CH 2

2219 Words
POV de Nathan Nathan ficou olhando para o escritório vazio de Jay-la. Ele sabia que ela tinha entrado ali. Ela tinha batido aquela porta entre o seu escritório e o dela adequadamente. Isso até o fez sorrir, ela ainda era briguenta. Ele gostava disso; mas agora, onde ela estava? Ela não estava onde ele esperava que ela estivesse. Ele não a viu sair do escritório dela, e também não lhe foi relatado que ela tivesse saído. Ele achou que ela estava aqui, fazendo as ligações que ele tinha mandado ela fazer, encerrando a sua vida no mundo humano e resolvendo aquelas acusações. Agora ele não tinha certeza. Tinha se passado uma hora desde que ele a viu, e Nathan realmente pensou que ela teria vindo e contado a ele quando tivesse terminado. Ela não fez isso também. Ela deve ter saído do escritório dela pela porta de membros da matilha, que levava diretamente para o hall da sede da matilha. Ele respirou fundo e percebeu que nem mesmo conseguia sentir o cheiro dela aqui dentro. Nenhum traço do cheiro dela permanecia, o que significava que ela não estava nessa sala há muito tempo. A única desvantagem de ter escritórios com isolamento acústico era que ele não seria capaz de ouvi-la sair. Ele havia lidado com assuntos relacionados à matilha. Fez algumas ligações para suas matilhas aliadas para garantir que tudo estava bem e que Jay-la estava em casa com as crianças, que ele não precisaria de ajuda se outra matilha a levasse ou para tentar recuperá-la se isso tivesse acontecido. Então, sua própria porta do escritório também estava fechada. Nathan não fazia ideia de onde ela estava neste exato momento. Nem mesmo a sua mãe estava no escritório da Luna para perguntar onde Jay-la estava, e sua companheira deveria estar aqui com ela, começando as suas lições de Luna depois que ela tivesse feito essas ligações. Talvez elas estivessem em algum lugar juntas, e sua mãe estava mostrando algumas de suas novas obrigações que precisavam ser atendidas, ele sabia que havia duas membros da matilha atualmente em trabalho de parto no hospital da matilha. Talvez a sua mãe estivesse mostrando o que precisava ser feito, a bênção da Luna para os novos bebês. Isso seria bom. Ele sorriu consigo mesmo ao pensar nisso. Puxou ambas, sua mãe e sua companheira, quando percebeu que elas não estavam juntas, nem perto uma da outra. Ele soltou a sua mãe, ela estava nas florestas e o que ele sentia, não queria, ele teve que estar lá fora na forma de lobo com o lobo de seu pai, acasalando, ele adivinhou. Abandonou essa conexão no instante em que percebeu o que eles estavam fazendo. Jay-la estava na sala de jantar da matilha, não tão longe. Ele foi procurá-la e a encontrou com Rae-Rae e os trigêmeos. Eles todos estavam comendo algo. Nathan sorriu diretamente para ela enquanto se aproximava, embora tenha notado que ela não sorriu de volta. Provavelmente ainda zangada com os seus comentários desta manhã, sobre encerrar a vida dela. Pegou uma xícara de café e sentou-se à mesa deles, ao lado dela. — O que todos nós estamos fazendo? — Ele perguntou, jogando um braço por cima do encosto da cadeira dela. Ele sentiu Havoc se levantar em sua mente e olhar diretamente para ela. Sua b***a gostava de olhar para ela. Ele também havia gostado de vê-la dormir. Havoc estava mais do que feliz por ela estar aqui, feliz por Kora tê-lo aceitado imediatamente, como ele sempre soube que ela faria. Ele tinha muita fé em sua companheira, desde o primeiro momento em que soube sobre ela. Nathan sabia que eles ainda tinham coisas para resolver entre si, e ele ainda tinha que tentar fazer com que seu filho se ligasse a ele. O menino era tão difícil e teimoso quanto a própria mãe. Embora sua necessidade mais urgente fosse descobrir uma maneira de fazer o Calmo da Luna dela funcionar da maneira certa, ele não achava que isso seria tão fácil quanto marcá-la e acasalar com ela. O Ethan ainda estava trabalhando nisso, ele também não tinha falado com ela sobre a Suzzy, sua babá, e sobre o fato de essa mulher ser a companheira do Stephen. Eles precisavam trazê-la. Nathan sabia que Stephen estava infeliz por estar longe de sua companheira. Embora, para ser honesto, ele estava surpreso por Stephen não a ter recuperado e trazido para cá. Quando ele