Verdade seja dita: Se fosse em uma competição real, eu venceria com cem por cento dos votos para o primeiro lugar de uma verdadeira c****a. Mas apesar do título muito bem aceito, eu não me encaixava nos padrões impostos pela sociedade machista cujo ar fui obrigada à compartilhar durante anos de minha vida. O fato era que eu nunca havia me envolvido com homens casados, ou que ao menos tivessem moral para indicar um relacionamento sério com mulheres que diferiam das patricinhas riquinhas e depressivas que me irritavam. A minha luxúria se diferenciava neste ponto. Eu jamais me perdoaria por ser a causa da destruição de uma família, ainda que isso me custasse uma noite maravilhosa com um homem experiente. Mesmo que a ideia de me prender em um relacionamento duradouro queimasse a minha pele e