Capítulo 5

731 Words
Fui o caminho inteiro em silêncio, só ouvindo as vezes a Pistoleira tentando puxar assunto com o Luan e ele nem dando bola. Aquela mulher já estava me irritando com toda hora passando a mão "sem querer" pelo ombro do Luan. Ele não falava nada, só ficava bufando sempre quando ela pedia desculpa. Estava me segurando no máximo ali pra não começar a falar altas coisas na cara dessa mulher, mas sabia que ia dar m***a assim que eu abrisse a boca. Quando chegamos no complexo da Penha, o Luan parou o carro na entrada de um dos morros, e eu já bufei saindo do carro. Marina: Porque tu não parou o carro lá em cima, Luan? L2: Deve tá cheio de carro naquela p***a, e eu não tô afim de ficar meia hora procurando vaga não. - bufou, vindo para o meu lado. Marina: Me leva no colo então? L2: Tenho cara do que nessa p***a agora? Ouvi a risada baixa da Pistoleira e encarei ela de cima a baixo, engolindo tudo o que eu queria falar pra ela. Marina: Tem cara de s****o, aff. - ele deu um sorrisinho malicioso na hora, e só senti a mão dele na minha b***a. - Me leva no colo, amor, por favor... Ele resmungou baixo, e me pegou no colo. Passei minhas pernas envolta de sua cintura, e ele segurou firme nas minha coxas. Pistoleira: Desculpa, mas você tá parecendo uma criança desse jeito... Marina: Graças a Deus a tua opinião é igual lixo pra mim, gata. - assim que eu falei aquilo pra ela, ela fechou a cara e eu sorri de lado. Ouvi a risada do Luan, e logo um tapinha na minha b***a. Demoramos uma cota até chegar no galpão aonde era as reuniões. Luan me colocou no chão, e eu segurei seu rosto com as duas mãos dando um selinho demorado nele. Entrelacei nossos dedos e fomos entrando naquele galpão. Tinha bastante gente ali, tudo do comando. Os caras f**a mesmo tudo com mulher do lado e rodiados de seguranças. Os seguranças do Luan estava tudo mais atrás da gente, com os fuzil atravessado, atentos para qualquer coisinha. Me sentei em uma mesa com o Luan do lado, e a Pistoleira sentou ali com a gente também. Marina: Tô com fome... L2: Ali a mesa cheia de comida, vai fazer teu prato. - apontou para uma mesa enorme cheinha de comida mesmo. Marina: Faz lá pra mim, minha vida, por favor. - fiz um biquinho. L2: Mas tu tá folgada hoje em, garota. - bufou, negando com a cabeça. Marina: Trabalhei a noite toda naquele posto Luan, nem descansei direito, tô morta! - suspirei. Ele se levantou bufando e foi indo na direção da mesa de comida. Peguei meu celular e comecei a mexer nele. Estava meia assim por que a Janaína não iria vir hoje, e eu como sempre iria ficar isolada. Não era tão próxima das mulheres dos caras da facção, sei lá, ficava com um pouco de vergonha perto delas, só ficava sempre na minha apenas ouvindo as fofocas. Pistoleira: Garota, só vou te dar um aviso...- se inclinou pra frente, e eu levantei o olhar pra ela. - Se me tratar daquele jeito de novo na frente de qualquer pessoa eu... L2: Tu o que c*****o? Vai ficar ameaçando mesmo a minha mulher, p***a? Tá de tiração mermo, só pode. - deixou o prato de comida na mesa, e olhou pra ela puto. - Fica esperta filha da p**a, se vier com essas idéias errada pro lado dela de novo, eu deixo tu carequinha e ainda te tiro do movimento. Eu sorri de lado sentindo meu coração acelerar, e eu percebi de longe a vergonha que a Pistoleira estava sentindo ali, com quase todo mundo daquele galpão olhando pra ela e pro Luan. L2: Vacilona do c*****o. - se sentou ao meu lado. Pistoleira: Me...me desculpa L2, sério, não queria... L2: Sai daqui, vai pô. Ela saiu dali quase correndo, e eu suspirei alto, puxando meu prato de comida. L2: Se ela vir com essas idéias errada pra cima de tu outra vez, chega em mim e manda o papo. Balancei a cabeça confirmando, e comecei a comer. Querendo ou não aquela mulher tinha merecido o que ela tinha acabado de passar. Veio que nem doida querendo me ameaçar, e tomou no cu bonito.
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