Na madrugada anterior…
A águia parou de se mover enquanto o seu sangue ainda escorria dentro da taça. A faca que cortou o seu pescoço foi usada mais uma vez, abrindo a frente do corpo. O animal morto teve as vísceras arrancas e depositadas numa bandeja de ouro, em torno da taça.
O cômodo escuro iluminou-se com a chama das velas que foram acesas uma de cada vez, treze no total.
“ Oh, grande Sargat, a sua serva de invoca mais uma vez! Dê-nos a graça da sua presença neste ritual de sangue ofertado a vossa grandeza!"
As duas servas vestidas de roxo se aproximaram, cada uma com um pequeno jarro de barro e depositaram diante do altar de Sargat.
— Dispam-se!
Diante da ordem da líder, as duas servas retiraram as túnicas roxas que cobriam os seus corpos. A líder pegou um dos jarros e aproximou-se de cada uma, derramando o seu conteúdo sobre as suas cabeças.
— Espalhem o óleo uma na outra, purifiquem os seus corpos e ampliem os seus sentidos!
As duas servas permaneciam obedientes em silêncio e usaram as mãos para espalhar o óleo ungido de Sargat sobre os seus corpos, não deixando nem um centímetro de pele intocada.
A líder levantou a taça, oferecendo a deusa da destruição com um gesto, antes de levá-la até as servas.
— Bebam!
Cada um ingeriu um gole do sangue do sacrifício. Satisfeita, a líder soltou as amarras do roupão vermelho que a cobria, ficando nua entre as servas, bebendo ela também do sangue.
Cada uma de um lado, as servas entornaram o restante do sangue sobre os s***s da líder, espalhando sobre o seu ventre e descendo até o meio das suas pernas. A líder gemeu alto ao sentir a mão da segunda serva tocar o seu c******s. De olhos fechados, ela segurou a nuca da serva mais próxima e a puxou até os seus lábios se encontrarem. As suas línguas se tocaram e outro gemido se fez ouvir. A serva que tocou a líder entre as pernas repetiu o movimento, dessa vez com mais pressão. A líder abriu as pernas, dando espaço para que a sua fiel serva a estimulasse.
A líder soltou a serva que beijara e esta foi até o altar e pegou a bandeja com as vísceras. Dentre as carne do animal morto, ela pegou o coração e o trouxe consigo.
“ Coma, Luna Hira, que o coração do alfa lhe sirva de alimento como o coração desta águia serve a grande deusa Sargat!”
Hira abriu a boca e aceitou o coração do sacrifício. O gemido que saiu da sua boca era um misto da energia que engolia com a sensação causada pela língua da segunda serva entrando na sua v****a.
" Que a conexão quebrada do Alfa Dérik com a nula apodrecida seja substituída por uma conexão com Luna Hira, em nome de Sargat!"
A primeira serva tocou os s***s de Hira com as mãos antes de usar a boca. Suas mãos deslizava pelo ventre de Hira, arrastando as vísceras da água entorno do umbigo.
“ Que a grande Deusa Sargat te favoreçam com outro filho macho para agradar ao Alfa”
A segunda serva inseriu dois dedos na v****a de Hira, que abriu os olhos extasiada, sentindo os dedos entrarem e saírem de dentro de seu corpo ardente de excitação. A primeira serva pegou o segundo jarro de óleo, ofereceu a deusa com um gesto e o levou até Hira.
Aqui está, minha senhora.
Hira cuspiu parte do coração mastigado no óleo, que imediatamente mudou de cor, se tornando tinto e escudo como. Ela m*l conseguia se manter em pé, o órgão próximo demais para ela se concentrar no rito. Com muito esforço, ela recitou as palavras que aprendeu no livro da morte de Sargat. Palavras obscenas e blasfemas, conjurando as forças da deusa para o jarro em questão.
Quando dizia as últimas palavras, foi atingida pelo orgasmo necessário para que se completasse o ritual.
*******
Hira despertou com batidas á porta de seus aposentos. Levantou-se, nua, e assim abriu a porta. Seus aposentos ficavam no palácio do Harém e machos não entravam sem a permissão do alfa.
— Luna! — Uma das fêmeas do harém curvou-se em respeito diante de Hira.
— O que quer, Hanna?
— Sunna levou alfa Rael para junto da novata, ouvi ela dizer a irmã que vão fazer um piquenique no bosque perto da arena!
— Hm… Obrigada pela informação, Hanna. Pode se retirar!
— Sim, senhora!
A fêmea virou-se para sair, mas uma ideia nasceu na mente de Hira, que a interrompeu.
— Espere! Vá até a cabana do general Azis, diga para ele levar Oseias e mais algum macho de confiança que seja leal a ele até o portão da arena que o encontrarei lá. Não esqueça de dizer-lhe que hoje ele finalmente conseguirá ter o que tanta deseja!
Hira se arrumou, foi até sua sala secreta, onde mantinha um altar dedicado a Sargat. Duas fêmeas dormiam sobre os lençóis no chão, sujas de óleo, suor e sangue. Diante da imagem de Sargat estava o jarro usado no ritual da madrugada anterior. Ela pegou um pequeno frasco e entornou parte do conteúdo nele.
“ Hoje te oferecerei a pureza de uma loba intocada e a quebra da maldita conexão dela com o companheiro escolhido pela v***a da Hecate! Grande Sargat, imploro que a loba seja emprenhada e que seu nome seja elevado e louvado! “