Agatha
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Eu aperto os olhos contra a luz do sol que entra pelas janelas do chão ao teto no corredor enquanto saio do meu quarto, esticando meus membros. Parece que vai ser um dia lindo na matilha do lobo uivante, mas não posso apreciá-lo completamente até tomar meu café da manhã. E falando nisso, eu já posso sentir o cheiro de café. Respiro fundo enquanto ando descalço pelo longo corredor, seguindo até a cozinha da casa da matilha.
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— Bom dia!— Eu digo quando passo pela porta, encontrando meu irmão Caleb e seu beta Samuel, em seus assentos habituais na mesa mais próxima da cafeteira. Estico a mão para pentear meus cachos rebeldes em um coque bagunçado enquanto me aproximo deles, prendendo meu cabelo no topo da minha cabeça com um elástico.
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Após a minha entrada, Samuel se levanta de sua cadeira, lançando um sorriso na minha direção enquanto se dirige para a cafeteira no balcão e começa a me servir uma xícara. Quando chego à mesa, ele está de volta, segurando a caneca na minha direção.
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— Obrigada Sam.— eu respiro, pegando o café de suas mãos avidamente e levando-o aos meus lábios. O líquido quente aquece minhas entranhas enquanto eu o engulo, meus olhos se fechando.
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— Huuuuum...— Sam ri, deslizando um braço em volta dos meus ombros e dando um beijo em cima da minha cabeça.
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— Bom dia, linda.— ele murmura, sua voz ainda rouca do sono. Ele volta para sua cadeira, afundando nela enquanto eu tomo meu
assento habitual no final da mesa entre Caleb e Samuel, tomando meu café.
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Apesar de toda a loucura que aconteceu ontem à noite, é bom acordar com a mesma velha rotina matinal a que estou acostumada, sentar com Caleb e Samuel e tomar café de pijama na cozinha da casa da matilha. Dado o ataque iminente da matilha das sombras, estamos lidando com uma merda pesada agora. Nossas defesas precisam ser reforçadas e grandes decisões precisam ser tomadas. Mas sempre tivemos um lema nesta casa: as preocupações do dia podem esperar até depois de tomarmos nosso café da manhã.
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— Como você dormiu ? — Sam pergunta, pegando seu próprio copo. Enquanto ele olha para mim, um fino de vapor se enrola na frente de seu rosto.
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Suspiro, recostando-me na cadeira e puxando uma perna por baixo de mim.
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— Tão bem quanto vocês dois dormiram, eu acho.— Eu arremesso meus olhos entre os dois, sem perder o quão pesados seus olhos estão esta manhã. Durante a corrida de lua cheia da nossa matilha na noite passada, fomos alertados sobre várias brechas na fronteira, a matilha das sombras se infiltrando em nosso território. Desnecessario dizer que estávamos todos com os nervos a flor da pele para dormir depois disso.
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— Talvez você devesse ter aceitado a oferta de abraçar.— Samuel provoca, balançando as sobrancelhas e me dando um sorriso malicioso.
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— Talvez.— eu bufo, e meu irmão revira os olhos ao meu lado.
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A maneira que Samuel e eu nos tratamos provavelmente pode parecer um pouco estranha para alguém de fora, como se estivéssemos um pouco próximos demais. Com i********e. E de muitas maneiras, isso provavelmente é verdade. Caleb, Samuel e eu crescemos juntos na casa da matilha e nós três fomos basicamente criados como irmãos. Meu irmão Caleb é três anos mais velho que eu, Samuel dois anos mais novo que ele. Meu pai era o alfa da nossa matilha, e o pai de Samuel era o beta, daí a nossa convivência. Quando crianças, nós três brincávamos juntos, fazíamos travessuras e brigamos uns com os outros. Eu sempre olhei para Samuel como outro irmão... Mas ele não.
