Capítulo 41.

858 Words
Dante. Depois de uma noite maravilhosa com a Helena, me despeço dela e chegando próximo ao meu carro sou informado que o Daniel estava desacordado em um hotel, por uso exagerado de bebidas alcoólicas, tenho a sensação que o chão desapareceu nesse momento, sinto lágrimas rolarem pelo meu rosto, o meu coração apertado com medo de perde meu filho, como posso ter falhado tanto. Sem perder tempo, entro no carro e vou para o hotel, o mais rápido possível. Estou tão desorientado que m*l vejo os carros passando na pista, a minha mente só pensa no Daniel. Chegando ao hotel, os socorristas já vinha trazendo o Daniel desacordado em uma maca e o colocaram na ambulância, me segurando no carro para não desabar com essa visão. Sinto o meu coração acelerar e minhas mãos tremerem, corro em sua direção. Grito o seu nome em desespero. O meu menino, tão vulnerável e indefeso, passo as mãos nos cabelos tentando me acalmar, uma tentativa fala, pois sinto o meu peito se dilacerar com essa visão. Em desespero, seguro sua mão e choro com sensação de falha. Olhando para o seu rosto, vejo o menino que segurei nos braços. Ao entrarmos no hospital, os médicos começam o atendimento fazendo procedimentos para limpar o álcool do seu organismo. Após horas de aflição, vejo suas pálpebras se mexendo e vou chamando o seu nome, até que o vejo acordando, um sentimento indescritível de alegria, dor e medo, não posso perder meu filho. Vendo sua vulnerabilidade, sua carência de afeto, a minha vontade era de colocá-lo nos meus braços e nunca mais o soltar. Ficamos abraçados, recuperando o tempo perdido, lágrimas saem dos meus olhos, sentindo o meu filho nos meus braços e uma sensação que não tenho há muito tempo, toco os seus cabelos com ternura, acariciando e beijo sua testa, o vendo chorar em meus braços, colocando a dor que estava dentro dele para fora, preocupado pergunto o que aconteceu para que o deixasse assim. Ouvindo a história de sua boca, fico em choque e irritado, mas nesse momento o Daniel precisa de ajudar e não de um acusado, mas não aprovo suas atitudes e deixo isso claro para ele. E o vejo baixar a cabeça. Dante: - Não há jeito fácil para consertar erros, Daniel, mas com esforço e arrependimento você conseguirá o perdão, dela. Então o vejo chorar, e repetir que não pode perdê-la, e o abraço mais forte. Dante: - Você não está sozinho, Daniel, eu sempre estarei aqui por você. Daniel: - Eu sou r**m, eu sou r**m, papai, eu afasto todo mundo. Segurando o seu rosto, olho dentro de seus olhos e falo. Dante: - Você não é uma pessoa r**m, Daniel, e jovem, o seu erro não pode definir quem você é. Após um tempo, os medicamentos o fazem dormir, ligo para o chefe da segurança e peço para ele investigar aquela mulher do restaurante. Algo me fez lembrar da Mariza e preciso tirar minhas dúvidas, não posso deixar essa história chegar até o Daniel, farei de tudo para protegê-lo. Sou tirado dos meus pensamentos pelo meu celular tocando. Após atender, sou informado de que a mesma mulher estava no hotel onde o Daniel estava, e que, segundo a recepcionista, foi ela quem avisou sobre o jovem desmaiado. Tenho uma equipe excelente, irei recompensá-los, com pagamento extra. Após o médico dar alta ao Daniel, fomos em direção ao meu carro e decidindo fazer um dia só para nós dois, então pergunto. Dante: - Vamos jogar boliche? E o vejo me olhar com espanto, e depois vejo o seu sorriso. Daniel: - Quem perde paga a conta. Olho para ele, divertido, e arqueio. Minhas sobrancelhas, e bom que tenha dinheiro, garoto. Daniel: - Não sei onde está minha carteira, deve ter ficado no hotel. Dante: - Não se preocupe, os nossos seguranças já resolveram tudo no hotel. Agora vamos entrar no carro, você está com uma cara péssima. Após entrarmos no carro, fico olhando para ele, sorrio de felicidade e falo para mim mesmo. Meu filho voltou. Ao chegarmos ou ticboliche, levo para a área do restaurante e o deixo escolher o lanche, comemos alguns fast-food. Em seguida, fomos para a pista de boliche e o Daniel estava perdendo todas, rindo da sua derrota, comemoro minha vitória. Após um longo dia, vamos para casa, que dessa vez posso chamar de lar, porque agora tem união. Assim que descemos do carro, a Dalva vem em direção ao Daniel, e a vejo enchê-lo de beijos e abraços. Isso faz meu coração de pai se alegrar. Ao entrarmos, fomos andando até a sala, e na mesma hora, o Daniel para no canto e os seus amigos vêm o receber. Sorrio e saio dando privacidade para eles, preciso descobrir mais sobre essa mulher misteriosa. Indo em direção ao meu escritório sento na minha cadeira e ligo o notebook e vejo o vídeo do Hotel, fico o analisando para encontrar alguma pista, que possa ajudar na investigação, incrédulo ao ver como essa mulher se parece com a Mariza. Mais e impossível que ela esteja viva. Passo as mãos no cabelo em frustração.
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