Engano II

1142 Words
Lembranças Após o naufrágio, eu tornei-me um gama sem Luna, perdido em meio a dor do meu Alfa e a culpa por não proteger a Luna. Após meses de auto piedade, aceitei o pedido do Alfa para me tornar um dos seus generais. Com o passar dos anos, senti o olhar dela sobre mim enquanto treinava. Sunna Ela estava crescida, uma linda jovem fêmea, seu corpo esculpido com perfeição. Em breve a sua loba evoluiria e se revelaria para ela. Meu lobo a aguardava, salivando. Não tínhamos mais proximidade, podia enxergá-la como fêmea. Muitas noites acordei molhado com a minha própria semente após sonhar com ela. No seu décimo sexto ciclo, foi a primeira vez que tive uma ereção ao vê-la dançar com as outras fêmeas do harém. posicionei-me como os outros machos não marcados, na esperança de que ela me escolhesse para a cerimónia saturnal, mas ela se recolheu para o quarto quando a orgia se iniciou. Estava aliviado, mas frustrado. Ela já fazia parte do harém, podia escolher quem quisesse para se deitar, mas preferiu voltar para o quarto sozinha. Estava prestes a voltar para a cabana que construí pensando nela, quando uma das fêmeas veio até mim e tocou o meu peito coberto de óleo de baco. Estava mais sensível ao toque, meu m****o duro, desesperado por alívio. A fêmea cheirava a desejo e sorriu sedutora, deslizando a mão até o meu m****o. Receber o toque de uma fêmea era prazeroso, as únicas vezes que gozei foi sozinho, em segredo. Sonhando com a minha companheira. A fêmea que me escolheu se ajoelhou na minha frente, arriou um pouco a minha calça até expor a minha ereção. Permiti que me massageasse, a sua mão desceu e subiu, macia e quente. Ela olhou para mim quando passou a língua da base a cabeça. O t***o era imenso, mas não podia deixar de pensar que era um erro. A minha fêmea estava sozinha no seu quarto, eu não queria ser servido por outra. Empurrei a fêmea oferecida para longe, não me lembro quem era, só queria ficar longe dela. Ela que escolhesse outro macho para se satisfazer. Fechei a calça, o meu m****o dolorido latejava. Afastei-me da orgia, apenas o suficiente para me esconder atrás de uma árvore. Encostei-me na árvore, apoiando as minhas costas e abri a calça, libertando o m****o dolorido. Fechei os olhos, ao som dos gemidos de t***o e prazer dos membros ao fundo, a imagem de Sunna se formou. Ela estava sorrindo para mim, o seu belo rosto coberto por pequenas sardas tão próximo. Lábios carnudos e rosados se abriam, implorando para que eu a marcasse, que possuísse seu corpo e alma. Minha mão se movia mais rápido, os meus quadris impulsionados para frente, fantasiando que estava dentro dela. Ela era minha, os meus caninos doloridos produziram a toxina para a fêmea que estava comigo somente em pensamento. O liquido viscoso desceu pela minha garganta quando fantasiei os meus dentes cortando a sua carne. A minha foi semente desperdiçada no chão, enquanto chamava o seu nome em silêncio. Abri os olhos, sozinho e frustrado. Não podia esperar mais, precisava revelar a ela que eu era dela e ela, minha. Decidido, subi as calças e segui para o harém. Sunna saberia quem eu era e poderíamos começar um relacionamento platônico, enquanto aguardávamos juntos a sua loba. Isso seria o suficiente para acalmar a minha natureza. Hira estava na entrada da mansão das fêmeas do harém, o seu rosto tinha a expressão de ódio com seus olhos fixos na direção do Afa. Eda estava de quatro no chão, gritando de prazer enquanto Alfa Derik metia nela por trás. Essa era a razão da sua fúria, Derik a rejeitou mais uma vez. Hira era uma bela fêmea, mas deixou a posição de luna subir à cabeça, exigindo cada vez mais de um Alfa que não tinha nada a oferecer a ela. O coração de Derik morreu no dia do naufrágio, junto a sua alma gêmea. Ou, pelo menos, era o que pensávamos. Passei por Hira sem a cumprimentar. O nosso relacionamento não era nada bom, visto que ela exigiu do Alfa que eu a servisse como gama, algo que rejeitei de imediato. Nasci um gama, assim como Nadja nasceu uma Luna, nosso vínculo forjado pela Deusa, Uma vez partido, eu não tinha mais nada com o título de gama, nem desejo algum de servir a uma impostora que estava no poder apenas devido a minha incompetência em proteger a minha Luna. Eu falhei, e Hira como luna do clã era a prova viva do meu fracasso. Quando passei por ela, tentei manter distância, mas ela segurou o meu braço. A pele sensível pelo óleo de baco, ao sentir o toque dela, me causou outra ereção. Ela olhou me olhou de cima a baixo, e sorriu ao notar meu m****o duro dentro da calça. — Aonde vai, gama? — Não sou gama, Hira! — Não é porque se recusa a me aceitar como a sua luna. — A mão dela deslizou devagar do braço para o meu ombro. — Não pode entrar no harém, as fêmeas dispostas a acasalar hoje estão na clareira. — Ela indicou a orgia com a mão livre. — Não busco uma fêmea para acasalar, preciso falar com Sunna. — Sunna? Por que Sunna? — Ela me fitou, intrigada, mas logo exibiu um belo sorriso. — A ruivinha não vai querer falar com você, Adanir, ela tem outros planos. — |Eu preciso falar com ela, Hira, chame-a, por favor! — Não me ouviu? Ela tem outros planos! — Do que está falando, Hira? — Perguntei, irritado. Ela passou a língua nos lábios e envolveu o meu pescoço com as mãos. — Sunna é esperta, ela já escolheu o macho para acasalar quando a loba nascer, até lá, não quer saber de nenhum macho! Afastei as mãos dela e dei dois passos para trás. Estava confuso, quem ela teria escolhido? — Quem é o macho que ela escolheu? — General Azis! Desde filhote ela ganha presentes dele, e agora ela pede mimos cada vez mais caros. Vai se guardar para ele, em troca, ele a enche de presentes. Todos sabem disso, Adanir, já ouvido as fofocas. — Não me envolvo com fofocas, Hira! O Alfa sabe dessa combinação? — Claro que sim, Azis até mesmo já pagou o tributo. Tenho pena da alma gêmea dela se não for um macho de posses. Tudo o que ela pensa é em ouro, tecidos, peles… Senti-me humilhado. Tudo o que possuía era a cabana que construir para ela, para quando completaremos a nossa conexão. Se ela apreciava ouro, eu teria que trabalhar mais, não podia me apresentar assim, destituído de tudo. Aceitaria mais missões do Alfa para juntar algum valor, mas nunca conseguiria chegar aos pés da riqueza do general Azis…
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