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Quando éramos adolescentes, de repente comecei a ver Samuel de forma diferente. Ele foi minha primeira paixão, com seus olhos azuis brilhantes, cabelos dourados e mandíbula afiada, ombros largos e bonito, ele poderia ser um cara de uma das campanhas de cueca da Calvin Klein. Acontece que eu não era a única cujos sentimentos mudaram, e nós suportamos um ano inteiro de 'vai e vem' antes de realmente admitir nossos sentimentos um pelo outro e começarmos namorar.
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Um ano depois, completei dezoito anos e a lua cheia confirmou que Samuel e eu não éramos companheiros predestinados. Até aquele ponto, tínhamos nos convencido de que éramos, então a percepção do contrario foi um grande golpe, não sabíamos como superar isso e então terminamos. Um ano depois, voltamos a ficar juntos e namoramos por mais um ano. Foi fácil de acontecer, porque as coisas com Samuel sempre foram confortáveis, familiares e leves. Essa segunda fase do namoro durou pouco, quando nos separamos, decidindo que somos melhores como amigos.
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Eu gostaria de dizer que estava completamente acabado entre nós depois disso, mas nos três anos desde então, nós escorregamos e dormimos juntos algumas vezes. O que posso dizer? Velhos hábitos custam a morrer, e é quase muito fácil voltar a algo que é tão familiar, especialmente quando você mora sob o mesmo teto. Apesar de nossos deslizes, nós dois temos um combinado de não esperar nada um do outro. Então, sim, para alguem de fora, essa coisa entre Samuel e eu pode parecer estranha, mas para nós, funciona.
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— Você teve notícias de Gael?— Eu pergunto, deslizando minha xícara sobre a mesa enquanto me viro para meu irmão.
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— Uhuum... Ele ligou logo depois que você foi para a cama ontem à noite. Eles concordaram em enviar seu time para lutar.— ele balança a cabeça, engolindo um gole de café. Ele vira seus olhos escuros para mim.
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— Ai graças a Deus.— Um suspiro de alívio desliza pelos meus lábios quando minha cabeça cai para trás.
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— Sabemos quantos? — Samuel pergunta, sentando-se ereto e apoiando os cotovelos no tampo da mesa.
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— Mais de cem. E eles vão levar os membros do nosso bando que não podem lutar para que possamos tirá-los do território e fora de perigo.— Termina Caleb.
— Serio... Nossa, isso é tão generoso.— Eu arqueio uma sobrancelha.
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— Muito generoso? — Samuel leva a mão ao queixo, apertando os olhos.
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— Vai começar essa merda de flerte de vocês.— Caleb revira os olhos. Seu olhar desliza entre Sam e eu.
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— Nunca pensaram que eles precisam de nossa ajuda também? Sabemos como a matilha das sombras cresceu ao longo dos anos... vamos lembrar que nenhum de nós tem chance a menos que unamos forças.— Pego minha caneca de café novamente, envolvendo minhas mãos em volta dela e dando de ombros.
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— É verdade. Pelo menos eu não peguei nenhuma vibração estranha deles... Quando conheci Léo e Fabiane e o que estava acontecendo entre eles na época eu senti uma coisa, mas não era nada de r**m. E quando fomos ao complexo não senti nada em relação a eles.— Eu olho para cima quando alguns dos guerreiros da nossa matilha começam a entrar na cozinha, servindo-se de com o café da manhã. Ainda não cheguei à mesa, mas as bandejas de metal de comida alinhadas estão praticamente chamando meu nome. A casa da matilha aqui ma matilha do lobo uivante é enorme e está sempre cheia, não só Caleb, Samuel e eu vivemos aqui, mas também vários dos conselheiros do meu irmão e cerca de vinte dos guerreiros da nossa matilha. Ainda tem a equipe de segurnça que mora no local, incluindo nosso cozinheiro, que prepara um banquete para o café da manhã e o jantar diariamente, e duas empregadas que lavam a roupa e mantêm o lugar arrumado.
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Bebo mais um pouco de café enquanto vejo os guerreiros se sentarem em outra mesa do outro lado da cozinha, olhando para o pão bacon, ovos empilhados em seus pratos.
