Acordei atrasado . Nunca tinha me acontecido isso , logo eu , que sempre fui pontual ao extremo, chegar no segundo horário de aula . Não consigo aceitar isso. Não mesmo , está fora de cogitação dormi demais e perde a hora.
- Filho isso acontece – minha mãe falou com um sorriso meigo , enquanto colocava a salada de frutas na mesa.
- Não mãe... comigo não pode acontece – digo e olho para a mesma que logo sorrir .
Giovana como sempre acordou atrasada , logo quando me vê, um sorrisinho de deboche surgiu em seus lábios, vermelhos .
- Você por aqui – fala irônica.
- Eu moro aqui , ou você esqueceu? – digo o mais irônico possível.
- Você não tem senso de humor – revirou os olhos .
- pois é – falo não dando a mínima para a mesma .
- dá pra vocês dois comerem, sem se alfinetarem – a voz na minha mãe ecoa nos meus ouvidos .
Diferente da minha mãe , Giovana não era nada amável, meiga e doce. Era exatamente o aposto.
- liguei para o seu amigo ontem – Giovana falou baixo , e olhou para mim .
- Como você consegui o número dele ? – questionei.
Ela me olhou e sorriu meio sem jeito. Queria sabe exatamente o que se passava pela cabeça de Giovana nesse mesmo instante o qual ela parou e pensou um pouco no que deveria ou não falar.
- Agenda telefônica – falou rapidamente. Mas dessa vez ela não me olhou o que foi muito suspeito ao ponto de me questionar se teria acontecido algo o qual eu não poderia sabe , ou até mesmo em que ponto uma simples ligação telefônica, teria se transformado em uma conversa pra lá de agradável. De uma coisa tinha certeza , que aconteceu algo que não sabia nessa história. E que Marcelo estava escondendo de mim , tanto quanto Giovana.
- porque você ligou para ele ? – perguntei , enquanto arrumava meu cabelo com os dedos.
- Eu queria sabe onde você estava, ué – falou de uma forma estranha.
Olhei para a mesma , que estava passando batom e se olhavam no seu mine espelho o qual ela levava para todo canto.
- Mas ... você sabia que ... eu estava em casa – dei minha explicação.
Giovana ficou surpresa. Pensou que não iria falar aquilo.
- ou você queria sabe ... o número do Marcelo – digo sorrindo .
A mesma ficou seria e só faltou bate em mim. Seu olhar era fuzilador .
- Tá louco ... ? Eu só liguei porque queria sabe onde você estava , aliás seu amigo não faz o meu tipo – sorriu meio sem graça.
Sei muito bem que Giovana está mentindo. Vejo pelo jeito o qual ela fala.
Será que Giovana gostar de Marcelo ?
[...]
Cheguei no Colégio antes mesmo de tocar para o segundo horário. Fiquei esperando ...
Depois de alguns minutos alguém se aproxima de mim, e não percebo pois estou escutando musica, era o porteiro.
- Pierre Tompson você por aqui, nesse horário. – falou surpreso.
- meu despertador não tocou – me justifico.
Fique conversando com o porteiro durante o tempo o qual esperava o horário . José Antônio era o porteiro dessa escola desde de seus 23 anos , foi o seu primeiro emprego e o único, até hoje ele não pensa em sair do Colégio dito ele “já me acostumei com todos os alunos e com os horários, acho que isso já faz parte da minha vida”.
O segundo horário tocou e eu me despedir do porteiro.
Quando estava quase subindo as escadas...
- Pierre ? – uma voz feminina me chama , até então desconhecida por mim , olho para trás ...
- Eh oi ... – engulo a seco após falar.
- olha vou ser bem direta , fui obrigada a fazer o trabalho com você, então vai ser o seguinte , você faz o trabalho e coloca meu nome, rápido, prático e simples – Scarllet falou , de primeira não estava acreditando no que acabará de ouvi, aquilo saiu como insulto. – Sei muito bem que você é um nerd então não fará a mínima diferença se eu opinar em algo .
Minha cabeça está explodindo de conclusões, não poderia deixa ela me chama de nerd... não mesmo. Scarllet deve está me insultando de todas as formas e logo depois do seu sorriso de deboche , não poderia deixa-la dizer aquilo .
- você vai fazer o trabalho comigo sim – falei e deixei a mesma boquiaberta.
Não queria mais sabe sobre essa história, não mais . Ou seja deixei ela sozinha na escada .