Capítulo 6.

1134 Words
Um novo dia. Any. Acordo às 5:00 da manhã, me sentindo cansada, pois não consegui dormir bem levanto da minha cama e dobro os lençóis deixo o quarto arrumado e vou tomar um banho, depois do me sentir revigorada visto o meu uniforme uma saia rodada e uma blusa branca de botões por cima um colete, coloco a meia calça em seguida meu sapato preto velho e surrado de tanto usá-lo. Chegando na cozinha, sinto o cheiro de café fresco e com um aroma delicioso, me sento na cadeira da mesa. Mamãe traz as panquecas com mel, como tudo o mais rápido que posso e subo para o quarto, limpo os dentes e pego a blêizer do Daniel. Preciso proteger, como se minha vida dependesse disso, pego minha mochila e vou saindo de casa, sigo para o ponto do ônibus. Depois que sair do ônibus, fui caminhando para terminar o percurso. Passei admirando as árvores verdes grandes e bonitas que se moviam com o vento, sinto a brisa acariciar meu rosto, avisto o portão da escola e de longe vejo as Patricinhas descendo de seus carros, algumas de limusine. Reviro os olhos em frustração e tédio. Aproveito que não estou vendo o grupinho do Daniel, sigo feliz e saltitante, indo em direção ao corredor. Entro na sala e vejo a minha cadeira lá nos fundos, me sento e aguardo a professora entrar. Para minha alegria, hoje é aula da professora Helena. Após o fim da aula, fico imaginando uma forma de devolver o blêizer do Daniel sem que ele me perceba ao que a Eliza vejo ou será o meu fim. Sou tirada dos meus pensamentos com a Isabel me chamando, ela é a única amiga que tenho na escola. - Any já te chamei três vezes e você não ouviu, vai ter um trabalho em duplas e você com certeza vai fazer comigo. - Me desculpe, Isabel, claro que farei com você. Escuto o sinal tocar para o intervalo, saindo para o pátio vou estranhando por está muito calmo, e já fico em alerta. Então vejo a Eliza e as Gêmeas se aproximando, para o meu azar, eu estou com blêizer do Daniel no meu braço, pois eu aproveitei o intervalo para tentar devolver. Eliza: O que você está escondendo, Any? Não me diga que deu para roubar agora. Any: Nada que te interesse, Eliza. Eliza: Então, agora, além de ladra e linguaruda, quem te deu a permissão para me responder, sua c****a? Sinto Eliza segurar nos meus cabelos e levantar a mão para acertar o meu rosto. Fecho os olhos esperando o tapa que não veio, então abro os olhos e vejo o Daniel segurando a mão da Eliza Daniel: O que você pensa que está fazendo, Eliza? Você está Louca? Porrah como você ousar querer tocar no que é meu. Saia daqui ou farei você pagar caro por sua ousadia. Vejo a Eliza e as Gêmeas se afastarem mais antes de mim, lançando um olhar que faz meus ossos gelarem. Daniel: Vai ficar aí parada, bolsista? Venha até o estacionamento e não me faça esperar. Vejo ele se afastando e fico observando suas costas largas. Tentando processar tudo que aconteceu, chacoalhando minha cabeça, espantando esses pensamentos, lembro que continuo com o blêizer. Gemo em frustração. Mesmo sem vontade, vou para o estacionamento e vejo o Daniel encostado na sua Ferrari amarela. Ele está tão bonito e sexy com seu cabelo preto e liso, olhos escuros e intensos, corpo bem definido e atlético que sinto até minha boca seca, uma palpitação no coração e o vento traz o seu cheiro viciante. Então me dou conta de que estou pensando no Daniel e balanço a cabeça em negação. {...} . Preocupação de um pai. Dante. Saindo da minha sala vou passando pelos corredores vendo todos os meus funcionários. Fazendo reverência com a cabeça, chegando no subsolo, onde ficam estacionados os carros. Avisto o meu motorista Júnior, ele está trabalhando comigo há muitos anos. Acenou com a cabeça, o cumprimentando e entro em seguida no carro. Passando pelas ruas, desço o vidro para tomar um pouco de ar e imediatamente sinto o vento acariciar o meu rosto. Chego em casa na esperança de encontrar o Daniel. Quando o meu segurança entra e fala que o carro do Daniel estava sendo seguido, sinto o meu peito acelerar de medo. Não posso perder o meu único filho. Tenho muitos inimigos, pois quando um negócio surge, outros acabam falindo. Daniel tem um ímã natural para atrair problemas, sempre dando um jeito de burlar as regras. Grito para os meus homens da segurança irem atrás do paradeiro do Daniel. Após enviar várias mensagens e fazer ligações, já estava entrando em desespero quando ele atendeu. – Onde diabos você se meteu? Daniel. E não venha com mentiras. – Que palavras calorosas, querido pai. Desde quando é de seu interesse, o meu paradeiro, não tem nenhuma p**a para comer hoje? Ou só fazia isso quando estava casado com a mamãe. Sinto suas palavras cortarem como lâminas afiadas perfurando o meu coração. Mais uma vez, a culpa toma conta de mim e sinto minhas pernas fracas. O Chefe da segurança entra informando que o carro que estava seguindo o Daniel foi abatido, então consigo respirar novamente. Sigo para o meu escritório para revisar alguns documentos e relatórios, um jeito de fazer a noite longa passar mais rápido. Enquanto espero o Daniel chegar em casa. Mexendo em alguns documentos, vejo que esse ano teve uma nova contratação de uma professora. Como é de rotina, eu sempre marco uma reunião com os novos contratados. Ligando para a minha assistente pessoal, peço para que ela marque um horário na minha agenda. Olhando para o meu relógio no braço, vejo que já são 6:00 da manhã. Saiu do escritório e vejo uma cena que me faz ir aos raios da raiva. Daniel chegou tão bêbado que não se aguentava em pé. Vendo essa cena, faz o meu sangue ferver, em seguida faz meu coração se apertar com tristeza e decepção, vendo o tanto que errei na criação do meu filho. Grito em frustração: como você chegar em casa dessa forma, Daniel? – Não grita, coroa, eu já cheguei mostrando as mãos em forma de rendição, vou subir para o meu quarto. – Escuta bem o que vou te falar, Daniel, você vai subir e tomar um banho, não me interessa se está bêbado ou não, vai colocar o uniforme da Escola e vai assistir às aulas, ou você pode ficar em casa e seus cartões serão bloqueados. A escolha é sua. Vejo a tentativa falha de Daniel tentando entrar no elevador. Impaciente com essa cena deplorável, dou ordens para os seguranças o levaram até o quarto. Dalva, leve um remédio para a ressaca do Daniel.
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