mesmo, Jay-la e Stephen tinham se encarregado de buscar Jay-la sem a permissão dele. Embora ele tivesse certeza de que Jay-la poderia fazer com que Suzzy viesse até aqui com uma simples ligação telefônica, ele pediria para ela fazer isso mais tarde, quando pudesse conversar com ela sem Rae-Rae estar no quarto. Rae-Rae era outra coisa que ele tinha que resolver. A garota era humana, e ela parecia estar feliz o suficiente, andando de mãos dadas com o Michael o tempo todo e o beijando. Ela conheceu o Michael em sua universidade, na mesma que Jay-la frequentou, na verdade, e na qual o pai da Rae-Rae trabalhava. Muitos de seus membros da matilha mais jovens foram fazer seus diplomas por todo o país. Eles não eram diferentes dos humanos comuns nesse sentido, podiam ir para onde queriam, para a universidade de sua escolha. Rae-Rae provavelmente ia querer voltar para a escola em algum momento. Quando? Ele não sabia, olhou diretamente para ela. — Rae-Rae, sobre a sua formação... — O que tem isso? — Seus olhos se moveram para ele; embora a garota estivesse feliz aqui, ele viu aquele olhar em seus olhos, ela ainda não confiava nele. Ela tinha ficado feliz por ele ter convencido os seus pais a deixá-la vir para cá, mas ainda tinha questões com ele. — Pode ser uma boa ideia você considerar a transferência para uma universidade mais próxima agora. — O Michael disse isso essa manhã mesmo. — Ela assentiu. Isso realmente não surpreendeu Nathan tanto assim, embora Michael tenha dito a Rae-Rae que estava feliz em esperar que eles ficassem juntos, até eles se casarem. No entanto, ele estava pressionando por um casamento rápido. Os pais dela não gostaram disso nada. Pelo menos eles permitiram que Rae-Rae viesse para cá. Ele achou que algum nível de confiança foi conquistado ao ir lá e vê-los pessoalmente, explicando para eles quais eram as suas intenções. Deixando-os ver e conversar com os trigêmeos. Assim, eles sabiam que estavam seguros e sem ferimentos, que eles também poderiam vir visitar. Tudo tinha dado certo para ele, imaginou. — Quando a neve diminuir, você e Michael devem ir ver as universidades próximas, uma viagem de um dia agradável juntos, apenas os dois. — Levá-la para fora do território da matilha por um dia também permitiria aos membros da matilha relaxarem e que os seus lobos saíssem enquanto ela não estivesse aqui. Atualmente, todos eles estavam sob uma ordem para ficarem em forma humana pela cidade e pela sede da matilha. As transformações apenas eram permitidas nas florestas, fora da vista da sede da matilha. Eles também tinham que manter o tagarelar baixo e usar a conexão mental para qualquer coisa relacionada a ser lobo. Rae-Rae apenas assentiu para ele, depois voltou a sua atenção para sua comida. Ele ainda teria que trabalhar nela. Sabia que Michael não estava com ela no momento porque ele próprio tinha preenchido a sua agenda, mantendo-o ocupado. Outra forma de puni-lo por assustar Jay-la e os trigêmeos. Depois de pensar nas ações do seu irmão, ele sentiu que mais punição era necessária, então lhe deu duas opções: uma semana nas celas ou trabalhar o dia inteiro, todos os dias, e apenas permitido ver Rae-Rae nas refeições por uma semana sólida. Não foi uma surpresa real qual ele escolheu, não passaria uma semana nas celas. Seria um frio congelante e Rae-Rae não podia saber sobre elas. — Jay-la, você fez as ligações que eu te pedi para fazer? — Ele voltou os olhos para ela. — Não. — Ela lhe respondeu friamente. Virou e olhou diretamente para ele — Eu vou fazer quando estiver pronta. — O quanto antes, melhor, especialmente em relação àquele processo. — Hum, vou fazer. — Ela deu de ombros. Aquilo o fez franzir o cenho profundamente, ela parecia não se importar com aquilo. — Jay-la! — Nathan! — Ela respondeu na mesma entonação que ele tinha usado, então olhou para ele quando ele a encarou. Tão teimosa, ele não tinha previsto que isso realmente se tornaria um problema. Que companheiro gostaria de processar a sua própria companheira? Ele pensou que ela teria ligado e resolvido isso assim que possível. Ela estava feliz e amável com ele quando acordaram, tomaram banho juntos antes de sair da suíte. O que tinha mudado desde então, ele não sabia. Ele suspirou um pouco mais pesado. — Isso