No dia seguinte os dois estavam tomando café, quando a recepcionista entrou e se dirigiu ao casal.
-Bom dia, dormiram bem?
-Sim, muito bem -Rebecca completou com um sorriso- o quarto é maravilhoso.
-Que bom, mas eu gostaria de falar com vocês. Eu analisei a situação e os deixarei ficar aqui, mas...Terão de trabalhar. Somente os custos para pagarem a estadia e o restaurante. Você -disse se virando para o homem- pode fazer os trabalhos braçais e a senhora pode trabalhar como empregada. Nada demais, claro.
Rebecca deixou o queixo cair por um minuto, e Matteo achou que ela fosse explodir com a mulher, mas rapidamente ela fechou a boca e disse em um sorriso que ele sabia ser falso, mais que enganou completamente a anfitriã.
-Mas é claro! Nós entendemos perfeitamente, e nada mais justo do que ficarmos aqui trabalhando para pagar!
-Muito bem então, quando eu precisar de algo, os chamarei, certo?
-Certíssimo.
Assim que ela se retirou o sorriso se apagou do rosto e Vicenzo pode sentir seu pé chutando a toalha, para um lado e outro.
-Você se saiu muito bem.
Ele tentava desesperadamente acalmá-la.
-Ela quer que nós o quê? -ela continuou sem esperar resposta- por favor! Acabamos de nos livrar da prisão dos piratas e já temos que trabalhar?
-Que prisão?
-Ora, que prisão! Nós fomos raptados por piratas, lembra-se?
-Sim...Lembro.
Ele se levantou.
-Onde vai?
-Seguir um certo mapa.
Vicenzo rapidamente saiu do local. Respirou fundo quando se viu longe da garota, realmente mulheres eram muito complicadas e o melhor era ficar longe delas. Pegou o mapa e seguiu os passos. O caminho não era interrompido por muros ou casas, como ainda era um pouco cedo, pouquíssimas pessoas estavam na rua, sendo que o passeio ocorreu sem problemas.
Depois de um tempo, o caminho do mapa acabou, dando diretamente em um grande portão.
-d***a.