capítulo 1 ***desilusão***

2948 Words
narração da Emily Ligonier - Pennsylvania - Estados Unidos 2019 lindo e agradável dia mais só se for em relação ao tempo, sabe hoje era para ser o dia mais feliz da minha vida e estava sendo até a minha mãe abrir a porta da limousine branca que eu estava sentada comigo vestida com o meu vestido branco de casamento dos meus sonhos desde garotinha, e além de um penteado e uma make incrível mais nada tão chamativo. eu estava linda e pronta para esse grande e diga-se de passagem inesquecível dia. e ao ver a minha mãe entrando e se sentando na limousine eu fiquei meio sem entender pois eu achei que seria o meu pai vindo me buscar para me levar ao altar. mais eu ignoro esse aperto no peito e olhando para o rosto da minha mãe eu vejo o olhar triste que ela lançava para mim, sabe como se ela fosse chorar a qualquer momento mais só não fazia por que de alguma forma ela precisava ser forte por mim. e a minha mãe não falou nada nos próximos sei lá quantos segundos, sabe eu estava ansiosa para esse dia pois eu sonho em me casar desde menina e eu me esforcei para que esse dia saísse perfeito. e desde a decoração, música, bebidas, bufe e claro a igreja, as nossas roupas e a lua de mel em Paris. sim eu sei que é clichê mais eu queria a tão famosa cidade luz, dos perfumes e do amor para passar a minha lua de mel. e também nada melhor do que conhecer a cidade do amor do que com o meu amor. (/há que ingênua, burra e trouxa eu fui/) e não conseguindo mais segurar a minha ansiedade eu fui logo bombardeando a minha mãe com as mais diversas perguntas. Emily- mãe está tudo bem? Emily- o que a senhora faz aqui? Emily- era para o papai vir me buscar, eu já me atrasei demais para o esperado de uma noiva. (/eu falo e dou um sorizinho fraco/) Emily- cadê o papai? Emily- o que está acontecendo mãe?, me fala. eu vou exclamando e nessa última pergunta eu já estava desesperada. sabe eu não sou muito boa em relação a ansiedade, eu tento e tenho melhorado mais ainda é muito difícil para mim e o que a minha mãe me falou a seguir não me ajudou em nada, talvez só tenha piorado. a minha mãe deu um suspiro pesado e depois ela diz. Mary Anne- filha se acalma ok, você tem que ser forte. (/sabe a minha mãe sempre me dizia isso, me dizia *filha você precisa ser forte, precisa ser mais forte*/) e ainda com um olhar triste a minha mãe ainda tenta prosseguir falando. Mary Anne- filha o Liam ele.... a minha mãe volta a se pronunciar e quando a minha mãe fala o nome do meu noivo ai eu desato em falar e eu a pergunto comigo me sentindo exasperada. Emily- ai meu Deus o que aconteceu?, ele está bem mãe? Emily- o Liam está bem né? eu falo perguntando e a preocupação era nítida na minha voz. e quando a minha mãe me conta o que havia acontecido foi aí que o meu mundo caiu. Mary Anne- filha ele...... ele desistiu. Mary Anne- o Liam desistiu do casamento e o seu pai e o seu irmão estão lá confrontando ele. a minha mãe fala e eu só sinto uma onda de dor vindo. e era uma dor tão, mais tão grande que era como se o meu coração tivesse sido arrancado do peito e sido esmagado de uma vez só. se forma um nó na minha garganta e eu também não conseguia respirar direito, eu tentava mais não conseguia. e a minha mãe vendo o meu estado ela pediu para Abby minha irmã caçula ir buscar água para eu poder tomar o remédio que eu não tomava fazia tempo, eu só o tomava em casos de muita necessidade e essa com certeza era uma dessas situações. eu estava arrasada, destruída por dentro e o meu coração estava destrosado. sabe eu e o Liam nós estávamos juntos há 3 quase 4 anos, sem contar que nós nos conhecemos desde a nossa adolescência, ou seja ao total foram 9 anos. e com o pedido da minha mãe a minha irmã rapidamente