DANTA PETROV NARRANDO. A noite estava cheia de luzes e vozes, mas nada disso realmente importava. Os meus olhos estavam fixos no jardim, onde Valentina desapareceu por alguns minutos. Todos ao redor pareciam absorvidos pelas músicas e risadas, mas eu enxergava além da superficialidade daquele evento. Ela achava que eu não notaria, que não veria os sussurros e os olhares. Mas eu vi. E Nicollo, aquele t**o, parecia não entender que há limites que não se ultrapassam, pelo menos não impunemente. Lá estava ele, de volta, com o seu semblante arrogante, acreditando que poderia roubar algo que já era meu por direito. Desde o confronto que tivemos, achei que ele entenderia, mas parece que as lições não foram suficientemente claras. E agora, vendo ele naquele jardim com Valentina, tocando ela com