cap 02 não esperava por isso

658 Words
Rodrigo... Depois que ocupei o lugar de mio padre na máfia italiana, fiz meu nome ser ouvido em todos os cantos. Tornei-me o Don mais impiedoso de todos os tempos — e me orgulho disso com muito prazer. Muitos dizem por aí que sou c***l, mas pode ter certeza: só sou com quem realmente merece ou faz por merecer. Na máfia, sou conhecido como El Diablo. Não tenho piedade de quem ousa atravessar meu caminho — exceto crianças e mulheres que realmente mereçam minha compaixão. Ao contrário de mim, meu irmão é mais centrado, calmo e calculista, o que faz dele um assassino discreto a ponto de nunca ser visto executando seus trabalhos. Também tenho uma irmã — minha principessa. Tento mantê-la fora dos assuntos da máfia o máximo possível. Por isso, a mandei para Paris, para estudar moda, como ela sempre sonhou. Meus pais sempre foram bons comigo e com meus fratelli. Apesar de minha mãe ter morrido por engano em uma emboscada que era para mim, há alguns meses, ela sempre foi — e sempre será — la mia regina per sempre. Já meu pai foi um homem muito c***l comigo e com meu irmão Arthur, por causa do treinamento. Mas eu nunca o culpei por isso. Hoje entendo perfeitamente o motivo de tudo aquilo. Sempre tive todas as mulheres aos meus pés. E claro, nesses meus 32 anos de vida, aproveitei cada uma delas. Era uma por noite, sem reclamar. Mas, há mais de dois anos, acabei me encantando por uma ragazza espetacular. Sempre que podia, eu ia ao bordel só para vê-la. Mas tudo mudou quando decidi tirá-la daquele lugar, tornando-a minha amante fixa desde então. Há alguns dias, fechei um acordo com o capo da máfia americana. Eu sabia que só ele podia localizar o figlio di puttana que matou minha mãe. Mas, para que o acordo fosse selado, pedi algo como garantia de que ele não voltaria atrás. O que eu não esperava era que ele me oferecesse a mão da própria irmã em casamento em troca da aliança. Aceitei a oferta de bom grado — isso também me ajudaria com o Conselho, que vive pegando no meu pé. Afinal, um Don como eu... ainda solteiro?! Nem precisei conhecer a garota pessoalmente para saber que era realmente bonita. E põe bonita nisso. Quando estive na casa dela, vi uma enorme fotografia pendurada na parede. Caralho! A ragazza era linda. Cabelos longos e negros, olhos verdes ainda mais claros que o tom de pele natural... Algumas sardas espalhadas pelo corpo a deixavam ainda mais sexy. Mas uma coisa me chamou atenção: ela tinha apenas 17 anos... e já exibia algumas tatuagens em um dos braços. O irmão dela disse que é um pouco atrevida e temperamental — mas nada que eu não possa resolver do meu jeito. Ela vai aprender que, para ser minha mulher, tem que me respeitar... e jamais ousar me desobedecer. Uma verdadeira dama — é o que todos esperam da futura esposa do grande Don Rodrigo. Entro no banheiro e vejo Paola dentro da banheira, de olhos fechados, relaxando depois de uma bela f**a. Tiro minha roupa e entro na banheira com ela. Não tenho tempo, nem disposição para regalias. Puxo ela de uma vez para mais uma rodada de sexo intenso e selvagem — do jeito que ela sabe que eu gosto. — Amore mio, já vai embora? — Sua voz melosa invade meus ouvidos. — Vou. Tenho alguns assuntos importantes pra resolver. — Na verdade, não tenho p***a nenhuma pra resolver. Só não quero dormir com ela hoje. — Vai voltar amanhã, Don? — Ela sabe o quanto me deixa louco me chamando assim, mas não vou ceder a ela essa noite. — Provavelmente. — Seguro seu rosto com força e a beijo fervorosamente antes de sair. — A presto, mia bella ragazza! (Até breve, minha linda garota). — Ciao, mio caro Don! (Tchau, meu querido Don)...
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