LEMBRANDO QUE PARA LER ESSE LIVRO, VOCÊS PRECISAM LER O PRIMEIRO LIVRO SOBRE AS GRADES QUE CONTA A HÍSTORIA DO BARATA E DA LUIZA!
BARATA NARRANDO.
— Barata: Eu não posso pegar o morro e jogar na mão de outra pessoa Luiza, eu dediquei a minha vida inteira pra isso aqui.
— Luiza: Você não tem mais 30 anos Barata.
— Barata: Não adianta discutir, você não vai entender mesmo.
— Luiza: Eu te entendo, mais você vai fazer o que? Eu sei que você dedicou a sua vida inteira.
— Barata: Não tem acordo, eu não vou abrir mão do morro, você gostando ou não. — Eu disse e sai do quarto nervoso batendo a porta.
Foram 20 anos de tranquilidade, o morro viveu em paz por 20 anos, eu consegui criar os meus filhos em paz, mesmo a gente tendo boas condições financeiras, eu passei os valores do morro, eu criei eles aqui dentro.
A Helena, parece que vive num conto de fadas, tudo para ela está otimo, ela tem um coração lindo, ela é dedicada nas coisas que faz, ela gosta de ajudar o próximo.
Já o Davi é estourado, ele gosta de mandar nas pessoas, ele se acha no direito de decidir tudo, quando ele tinha por volta de uns 10 anos ele passou a se interessar por coisas do morro, coisa que eu e a Luiza nunca permitimos, por mais que eu tenha me dedicado a minha vida inteira a isso aqui, eu não quero os meus filhos seguindo o mesmo caminho que o meu.
E o Davi bate de frente comigo nisso, com 22 anos ele quer agir como se fosse o dono daqui, mais ele não é.
— Chefe c*****o, cadê você. — Um dos vapores gritou no rádio.
Foi ai que eu sai dos meus pensamentos e ouvi os barulhos dos fogos.
Estavam invandido, só não sei quem.
Parece que tudo precisa acontecer de uma vez só, a minha briga com a Luiza e em seguida uma invasão inesperada.
— Barata: Quem está subindo ? — Eu perguntei no rádio.
— Operação cívil chefe. — Outro deles gritou.
— Barata: Aguenta ai que eu estou chegando.
Eu fui até a cozinha, peguei a chave da moto e gritei a Luiza:
— Barata: LUIZA.
— Luiza: Já escutei os fogos, quem está subindo?
— Barata: Operação cívil, pega as crianças e vai pro cofre. — Eu disse e sai correndo sem ouvir a resposta dela.
Eu subi na moto e fui direto pra boca, eles ainda não tinha passado pela entrada.
— Barata: O que tá pegando? — Eu perguntei assim que entrei na boca.
— Joquinha: A civil tá na entrada chefe, eles quer subir de qualquer jeito, um x9 deles deu o papo dizendo que eles estão atrás de um cativeiro, parece que uma delegada ai foi sequestrada.
— Barata: Que papo torto do c*****o é esse, eles não subiram ainda porque?
— Joquinha: É isso ai chefe, os cara vai subir pra derrubar.
— Barata: Pode deixar subir essa p***a.
Nois saiu da boca, passamos pelas vielas e subimos em cima da laje que dava visão de todo o Morro.
O meu celular não parava de vibrar dentro do meu bolso, eu peguei o celular nervoso no bolso e era Luiza.
~ Início de ligação. ~
— Barata: Luiza você sabe que não tem como ficar atendendo a p***a do celular. — Eu disse atendendo o celular.
— Luiza: Barata é o Davi, ele não está em casa. — Ela disse chorando.
— Barata: Como assim ele não está em casa?
— Luiza: Eu já procurei ele pela casa inteira, ele não está aqui.
— Barata: Ele sabe que quando a merda dos fogos são soltos ele tem que voltar pra casa.
— Luiza: Procura ele Barata, trás ele pra casa.
— Barata: Vou procurar, fica calma. — Eu disse e desliguei o celular.
~ Fim de ligação. ~
Era só o me faltava, o Davi querendo dar uma de héroi uma hora dessa.
— Barata: Alguém viu o Davi por ai? — Eu gritei no rádio.
— Ele tá aqui com nois chefe. — O gaguinho respondeu.
— Barata: Aqui aonde?
— Na nove.
Eu nem respondi mais nada, eu desci da laje, peguei a moto e fui pra nove.
Só pode ser brincadeira um c*****o desse!
Quando eu cheguei lá, ele estava bem de boa, armado no meio dos muleke.
— Barata: Que p***a você tá fazendo c*****o? — Eu já cheguei falando na ignorância.
— Davi: Eu vou ajudar o morro.
— Barata: Não vai ajudar p***a nenhuma, você vai embora pra casa, eu já te falei isso aqui não é vida pra você.
— Davi: Esse morro é meu por direito, eu nasci pra isso.
— Barata: Vai embora daqui agora, a tua mãe está te esperando em casa.
Quando eu terminei de falar os tiros começaram, eles começaram a subir.
Hoje tinha tudo pra dar errado.
— Barata: Joquinha fala comigo, onde eles estão.
— Joquinha: Já subiram mais da metade do Morro chefe, estão chegando na 15 já.
— Barata: Manda os muleke cercar eles pela 17 e pela 23, to descendo.
— Davi: Me deixa ir pai, eu posso ajudar, eu to treinado.
— Barata: Você vai se machucar e eu ainda vou precisar ficar ouvindo merda da sua mãe, pega a moto e volta pra casa. — Eu disse jogando a chave da moto pra ele.
— Davi: Eu vou te provar que eu posso te ajudar.
— Barata: Não faz merda Davi, essa p***a aqui não é brincadeira.
Ele nem se quer me respondeu, ele subiu na moto e saiu feito um louco.
Eu comecei a descer mais o morro, com a arma em punho, os barulhos dos tiros estavam cada vez mais próximo.
A minha mente estava no Davi, se ele realmente tinha ido pra casa.
Quando nois se escondeu atrás do muro da 15 os tiros pararam.
— Barata: O que aconteceu, porque os tiros pararam? — Eu perguntei no rádio.
— Joquinha: Barata, é o Davi, ele está de mãos pra cima falando com a policia....
— Barata: p**a que pariu ....
Nosso Baratinha está de volta genteeeeeeeee.
Ele e a Luiza já inicia brigando, mais me falem vocês acham que a Luiza está certa?
O Barata precisa mesmo se aposentar?
E esse gênio duro do Davi heim.
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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