saiu às pressas em busca de água enquanto eu chorava copiosamente com a minha mãe me abraçando e também tentando me acalmar. Emily- não mãe, não, não, não. (/choro/) Emily- não pode ser, é um pesadelo. (/mais choro/) Emily- é um pesadelo, ele me ama. (/choro/) Emily- o Liam me ama. sabe a essa altura eu estava com a maquiagem toda borrada por causa do choro. e eu também estava desesperada então a minha mãe desfaz o abraço e segurando com as suas duas mãos o meu rosto e também me olhando bem a minha mãe diz. Mary Anne- filha quem ama não abandona, quem ama não faz o que ele fez e nem dá uma justificativa para tudo isso. Mary Anne- quem ama cuida e protege, e se o Liam realmente te amasse ele pelo menos te daria uma justificativa e não faria o que fez. a minha mãe fala de forma firme e com essa última fala da minha mãe a minha irmã que tinha retornado com a água ela não evitou o seu comentário. Abby- ele saiu fugido para não apanha do papai. Abby fala e com isso a nossa mãe a repreende chamando o seu nome num tom sério. Mary Anne- Abby! a minha mãe fala e a minha irmã rebate comentando. Abby- mais é verdade. Abby afirma e com essa a minha mãe que procurava o remédio na sua bolsa de mão ela se pronuncia novamente. Mary Anne- isso é por que eu não o achei ainda...... Mary Anne- o pai e o irmão de vocês que foram atrás dele depois que ele disse para a igreja inteira que não haveria mais casamento. Mary Anne- e o pai de vocês também pediu para eu vim ver como a Emily estava. Mary Anne- mais deixa eu ver ele na minha frente que ele vai levar a surra que ele não levou quando criança, achei. a minha mãe fala a palavra *achei* em relação ao remédio e ela também já acrescenta falando. Mary Anne- e se ele traiu a sua irmã, se tiver outra mulher na parada..... a minha irmã corta a nossa mãe com ela dizendo. Abby- só pode. Abby fala e a nossa mãe volta a falar com ela entregando o comprimido do remédio para mim. Mary Anne- ah mais eu vou arrancar as bolas daquele filho da...... a minha irmã corta a nossa mãe mais uma vez com ela meio que a repreendendo. Abby- mãe! Abby fala firmimente. e enquanto elas falam eu saio do meu estado de choque e paralisia quando eu vejo o Liam correndo para a moto de Breno o seu melhor amigo, e que provavelmente também lhe deu a chave da moto. e pelo que parece o Liam veio pela lateral da igreja. e é nessa hora que eu crio um pouco coragem e ignorando o remédio e a minha mãe, e também empurrando a minha irmã para o lado para eu poder descer da limousine eu desço da limousine. e eu tiro os saltos e segurando o vestido eu corro até o Liam antes que ele chegue até a moto. a minha mãe e irmã me chamam gritando o meu nome mais eu simplesmente as ignoro e sigo até o Liam que parou em frente a moto. e Liam para em frente a moto e depois ele olha na minha direção por causa dos gritos da minha mãe e irmã vindo em minha direção. e quando Liam olhou para mim eu congelei na hora pois eu não consegui dar um passo sequer, e muito menos falar. parece que a coragem que eu reuni para vir até aqui não foi o suficiente para continuar. o Liam está em frente da moto e a uns 5 ou 7 metros de mim e eu dele, e o Liam está sem o paletó do terno. e o Liam também está sem a gravata e com o colete todo aberto, e a sua camisa social branca está com os 3 primeiros botões aberto e também com algumas gotas de sangue manchadas nelas devido ao canto esquerdo da sua boca cortado e ainda meio que sangrando um pouco. o seu rosto também tinha umas marcas que claramente queria dizer que o Liam levou uns fortes socos, e os seus cabelos loiros estavam levemente bagunçados provavelmente devido a corrida. e Liam e eu ficamos nos encarando em silêncio até eu poder ouvir os gritos da minha irmã mais próximo