precisa ser feito, você sabe disso. — Nathan a lembrou. — Como eu disse... Eu farei quando estiver pronta para isso. Não me pressione, talvez você não goste do que acontece se fizer isso. Nathan bufou para ela, aquilo era engraçado para ele, ouvi-la dizer essas palavras, ele a havia reivindicado, e eles estavam marcados e acasalados, ela o tinha aceitado e Kora também. O que ela iria fazer? — Você é muito fofa. — Ele riu, sabia que o laço deles superaria tudo o mais. Ele a viu se virar e olhar para Rae-Rae. — Hmm, Rae-Rae, você me chamaria de fofa? — Ele a ouviu perguntar e sentiu a atenção de sua b***a mudar instantaneamente, de olhar para ela todo feliz, a desconfiado em menos de um segundo. — Não, não quando você está de mau-humor pelo menos. — Rae-Rae balançou a cabeça negativamente. — Jay-la, sério. — Nathan interrompeu-as. Ele não queria que a sua b***a saísse de controle. — Quando você vai fazer essa ligação? Seus olhos verdes piscaram de raiva para ele. — Quando eu estiver pronta. — Ela disparou para ele e ele ouviu a raiva em suas palavras. Ficou completamente chocado com a maneira como ela falou com ele. Havia outras pessoas na sala de jantar que poderiam ouvi-la. Ela parecia não se importar com isso. — Você realmente acha, Nathan? Que tudo é apenas assim tão fácil? — Pode ser. — ele admitiu, acreditava que poderia ser se ela estivesse disposta a fazer o que ele pedisse. — Ah, sério? Se eu fizer exatamente o que você quer, certo? — Ela agora estava olhando duro para ele. Agora ele realmente estava franzindo a testa para ela, e conseguia sentir que seu lobo não estava apenas se sentindo desconfiado, mas também agitado com a maneira como ela estava falando com ele. O tom, Havoc estava ficando ansioso. — Nós amamos nossa companheira, não a perturbe. — Havoc rosnou para ele em tom de advertência. — Eu não estou tentando perturbá-la, Havoc. Só quero que ela encerre seus assuntos com o mundo humano e limpe nosso nome. — Faz apenas um dia que estamos juntos. Dê tempo para nossa companheira se estabelecer. Ou eu estarei no controle. — Havoc rosnou para ele. Aquilo era um aviso completo de sua b***a, Nathan não gostou nem um pouco, mas sabia que se Havoc realmente quisesse sair e se afirmar, assumir o controle total e andar por essa matilha em seu corpo, ele poderia fazer isso. — Vamos adiar isso por enquanto, Havoc. — Disse a ele, mantendo seu tom leve com sua b***a. Não precisava de um lobo Alfa meio transformado rondando a matilha ou sua companheira, e tentando acompanhá-la assim. — Kora vai gostar. Somos um companheiro forte e bom, isso vai mostrá-la. Nathan suspirou internamente, ele ainda tinha muitas reservas sobre Kora e Jay-la vê-lo em sua forma meio transformada. — Também provavelmente assustaria os trigêmeos. — Ele disse a sua b***a. Nem mesmo sabia se eles já tinham visto um lobo totalmente transformado neste momento. Pode ter sido um grande choque para eles. — Concordamos quanto a mostrar força, Havoc. — Era provável que Kora visse força nisso — Eu deixarei isso passar se você recuar. Se você ficar dentro de mim e controlar seu temperamento. Havoc bufou para ele, mas então apenas se sentou de volta e voltou a observar sua companheira. Ele realmente gostava apenas de olhar para ela. Percebeu que Kora nem sequer estava em evidência, Havoc realmente estava olhando para Jay-la neste momento. — Gosto das nossas companheiras. — Havoc afirmou. — Eu também. — E ele gostava. Kora tinha sido este lobo pequenino uma vez, tão rápido e engraçado de perseguir. Agora ela estava enorme e ainda mais rápida, e dava a ele e a Havoc uma grande surpresa. Mas ela ainda era tão bonita, sabia que ainda conseguiria se esconder na neve, já tinha feito isso, na verdade. Eles não a tinham visto, embora Havoc tivesse certeza de que ela estava ali. Escondida na neve, como costumava fazer. Ele a olhou por mais um momento, depois se levantou. — Jay-la, vou deixá-la por agora, aproveite sua refeição. — Ele disse a ela e foi embora. Nathan tinha que ignorar que ela ainda não estava pronta para fazer aquelas ligações. Talvez Havoc estivesse certo, ele havia sido apenas o companheiro dela por um dia, na verdade, nem isso, apenas algumas horas.
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