro, eu faço o meu na calada e no sigilo. Até porque como eu sempre aprendi, vivendo e aprendendo, quem come quieto, almoça e janta, tá ligado?
Eu gosto que tudo seja exatamente do meu jeito, não aceito erros e muito menos mentiras.
A minha palavra prevalece até o fim.
E eu vou provar pra Dona Luiza e o Seu Barata que eu sou capaz, eu nasci pra isso e que eu vou fazer isso dar certo.
Todos esses dias a minha mãe fica no pé do meu pai, pra ele entregar o comando do morro e a gente ir pra fora do país.
Eu estava tão puto com isso tudo que resolvi ir dar um rolê pela quebrada, quando eu estava chegando perto da boca, os fogos começaram estourar, eu não ia voltar para casa nem f.odendo, eu ia resolver essa p***a junto com os muleke.
— Davi: Quem tá subindo essa p***a? — Eu perguntei pra um vapor que estava na porta da boca.
— Os muleke tá falando que é a civil.
Eu nem respondi, entrei na boca, peguei um arma, coloquei na cintura e desci correndo pra nove.
— Davi: Onde eles estão?
— Gaguinho: Passaram a entrada agora.
O radinho deles começaram a tocar disparadamente, eu pude ouvir de longe o meu pai perguntando de mim.
— Gaguinho: Seu pai tá vindo heim. — Ele disse quando o rádio parou de tocar.
— Davi: Ele vai causar nessa p***a. — Eu falei bolado.
— Gaguinho: Ele não gosta de ver você envolvido nessas coisas parça.
— Davi: Você sabe porque estão invandindo?
— Gaguinho: Os cara tá falando que uma delegada foi sequestrada e eles acham que ela tá aqui.
Foi ai que eu me lembrei, eu vi essa p***a da delegada na televisão, os cara pegou ela saindo de casa, mais aqui dentro ela não tá.
Eu sei onde ela está e eu vou resolver essa p***a.
Foi dito e feito, ele já chegou causando, queria que eu fosse pra casa de qualquer jeito, mais eu não ia, eu ia ajudar nessa p***a.
Ele jogou a chave da moto, eu peguei, subi nela e fui em direção aos civil, eu ia dar a letra pra eles.
Eles estavam na 15 já, eu parei a moto na frente deles.
— Você está ficando louco c*****o? — Um deles gritou colocando a arma na minha cara.
— Davi: Eu sei aonde está quem você quer.
— Vou usar você de recado, você vai morrer pra todo mundo saber que com a gente não se mexe. — Ele disse e engatilhou a arma.
— Davi: E a delegada Moura né?
— Cade ela?
— Davi: Primeiro abaixa a p***a dessa arma e fala direito comigo, não sou nenhum muleke nesse c*****o.
— Vou perguntar pela última vez, cade a delegada Moura?
Eu fiquei olhando fixamente para ele, os olhos dele colado nos meus olhos, uma disputa de ódio.
— Barata: Que p***a você está fazendo Davi? — O meu pai falou atrás de mim apontando a arma pro policial.
De repente todos os muleke do morro cercaram os policiais, é se ali começasse um tiroteio ia ser o maior banho de sangue da historia dessa Morro.
— Davi: Abaixa a arma pai, aqui está tudo resolvido não é? — Eu falei olhando para o policial.
— Abaixem as armas. — Ele disse ordenando para o restante.
Todos abaixaram deles abaixaram as armas, mais o meu pai e os mulekes não.
— Davi: Abaixa a arma pai.
— Barata: Não confio em policia.
— Davi: Abaixa a p***a da arma agora pai. — Eu gritei e ele abaixou e em seguida os muleke também.
— Anda muleke dá o papo, cade ela.
— Davi: Foi os muleke do Helipa, ela está lá.
— Como você sabe disso?
— Davi: Boatos correm c.uzão, bota sua tropa lá que você vai achar ela.
— Eu vou sair daqui suave, com as armas abaixadas, sem humilhação, se eu colar lá e não achar ela, eu volto aqui e te derrubo.
— Davi: Minha palavra não faz curva, cola lá que você vai achar. — Eu disse firme.
Assim foi feito, eles sairam suave do Morro.
— Barata: Você tá louco c*****o? Tá passando a caminhada dos outros pra policia? Você tem noção de quando os cara de lá descobrir que você abriu a boca?
— Davi: E você queria o que, que eles entrassem aqui, exculachasse todo mundo, matasse vários dos nossos por causa de caminhada errada dos outros? Nínguem aqui dentro fez nada de errado para receber tiro de policia, aqui é o certo pelo certo.
— Barata: Eu já falei que isso aqui não é assunto seu, você nem tem que estar se envolvendo c*****o.
— Davi: É assunto meu sim e eu nem estou falando de assumir o morro, estou falando como morador, você acha certo eles entrar aqui e matar um trabalhador? um pai de família que estava na rua curtindo com seu filho? Eu já disse aqui é o certo pelo certo.
Eu nem fiquei pra escutar a resposta dele, subi na moto e fui direto pra casa.
Quando cheguei lá, minha mãe estava na sala com a Helena, com os olhos cheios de lágrimas.
— Luiza: Onde você estava Davi? Você sabe muito bem que quando tem invasão você precisa vim embora pra casa. — Ela disse estérica.
— Davi: Me deixa você também. — Eu disse nervoso subindo pro meu quarto.
Bati a porta, tranquei e peguei o meu back na gaveta.
Acendi ele e me debrucei na janela.
Essa p***a de não mexer com o crime enche o saco, minha mãe é advogada da facção e o meu pai o dono do morro e eles juram que eu não posso seguir esse caminho.
Parec até piada!
O Davi desenrolou a situação heim!
Mais ele é todo marrento, gosta de bater de frente com os outros.
O Barata precisa mesmo se aposentar?
Essa segunda temporada promete vários acontecimentos, fiquem ligadinhas aquiiii.
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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