à nós. e quando isso acontece foi nessa hora que o Liam subiu na moto e a ligou, e antes de ir o Liam apenas disse. Liam- desculpa. Liam fala simplesmente isso e ele parecia bem desanimado e até triste. e depois o Liam se foi e eu o acompanhei com os meus olhos até ele sumir das minhas vistas. a minha irmã chega em mim e ela já me abraça me virando para a nossa mãe que estava vindo um pouco mais atrás e devagar por causa dos soltos. e quando eu sou virada para a minha mãe que também é a mesma direção da entrada da igreja é nessa hora que eu vejo o meu pai saindo da igreja e vindo em nossa direção. e uns segundos depois os convidados começam a sair logo atrás dele, então eu volto a chorar copiosamente comigo vendo os convidados indo embora e comigo também me dando real conta que não era pesadelo ou brincadeira de mau gosto ou primeiro de Abril. o meu pai chega até mim e a minha irmã se afasta para o nosso pai me abraçar. e entre choro, soluços e mais choro eu só me dou real conta quando o meu pai desfaz o abraça e pede para eu entrar no carro. e eu entro no carro e depois o meu pai dá a volta e entra no lado do motorista, a minha mãe entra no lado do passageiro e a minha irmã entra ao meu lado no banco de trás do carro. a minha irmã também me dá o remédio e a água então eu tomo o remédio e depois eu bebo um pouco da água. e o meu pai liga o carro e voltamos para casa, mais no meio do caminho o meu pai dá um forte soco no volante do carro com ele super irritado. e quando o meu pai soca o volante do carro a minha mãe volta a sua atenção de mim para ele, e o olhando a minha mãe diz com ela levemente brava. Mary Anne- Mark meu amor eu sei que você está irritado, eu também estou mais você não vai querer provocar um acidente. May Anne- então trate de tentar se acalmar. a minha mãe fala e o meu pai apenas responde com ele ainda olhando para a rua e também ainda irritado. Mary- irritado? o meu pai fala descrente. Mark- eu estou furioso, eu deveria ter matado aquele moleque e não só ter dado alguns socos. Mark- e alguns socos por que me seguraram por que se não...... a minha mãe o corta com ela falando até meio aliviada. Mary Anne- ainda bem!, imagina parar na cadeia por causa daquele..... o meu pai acaba a cortando quando ele se pronuncia novamente, e com ele olhando pelo espelho retrovisor e se direcionando a mim. Mark- você está se sentindo bem abelhinha? o meu pai me pergunta. sabe o meu pai quase sempre ele me chamava desse jeito e eu sempre gostei pois eu sei que ele fala com amor e carinho. e eu também sei que a sua preocupação é verdadeira já que durante uma dessas crises eu fui parar no hospital por eu não conseguir respirar, inclusive foi a partir daí que eu comecei a tomar esse remédio quando eu tenho essas crises. e em relação a pergunta do meu pai eu afirmo que sim com a cabeça, e eu também digo. Emily- sim, o remédio está fazendo efeito e eu estou ficando com sono. Emily- mais eu vou ficar bem. eu falo sem ânimo nenhum e também com a voz meio triste, e o meu pai me responde. Mark- mais é claro que vai, a minha abelhinha é forte. sabe o meu pai me dizia às vezes que eu era forte, que eu era muito forte e em todas as outras vezes que ele me disse isso eu sorria e me sentia feliz, mais não dessa vez. e com essa fala do meu pai eu simplesmente lhe dou um sorriso triste e eu também penso comigo mesmo. *será que eu serei capaz de superar tudo isso?, de ser forte como ele acha que eu sou?