Capítulo 18.

1568 Words
Taylor. Ao sair pela, janela fico em cima do telhado olhando para baixo, xingo c*****o e muito alto, me lembrando da árvore que fica próximo à área de trás da casa, vou com muita cautela até lá, pois se eu cair daqui, já era para mim, eu sou muito novo para morrer, escapei do Marconi para cair do telhado, acabo rindo da situação, após chegar na parte de trás da casa olho para árvore e vejo que ela aguentará o meu peso, então com um salto certeiro consigo me segurar nos galhos da árvore e nessa hora agradeço por cada treino de crossfit, assim que consigo descer vou saindo silenciosamente pelos fundos da casa e acabo batendo em uma garota de cabelos curtinhos que batia na nuca, com pele branca olhos escuros. Lua: - Sabe, cara, se essa moda de pular janelas pegar, fica tranquilo, eu não vir nada. Após agradecer e perguntar o seu nome, descobri que ela era a Lua, filha da Geórgia, então, sem perdas de tempo, saí da casa e vou em direção ao meu carro, abri a porta, coloco os lençóis da cama da Isabel no banco do passageiro e sigo em direção à minha casa. Vou passando pelas ruas sentindo o vento suave, e acabo me lembrando da Isabel, e riu feito um bobo, após algumas horas de viagem chego no Greenwich Village, vou passando por algumas casas até avista a minha, e assim que chego ver que o carro do meu pai está na garagem, e já me sobe um frio na barriga, a nossa relação não é boa ele é hostil e agressivo. A única que consegue acalmar ele é a minha mãe, quando ela não está, eu evito que ele me veja. Reunindo coragem, saio do carro, vou indo em direção à porta e assim que abro, vejo a governanta fazendo sinal de negativo para mim. Esse foi o sinal que a gente combinou caso só esteja o meu pai em casa. Tentando passar despercebida, vou indo em direção às escadas, para o meu desprazer. Assim que coloco o primeiro pé nos degraus, sinto um soco vindo em direção à minha boca. Sem chances de defesa, acabo caindo no chão, gemendo de dor pelo golpe sofrido. Ricardo: - Quem você pensa que é para tentar se esconder de mim, Taylor? Você passou a noite fora e ainda tirou um B-em Russo. Você acha que criei você para ser burro? Responde, seu desgraçado. Permaneço calado, pois sei que não terei chances de escapar de sua fúria, em seguida cinto os seus chutes e socos atingindo todas as partes do meu corpo, tentando me defender fico em posição fetal para que os golpes não sejam mais brutais, após horas de agressões vejo, minha mãe chegando desesperada e chorando muito. Então falo: Taylor: - Não chora, mãe, eu vou ficar bem, só me ajudar a subir para meu quarto. Sabrina: - Me perdoe, meu filho, por não estar aqui para te defender. O seu pai é muito temperamental, mas ele não faz isso por m*l. Taylor: - Engraçado que, mesmo após ter me agredido como se eu fosse um nada para ele, Sra. Ainda fique do lado dele. Falo me sentando, sentindo dores nas minhas costelas e com as palmas das mãos passo limpando o sangue que escorre da minha boca, então, sem falar mais nada, com muita dificuldade, subo em direção ao meu quarto, sem aceitar ajuda de ninguém. Entrando no quarto sigo em direção ao banheiro e vou tentando retirar as minhas roupas, após ter tirado todas me olho no espelho e vejo todas as marcas roxas que ele me deixou, então vou para o box ligo a água fria e deixo ela aliviar as dores, depois vou em direção ao meu closet tiro uma garrafa do meu estoque particular de whisky e bebo sentindo o ardo do álcool proporcionando um alívio temporário, me sento no chão do quarto e fico sentindo o peso dos acontecimentos virem sobre mim. Então escuto batidas e então grito em frustração. Taylor: - Me deixem em paz, p***a. Em um acesso de raiva, me levanto e quebro. O que vejo pela frente é que, ao acertar o espelho do quarto cinto, ele quebrar em minhas mãos é o sangue escorrer. Então, vou para o banheiro e faço um curativo e volto a beber o meu whisky. {...