Convite

1043 Words
Júlia Narrando Eu estou no escritório do meu pai e ele está com alguns papéis nas mãos e enquanto ele organiza os papéis ele me olha sério me fazendo ter um pouco de receio. Ele colocar as folhas de papel em minha frente e me olha. — Leia esses papéis e depois pense bem no que você fez. — Ele fala. — O que tem nesses papéis? — Eu falo curiosa. Ele não me responde então eu pego e começo a ler e nos papéis dizia que se eu chegasse bebada mais uma vez em casa eu não teria direito de receber minha herança e seria obrigada a entrar para uma universidade em tempo integral e ainda teria que me casar. — Isso é um absurdo papai! — Eu falo idgnada e me levanto da cadeira. — Absurdo foi a situação que você chegou em casa Júlia e sente aí que não acabou. — Tem mais? — Sim! A partir de hoje você vai trabalhar aqui no escritório e não quero ouvir reclamações. — Foi a mamãe que fez minha caveira para o senhor. — Não coloque sua mãe no meio das sua irresponsabilidade, estou fazendo isso porque te amo e quero te corrigir. Eu saio do escritório e peço um táxi até na casa da Rayane que abre a porta só de langerie e eu dou risada vendo a cara dela toda borrada de batom e com um vergão. — Vejo que a noite foi boa. — Eu falo. — O que faz aqui tão cedo? — Ela fala coçando os olhos e abrindo a boca de sono. — E assim que me recebe sua ingrata. — Falo e entro na casa dela. — Vamos para meu quarto! Vou tomar um banho e você me conta o que veio fazer aqui. Subimos para o quarto dela que tava uma bagunça e cheio de coisas quebradas. — Passou um furacão aqui. — Eu caminho pela bagunça. Ray foi tomar banho e eu sentei na beirada da banheira. — Meu pai quer que eu trabalhe no escritório dele e ainda fez um papel fazendo um monte de exigências. — Porque ele fez isso? — Eu cheguei bebada em casa e com um homem do meu lado. Contei tudo que aconteceu e a Ray ficou tirando sarro da minha cara, ela vestiu uma roupa e fomos para a cozinha tomar café da manhã preparei um omelete e fiz um suco verde. — Seu pai ficou furioso pelo que me contou. — Ela fala. — Garanto que foi minha mãe que fez a cabeça dele. — Mas você fez por merecer! Até bateu em um carro. — Culpa sua que fez essa festa! Eu disse que não queria vim. — Não coloque a culpa em mim foi você que bateu no carro alheio. Passei toda a manhã na casa da Ray e depois fui para casa falar com minha mãe. — Onde estava? — Fala minha mãe quando chego em casa. — No escritório do papai. — O que fazia lá? — Ela faz cara de cinica. — Vai fingir mesmo que não sabe? Eu sei que foi você que fez a cabeça do papai. — Não me culpe pelos seus erros não fui eu que cheguei bebada em casa. Deixei ela sozinha na sala e subi para meu quarto me arrumar para ir no shopping comprar roupas novas, agora que vou trabalhar no escritório tenho que está a altura, liguei para meu pai e pedi pra ele liberar o cartão para mim. — Passe aqui no escritório que vou te dar o cartão. — Ele fala e eu pego minha bolsa saindo de casa. Chamei um Uber porque meu carro está no concerto, subi na sala do meu pai e ele me entregou o cartão mas antes falou para eu gastar com moderação, fui para o shopping e comprei roupa nas melhores lojas e só roupas de marcas já que meu pai quer que eu trabalhe vou gastar no cartão dele como vingança. Fui em uma academia ali no shopping e fiz meu cadastro no cartão de crédito, comprei um suco detox e fui dar umas voltas pelo shopping. Esbarrei em uma homem mais velho que eu. — Perdão! Não te vi. — Falo para o homem. — Não foi nada de mais, eu que peço desculpas. — O homem fala e eu reconheço a voz de algum lugar. — Acho que já ouvi sua voz em algum lugar. — Eu falo e ele ri. — Você está enganada! Nunca nos vimos. — Ele fala e eu fico envergonhada ao lembrar da festa. — Eu devo ter me enganado mesmo. — Falo a ele. — Meu nome é Alexander! Muito prazer. — Ele fala e estende a mão para mim. — Sou a Júlia! Prazer é todo meu. — Pego na mão dele e me despeço mas antes de eu sair ele pede meu número de contato. Anotei meu número no celular dele e seguimos por caminhos diferentes fui fazer minhas unhas e aproveitei para mudar meu cabelo e pedi que deixassem ele mais loiro. Quando cheguei em casa tinha um carro parado em frente e eu sou curiosa apressei os passos para ver quem era. — Eai! — O homem fala quando entra em casa. — Oi! Quem é você? — Pergunto para ele. — Sou o cara que tu bateu no meu carro. — Ele fala e minha cara queima de vergonha. — Eu sinto muito! Me fale o valor que eu transfiro para sua conta. — Meu carro já tá arrumado, só vim ter um papo com tu. — Ele fala e me puxa pelo braço até o lado de fora da minha casa. — Pode falar. — Eu falo pra ele. — Quero que vai comigo em um baile no meu morro. — Ele fala e eu vejo que ele é um traficante. — Você tem um morro? — Sim! Sou o dono de lá. — Ele fala com um risinho de canto. — E é seguro ir até esse lugar? — Te dou minha palavra que ninguém vai embaçar com tu lá. — Posso levar umas amigas? — Claro! Melhor ainda. — Ele fala e vai embora me deixando pensativa.
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