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— O que você conseguiu sentir deles?— Samuel pergunta, tocando meu braço para chamar minha atenção. Eu me viro para ele, colocando minha xícara na mesa na minha frente novamente.
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— De Léo e Fabiane?— Sam balança a cabeça concordando.
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— Apenas a conexão deles... Eu senti na primeira vez, por isso que colocamos ele em um quarto juntos e na segunda vez que eles vieram senti algo mais forte. Ai depois Fabiane me disse que a lua cheia conformou os dois como companheiros.— eu digo com um aceno de mão.
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Ah sim, eu esqueci de mencionar que eu não sou uma lobisomem comum? É raro acontecer de duas raças cruzarem, mas minha vó que era bruxa e se acasalou com um lobisomem, então até a sua quarta geração poderia nascer uma bruxa e eu sou o crusamento perfeito de um lobisomem e uma bruxa. Uma Hibrida. Quando eu era pequena, comecei a perceber que eu era diferente, que eu podia sentir coisas sobre situações e pessoas que os outros não podiam. Era maios ou menos como sentimentos instintivos, só que sempre estavam certo. Meus pais perceberam e foi quando me disseram que eu tinha um dom, um que foi passado para mim da minha avó, que era bruxa eme deram um pequeno caderno dela que contem alguns rituais. Minha avó conseguia era vidente, conseguia ver as coias com nitidez, mas eu nunca tive visões manifestadas, apenas os sentimentos. Eu tãmbem não consigo controlar como ou quando acontecem, eles simplesmente acontecem.
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— E você nunca teve nenhuma razão para não confiar neles?— Caleb arqueia uma sobrancelha em minha direção. Eu dou um pequeno aceno de cabeça.
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— Bom. Então, como eu estava dizendo, todos os integrantes da matilha fisicamente aptos para lutar vão ficar, enquanto aqueles que não puderem buscarão abrigo no território da super matilha.— Ele inclina a caneca para trás, engolindo o resto do café e colocando a caneca na mesa. Eu aceno lentamente, os olhos arregalados. Permitindo que a realidade da próxima batalha se estabeleça sobre mim.
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— Quer um pouco mais de café? — Do meu outro lado, Sam engole o resto de seu café, levantando-se e pegando a caneca de Caleb. Caleb dá a ele um aceno de cabeça, então olha de volta para mim.
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Eu solto um suspiro, pegando meu próprio copo novamente.
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— Então, como vai ser a estratégia para levarmos eles para outra matilha?— Eu pergunto enquanto o levanto aos meus lábios.
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— Gael e eu falamos brevemente sobre isso. Cada Alfa da super matilha vai ficar com algumas pessoas, então vamos dividir nossa matilha em seis grupos e enviá-los em grupos, para que não haja uma saída em massa que chame atenção. — responde Caleb. Eu aceno novamente e Sam volta com suas xícaras de café frescas, passando uma para meu irmão e se acomodando em sua cadeira.
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— Mas eu gostaria que alguém fosse lá antes e que esteja lá para receber o nosso pessoal, quando chegarem e para ser seu ponto de contato e acomodá-los. Alguém em quem a matilha confia.— continua Caleb, olhando para mim atentamente.
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— Você quer dizer eu.— murmuro, olhando para ele por cima da minha caneca de café. Ele concorda.
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Não estou empolgada com a ideia de estar longe da matilha nas semanas que antecederam a maior batalha que já enfrentamos é completamente o contradio do ideal e do que eu queria. Vou perder sessões cruciais de estratégia com os guerreiros, e informações com nossos especialistas de TI na cupula... basicamente vou perder tudo, se eu for. Mas, ao mesmo tempo, Caleb está certo, alguém tem que fazer isso. A matilha me conhece, eles confiam em mim. Eu sou provavelmente a melhor pessoa para essa tarefa.
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Maldito seja por estar certo.
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— Sim, eu posso fazer isso.— Eu dou um suspiro, colocando minha xícara de volta na mesa novamente.
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— Boa garota.— Samuel sorri, colocando sua mão sobre a minha e dando um aperto. Ele lança um olhar na direção de Caleb.