* e pensamento comigo mesma eu chego a uma conclusão antes de eu me entregar ao sono, e essa conclusão é..... *não*, dessa vez eu não seria capaz de colar os caquinhos do meu coração mais eu tentaria seguir com a minha vida por que o tempo nunca para. e sendo assim eu adormeço, eu me deixo ser vencida pelo sono. ********************************************** eu acordo com o meu celular tocando e eu nem tenho noção de quanto tempo eu dormir. então eu me levanto da cama e vou para o banheiro do meu quarto. e eu faço a minha higiene pessoal e depois eu tomo um relaxante banho de banheira. e uns 20 minutos depois eu tomo uma ducha para tirar o sabão do meu corpo. e ao sair do banheiro e voltar para o meu quarto eu então passo um creme hidratante no meu corpo, e eu também passo um creme nos meus cabelos e depois eu me visto. e antes de sair do meu quarto eu passo um perfume e depois sim eu desço para a sala de jantar aonde o meu pai, a minha mãe, irmã e irmãos estão tomando o café da manhã. e só uma observação, eu tenho 2 irmãos e uma irmã, e um dos meus irmãos é mais velho do que eu e o meu outro irmão e irmã são mais novos do que eu, ou seja eu sou a número 2 de todos os filhos e filhas que os meus país tiveram. e ao me aproximar da minha família eu os dou um bom dia e todos os olhos se voltam para mim. e a minha mãe também se levanta e ela vem na minha direção me abraçando e também falando. Mary Anne- aí filha ainda bem que você acordou, eu já estava ficando aflita. a minha mãe exclama e com esse comentário da minha mãe eu precisava perguntar. Emily- por quanto tempo eu dormir? eu pergunto e o meu pai solta um suspiro e ele também olha para baixo, então Abby a minha irmã se pronuncia. Abby- 3 dias. Abby fala respondendo a minha pergunta e com essa informação eu só consigo exclamar em estado de choque. Emily- QUE?! Natt- é 3 dias Bela Adormecida. Natt meu irmão mais velho se pronuncia comentando meio divertido mais também foi o bastante para o nosso pai o repreender. Mark- quieto Natt, a sua irmã precisava desse tempo, o corpo dela precisava desse tempo. Mark- e Mary Anne meu amor pare de esmagar a nossa filha, você está a sufocando. o meu pai conclui falando com a minha mãe que me aperta em seu forte abraço. Mary Anne- eu só estou abraçando a nossa filha em sinal de conforto. a minha mãe fala rebatendo a fala do meu pai e Natt então comenta falando ainda de forma divertida. Natt- está a sufocado, veja ela está ficando azul. Natt- de Bela Adormecida para Smarf. Natt fala brincalhão como sempre e a nossa mãe o lança um olhar sério então Natt levanta as mãos em sinal de rendição. e depois disso a minha mãe nos separa do abraço e ela também fala. Mary Anne- ela sabe que eu só quero protegê-la. a minha mãe fala e me olha como se ela quisesse a minha confirmação, mais antes que eu possa responder ela já volta a falar novamente. Mary Anne- que eu quero proteger a todos vocês. a minha mãe fala e ela olha para todos á mesa e depois disso a minha mãe me olha novamente e depois ela também volta a me abraçar novamente. e o meu pai se levanta da cabeceira da mesa e ele vem até mim e cessa o abraço da minha mãe e depois ele me abraça e também passa a sua mão nos meus cabelos. e depois o meu pai cessa o nosso abraço e ele fala se direcionando a minha mãe. Mark- ela sabe, nós sabemos mais por favor não a sufoque. o meu pai fala e a minha mãe concorda e depois ela se pronuncia novamente. Mary Anne- aé eu não escutei vocês, vocês sabem? a minha mãe exclama perguntando e todos nós respondemos ela. Emily, Abby, Natt e Guilherme- nós sabemos. eu e os meus irmãos respondemos falando todos juntos e a nossa mãe simplesmente responde. Mary Anne- ótimo! a minha mãe fala e depois ela simplesmente volta a me abraçar arrancando uma risada minha que inclusive deixou ela e o meu pai felizes, e o meu pai também passa a sua mão nos meus cabelos novamente. e com muitos abraços e beijos da minha mãe nós nos sentamos á mesa para tomar o café da manhã.
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