Ana lú

1341 Words
A hora do intervalo , a tediosa hora do intervalo chegou. Ficamos eu e Marcelo na mesa ouvindo murmurinhos das pessoas e elas nem se quer disfarçavam , olhavam e acusavam pelo olhar. Era tão m*l aquele ambiente que, tive que sair do pátio, para evitar estresse. Fui em direção a biblioteca e ... - Cara ... o que tá acontecendo? - Marcelo perguntou. - Não aguento mais , vê pessoas falando sobre mim. Ele apenas fez que sim , e me seguiu ate a biblioteca. Sentei em um das cadeiras... Marcelo novamente começou a fazer questionamento que não queria responder. Mas de uma vez por todas teria que fazer ele cala a boca pelo menos uma vez na vida. Contei que tinha batido em Bernardo e que não havia me arrependido. Contei o motivo e como ele se portou diante de Scarllet. Tudo parecia sair da minha boca como palavras vomitadas e... por fim falei sobre minha mãe, exceto a parte em que sair de noite para me encontrar com Scarllet. - Nossa .... – foi a única palavra que saiu da sua boca ao me ouvi atentamente cada coisa que falava. Me sentir tão aliviado por te dito a ele. Por não carregar todo aquele fardo nas costas. Marcelo falou que iria ficar tudo bem. Tenho quase certeza que não vai. Não na minha casa. Tenho medo do que pode acontecer comigo. Confesso que estou mudado , mas minha mãe tem que entender que as pessoas mudam , não pode se vive na mesma coisa sempre. Ela me tratar como se fosse um bebê, gostava disso , mas agora estou querendo ser um adolescente normal sem que ela entre na minha vida e tente me dá sermão até pelo que deixo fazer. Aprendi isso com Scarllet , ela já viveu várias coisas que nem sonho um dia fazer. Falar em Scarllet ela não veio hoje. Fiquei preocupado , mandei mensagem, porém me lembrei que ela estava sem o celular esses dias, desde quando aconteceu a festa. Espero que fique tudo bem com ela. Começo a pensar sobre a mãe dela ter descobridor assim como a minha , que ela saiu à noite para se encontrar comigo. Ou até por esse motivo a mãe da mesma já mandou logo ela para casa do pai, adiantando sua viagem. Isso me fez ficar nervoso ... mas pela promessa que fiz a mesma ... e não iria poder cumprir ... - Cara , você tá me ouvindo ? – Marcelo perguntou. Eu apenas fiz que sim, mas estava mesmo era flutuando nos meus pensamentos, além do mais estou em um mundo paralelo entre eu , minha mente e meus problemas. Problemas estes que não são tão graves , porém trabalhosos de lidar . Se todos eles fossem uma conta seria bem menos complicado pra mim. O sinal tocou , todos voltaram para sala , mas eu só queria mesmo era ficar ali na biblioteca com os meus perturbados pensamentos, mas isso não seria possível. Além de não querer ir para sala teria que ouvi e vê as pessoas falando de mim como se fosse um criminoso que cometeu os piores dos crimes, e deveria se exilado por tudo e todos. Cheguei na sala e mais uma vez fui alvo de fofocas. Ainda bem que Bernardo não veio hoje. Seria bem pior se ele tivesse vindo. Piadas diretas irão me deixa m*l. [...] - Pierre ? – alguém bate na porta do meu quarto. Queria pode esta dormindo e depois da a desculpa. Mas não seria legal fazer uma coisa do tipo. Me levantei e fui ate a porta. Abrir a mesma e vejo ... - O que você quer Giovanna ? – falo em um tom de voz chateado, não é por menos já que novamente minha querida irmã fez questão de me fazer perder o apetite com perguntas e conclusões precipitadas. - nem mereço você assim – disse revirando os olhos logo em seguida. – mas vim pra dizer que tem uma garota ai , te chamando. Uma só coisa veio a minha mente , era scarllet. Sair do meu quarto apressado e fui ate a sala de visitas e me deparo com ... - Ana lú – falo surpreso. Ela apenas dá os ombros e dá um sorrisinho amargo. Não sabia o certo o que tinha feito a mesma ter vindo ate a minha casa , mas pela sua cara não era coisa boa. Minha irmã ficou na sala o que fez Ana lú... - Por favor ... dá pra nós dá licença , conversa particular – falou e minha irmã logo em seguida saiu da sala falando alguma coisa que não dava pra entender direito. Ela voltou a olhar pra mim que agora me encontrava no sofá. - Então... – questionei. - Então quer dizer que você gosta de mim. – afirmou rapidamente. Não sabia o que responder, apenas fiquei sem reação. – naquele dia ... quer dizer ontem ... você falou sobre “ Bernardo ter ficado com alguém que ele sabia que você gostava”, isso me leva a conclusão que você viu no dia que eu e ele nós beijamos no baile. Não acho que foi necessário você ter batido nele por isso. Como se fosse um comando abrir um sorriso enorme. - Você acha mesmo que eu iria bate nele por sua causar? – questionei a mesma sorrindo. Deu pra vê seu jeito desconfortável. Como ela tem coragem de ter vindo até a minha casa para defender Bernardo que estava praticamente todo errado em toda a história, desde ele ter trocado seus verdadeiros amigos por um grupo de m***a. - Acho. Ele mesmo falou isso – a voz da mesma ecoou na minha cabeça que ainda tentava absorve-las. Não estava acreditando no que acabo de ouvir. - Então né. Acho que não vou mudar sua opinião. Mas ele não sabe de nada. Nós nem somos mais amigos , então ele não sabe se gosto ou não de você. Certo? - questionei mais uma vez. Ela apenas afirmou e olhou para o chão. - Mas ... parece que você gosta pelo jeito que me olhar – falou ainda de cabeça baixa. Naquela hora tive que me segura para não dá uma gargalhada, tudo isso parecia uma piada, será possível que ela também me observava ? Ah claro que não. - E qual e o jeito que eu te olho ? – perguntei. - E não sei explicar ... você ficava olhando pra mim no começo do ano e ... eu .. achei que Bernardo pudesse está certo. – falou e olhou pra mim. - Eu era um trouxa no começo do ano , que tinha um amor platônico por uma garota que me esnobou uma vez – falei e sorrir. - Eu ...eu nunca te ... - Ah me poupe né , você nunca me notou naquela sala e no dia me nota e pra dizer “sair do meio”, posso dizer o que achei ? – perguntei. E ela fez que sim. – achei você bem m*l-educada , ai meu encanto por você acabou , vi que só era meiga e doce com quem você queria. A mesma se levantou e ... - Eu Não vou ficar aqui ouvindo coisas vindas de você. Além do mais você não me conhece. Isso tudo que você falou foi um desaforo. – praticamente ela gritou e saiu andando. – Nunca me interessaria por você. Aquelas palavras foram as ultimas coisas que ouvi. Tudo parecia rodar e ... eu por fim cair na real do que tinha acabado de acontecer. Ana lú já havia saído ouvi o barulho da porta. Isso me deixou com muita raiva. E eu seguir rumo a porta da frente. - Foi um erro ter gostado de você um dia – falei alto e a mesma olhou pra mim e estirou o dedo do meio. – Olha, pra uma menina recatada, você tá bem rebelde – falei isso só pra deixa com mais raiva.
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