} Daniel Após sair do quarto do Marconi vou em direção a onde a Any está, ao entrar fico parado no lugar, Any estava apenas com a coberta cobrindo da cintura para baixo, com seus s***s redondinhos e firmes expostos, mordo os lábios com aquela visão, e vontade de colocá-los na boca e sugá-lo ouvindo os seus gemidos, sinto o meu pênis ganhar vida xingo c*****o, não é hora para isso Daniel, balanço a cabeça tentando afastar esses pensamentos. Daniel: - Any, acorde nos precisarmos sair daqui, antes que a confusão chegue até nós. Any: - Só mais um pouquinho mãe, eu já vou descer. Segurando a risada falo: Daniel: - Onde você acha que está, garota? Vamos, Any, se você não levantar, eu juro que irei me deitar, mas não será para dormir.Então em um passe de mágica ela abre os olhos e percebo suas bochechas corarem, em seguida vejo os seus olhos irem em direção aos seus s***s expostos ela grita e os tampa com as mãos. Daniel: - Agora é tarde para isso, você não acha? Ainda consigo sentir o seu gosto nos meus dedos. Any: - Saiu daqui Daniel, tudo isso é culpa sua, e pare de olhar para os meus s***s, os meus olhos são mais em cima. Seu Tarado. Sem me conter acabo caindo na gargalhada e Any furiosa começa a jogar os travesseiros em mim, quando não havia mais para jogar ela se levanta e vai pegar uma garrafa de água que estava em cima de uma mesinha próximo à cama, e na mesma hora paro de rir, pois ela estava totalmente nua e agora eu conseguia ver melhor cada pedacinho de sua pele. Fico hipnotizado, então escuto os seus choros e falo: Daniel: - Any, não precisa chorar, eu nem vir nada, não chorar por favor. Mais não temos tempo a perde, então vá se vestir o seu vestido está em cima da poltrona. Any: - Você é um péssimo mentiroso, Daniel eu nunca mais quero chegar perto de você ou de seus amigos, olhar o que aconteceu comigo. Viro de costas para lhe dar privacidade ouvindo os seus choros doloridos e cheios de ressentimentos que fizeram o meu coração se apertar em angústia. Então falo: Daniel: -Por favor, Any pare de chorar. Mas não fui eu que dei a bebida a você, não pode me culpar por algo que não fiz. Any: - Já estou pronta, pode se vira agora. Daniel: - Posso chegar perto sem que você me bata ou jogue algo em mim? Any: - Sim, você pode. Com sua permissão dada, me aproximo lentamente dela e toco no seu rosto, limpando suas lágrimas, e segurando a sua mão, levo em direção aos fundos da casa para podermos sair. Quando estávamos perto de sair, escuto. Lua: sabe, cara, estou muito chateada por não ser convidada para a festinha de vocês. Ah, se tiver mais alguém escondido, é bom sair logo, antes que a Dona Geórgia apareça. Daniel: - Quem é você, garota? Lua: - Alguém que não viu nada, e que vai cuidar da sua própria vida. Daniel: Gostei de você, garota, na próxima te chamo. Falo piscando o olho e saindo em direção ao meu carro. Ao chegarmos lá, abro a porta para Any, que não me olha nos olhos, isso já estava me incomodando. Ela entra e vai calada durante o caminho inteiro, então pigarreio tentando chamar sua atenção, mas ela virará o rosto para o vidro do carro e fecha os olhos. Eu não vou ficar atrás de atenção dela, ah, não vou mesmo. Me sentindo irritado por seu silêncio sigo em direção à sua casa, e desgraçada saiu do carro sem nem olhar na minha cara nem um obrigado, nunca fui tão usado assim, balanço a cabeça e sorriu, mais não um sorriso bom, a vingança vira Any. Furioso, saiu de lá em velocidade máxima entrando na pista sentindo a adrenalina pulsar nas minhas veias, ao chegar em casa entro na garagem e guardo o carro, assim que entro escuto a voz do meu pai. Dante: - Onde você estava, Daniel? Isso são horas de chegar? Pelo menos não está caindo de bêbado como dá outra vez. Daniel: - Olá, papai não estou para brigas hoje, eu estava na casa do Marconi e acabei dormindo por lá. Dante: - Daniel, uma hora você terá que me perdoar, você não sabe o arrependimento que sinto, mas até quando você usará os meus erros para justificar os seus? Seja melhor do que eu, meu filho. Sem esperar as minhas respostas o meu pai se vira e saí, involuntariamente sinto lágrimas escorrem dos meus olhos molhando o meu rosto, vou caminhando em direção ao elevador pensando em suas palavras, sinceras que me fizeram me sentir uma péssima pessoa, chegando no meu quarto, tiro minhas roupas e tomo um banho deixando a água lavar o meu corpo e levar as minhas lágrimas, sentindo a dor e a sensação de falha me cobrindo em uma bolha de sufocamento.
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