cap 16 já quero a fazer minha

854 Words
Rodrigo... Quando fui procurar pela minha mulher no jardim do local da festa, a encontrei conversando com a Paola. Naquela hora, senti minha raiva subir pela cabeça, prestes a explodir, pois eu havia ordenado que ela ficasse longe da Alice — e ela me desobedeceu descaradamente. Nesses casos, eu não costumo agir na hora da raiva, por isso ainda não fui até o apartamento dela, mas irei cobrar por essa desobediência estúpida e não facilitarei as coisas de agora em diante. Acabei saindo do meu casamento para resolver um assunto urgente da máfia, enquanto a Alice se diverte na festa que ela mesma preparou com tanto esforço. Eu havia dito que a buscaria em duas horas, mas isso não será possível, pois não posso negar que estou louco para consumar esse casamento de uma vez. Entro no salão, dando de cara com uma multidão de pessoas dançando feito loucas, enquanto uma música alta ressoava por todo o lugar. Pergunto a um dos meus homens que estava de vigia onde minha mulher estava, e ele me informa que ela retornou para o jardim, pedindo para ficar sozinha. Já a encontro sentada em um banco mais afastado, fumando um cigarro. Essa garota é muito, mas muito linda e gostosa ao mesmo tempo. Por sorte, ela não percebe minha presença ali, então aproveito aquele momento para ficar admirando a bela mulher que eu tenho. Com esse corpo esbelto, nem aparenta a idade que tem. Eu não sou muito de ficar prestando atenção em ninguém, mas agora, parado aqui a observando, percebo seu novo corte de cabelo. Meu Deus, ela está ainda mais linda. — Não sabia que você fumava, ragazza! — Me aproximo lentamente, e ela se assusta. — Ai, que susto, Rodrigo! Você parece um fantasma, nem ouvi você chegando. — Ela fala, encontrando seus olhos com os meus. Pode não parecer, mas eu conheço minha mulher e sei que ela já está visivelmente alcoolizada. — Você ouviu o que eu disse? — Não. — Nossa... — Ela resmunga baixinho, mas ainda assim eu escuto. — Eu falei que costumo fumar, mas não com frequência, como você e meu irmão. — Olha só, não sabia disso. Aposto que aprendeu com sua amiguinha Alice. — Falo num tom de ironia, e ela nem liga. — Foi com ela sim, tem algum problema? — Balanço a cabeça negativamente; pouco me importa o que ela faz ou deixa de fazer, contanto que isso não me cause problemas. — Você veio me buscar? — Sim, cansei de ficar adiando o que é inevitável. — Ela me olha com as bochechas ruborizadas. Ela não sabe o quanto fica linda com vergonha. — Então, vamos? Ela não me responde, apenas se levanta, caminhando na minha frente lentamente, me deixando louco de t***o com esse vestido que ficou perfeito em seu corpo escultural. Nos despedimos de algumas pessoas mais próximas e seguimos viagem de volta para casa. Consigo ver em seus olhos que ela ainda sente medo de mim, como todos ao meu redor, por isso fica tão distante quando estou por perto, como agora. Não sei como, mas essa garota conseguiu mexer comigo de uma forma que nenhuma outra jamais conseguiu — e isso sem eu sequer ter tocado nela. Chegamos há pouco da festa e a Alice subiu para o quarto. Espero que ela esteja se preparando para essa noite tão esperada. Sento-me na sala, bebo mais uma dose de uísque e fumo um cigarro com calma. Não gosto muito de ficar esperando, então decido subir logo. Esperei um bom tempo para tê-la só para mim, então não há porque adiar mais. Me aproximo lentamente da porta do seu quarto, abrindo-a devagar. Quando entro, me deparo com uma das cenas mais lindas da minha vida — se é que já existiu alguma. Ela está vestida com uma linda lingerie branca, muito sexy, com os cabelos castanhos soltos caindo sobre o rosto enquanto observa suas mãos trêmulas. Fecho a porta com força e ela me olha, assustada. Linda. Maravilhosa. Deusa. Uma mulher muito, mas muito gostosa. Na verdade, tenho vários adjetivos para elogiar essa mulher, mas ainda assim nenhum chega aos pés da divindade que está na minha frente. Ainda olhando em seus lindos olhos claros, me aproximo lentamente, e ela recua na cama, bem assustada. — Por favor, minha querida esposa... Não dificulta as coisas. — Falo com uma falsa calmaria, enquanto ela se senta na cama, ficando de cabeça baixa. — Eu não vou dificultar nada... — Sua voz trêmula invade meus ouvidos, me fazendo puxar seus cabelos para que ela olhasse em meus olhos. — E-eu só queria te pedir uma coisa. — Se eu puder atendê-la... — Eu sei que você não é um cara muito carinhoso... — Concordo com a cabeça. — Mas hoje... Hoje eu queria que você fosse, pelo menos hoje, Rodrigo. — Posso até tentar... mas não te prometo nada. — Passo minha mão pelo seu rosto vermelho e ela me olha, um pouco constrangida, mas ainda assim cheia de vontade. Confesso que já estou duro feito pedra sem ao menos ter tocado nela.
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