— Ah, por favor! Vocês sabem que eu diria sim.— Eu olho entre os dois, balançando a cabeça.
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— Sim, claro. Quem mais nós enviaríamos? O bando te ama, você é como a Luna não oficial deles. — Sam prende os lábios para dentro, olhando de Caleb para mim antes de cair na cargalhada.
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— Você sabe que é verdade.— Diz Caleb, dando de ombros.
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— Você sabe— eu suspiro, empurrando para fora da mesa para ficar de pé.
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— Algum dia você vai ter que ser uma Luna de verdade.— Eu sorrio para o meu irmão, dando-lhe uma piscadinha antes de me virar e ir para a mesa.
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Encho um prato com ovos, bacon e torradas e volto para o meu lugar entre Samuel e Caleb, deslizando de volta para minha cadeira. Pego um pedaço de bacon entre os dedos e começo a mordiscá-lo quando pego Samuel tentando roubar um pedaço do meu prato, golpeando sua mão.
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— Vá buscar o seu!— Eu rio, afastando meu prato da mesa.
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— Ah por favor. Não seja tão r**m, vamos.— Samuel pede brincando, inclinando a cabeça e me olhando com olhos de cachorrinho. Ele sabe muito bem que a cara que ele está fazendo sempre funciona em mim.
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— Ok. — Reviro os olhos, rindo baixinho e empurrando meu prato de volta para Samuel. Ele sorri triunfante, pegando um pedaço de bacon do meu prato e dando uma mordida.
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—Vocês dois terminaram essa palhaçada? Podemos voltar ao plano para a retirada dos que não vão poder lutar? — Caleb brinca, servindo- se de um pouco do meu bacon.
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— Eu não sei, podemos?— Eu arqueio uma sobrancelha na direção de Samuel.
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— É claro Alfa.— Ele dá de ombros, engolindo o bacon que me roubou.
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— Pode dizer. Vá em frente.— Eu reviro de olhos exageradamente para Samuel, pegando um pedaço de torrada e me virando para Caleb novamente.
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— Tudo bem. Assim que identificarmos e dividirmos todos, acho que podemos enviar o primeiro grupo já neste fim de semana, e então enviar os outros três ou quatro dias separados um do outro.— Caleb diz cruzando os braços sobre o peito.
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— Então, quando você quer que eu vá?— Eu pergunto entre mordidas de torrada.
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— Quando você pode ir? amanhã ou em dois dias? — Caleb murmura passando os dedos entre o queixo como se estivesse pensando.
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Eu dou de ombros. — Provavelmente depois de amanhã. Então eu posso fazer um levantamento do territorio alguns dias antes da chegada do primeiro grupo.— Sam coloca sua mão sobre a minha.
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— Você quer levar mais alguém? Dominic ou Esther talvez?— Ele está se referindo a dois dos conselheiros de Caleb que residem na casa do bando, mas dou um pequeno aceno de cabeça.
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— Não, eles devem estar aqui para sessões de estratégia. Eu ficarei bem sozinha por alguns dias até que o nossp pessoal comecem a chegar. Bom eu acho que tenho que fazer as malas então.— Eu lhe dou um sorriso, então me viro para o meu irmão.
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— Agatha.— Eu empurro minha cadeira para fora da mesa, ficando de pé. Antes de eu ir embora, porém, Caleb estende a mão para o meu braço.
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— Sim? — Eu pergunto, olhando em seus olhos escuros. Ele pressiona os lábios em uma linha apertada, dando-me um pequeno aceno.
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— Obrigada.— Nos olhos de meu irmão, posso ver sua apreensão escondida. Ele esconde bem se você não o conhecesse, você pensaria que ele tem tudo sobre controle, o tempo todo. Ele de boca fechada, todo serio. Ele é um profissional em manter a calma sob pressão. Eu o conheço melhor do que ninguém e posso ver a pequena lasca de hesitação sob seu exterior frio.
Ele está com medo do que está por vir. E eu seria uma tola se não estivesse com medo também.