Capítulo 6 — Boa ação

2030 Words
Kate A noite é mais dolorosa que tudo, eu só queria que essa dor tivesse cura. Minha mãe doente foi a pior notícia que eu poderia receber na vida, ela é minha fortaleza e sem ela eu não sou nada. Meu pai é um cara legal e eu sei que ele me ama muito mas não se compara a minha mas. Não fui jantar hoje e não tenho vontade pra fazer nada, nem sei como vou me levantar amanhã e encarar todo mundo aqui. Você me faz muita falta Maquini! — Eu sei que deve ser muito difícil pra você Kate, conte comigo pra o que precisar. Sei que não somos amigas mas eu sou sua responsável enquanto estiver aqui dentro e não quero que me veja como sua inimiga. — Lilian entrou sem avisar me pagando totalmente de surpresa e vendo o quanto eu sou fraca. — Tudo bem Lilian, eu vou ficar bem. Mas... eu vou mesmo passar mais um ano aqui dentro? — Tudo depende de você e pelo que eu tenho visto você melhorou muito com a ajuda da Maquini, talvez se continuar assim por mais alguns dias ou meses nosso conselho tome outras decisões sobre seu caso. — Eu sinceramente me sinto bem Lilian, nunca fui uma viciada meus pais que colocaram isso já cabeça mas isso não é hora pra falar sobre isso, se quiser me liberar amanhã eu sei que não irei fazer merda, mas eu não vou insistir pra que isso aconteça, a decisão é sua. — Ela me olhou com cara de poucos amigos depois resolveu abrir a boca. — Uma semana! Se em uma semana você ainda estiver apresentando esse bom comportamento eu juro que vou pensar melhor sobre seu caso. — Desde de que momento essa mulher começou a se importar com os próximos? — Agora desça e vá comer alguma coisa, amanhã terá muitas coisas pra fazer. Aí tem coisa e eu vou descobrir... Se isso for mesmo acontecer eu não quero ir pra casa dos meus pais, sei que me amam mas nunca se importaram mesmo comigo, preciso falar com a Maquini urgente. Tomei um banho e desci, como eu já imaginei não havia mais ninguém no refeitório e a Lilian me disse que eu poderia fazer um sanduíche pra mim e que na geladeira havia suco, assim eu fiz e quando acabei escovei os dentes e fui pra cama. Maquini Não era apenas uma mala, era uma mala e uma mochila de costas, estava bem pesada e eu só espero que não tenha muita gente nesse aeroporto, eu juro que se eu não estivesse precisando desse dinheiro eu iria embora hoje mesmo, mas eu preciso. Eu parecia que iria viajar pra algum lugar, estava bonita até, mesmo sem maquiagem. Pra minha sorte ou não, não havia quase ninguém no aeroporto, bom... não perto do local onde eu tinha que ir, cheguei e fiz a mesma coisa de antes, esbarrei com uma loira que quase me bateu e depois disso fui caminho em direção a pensão. As ruas desertas e o frio me fazem ter pensamentos nada agradáveis... Já andei quase vinte minutos e sinceramente eu estava perdida, do nada dois homens atacam caminhando logo atrás de mim e de acordo com que eu aumentava os meus passos eles também andavam mais rápido, sentir meu corpo estremecer de medo e andei o mais rápido que eu pude, quando olhei para trás novamente já não havia mais ninguém, eu estou com medo porque estou sozinha nessa rua e não tem ninguém a quem eu possa pedir ajuda caso aconteça algo comigo, maldita hora que eu fui aceitar fazer essa merda. Santiago Assim que recebi a confirmação da entrega bem feita resolvi ir até o aeroporto me certificar que a Karine já havia ido embora, pedi ao Max que me levasse até lá, mas não foi tão bom assim o que eu vi. Ela estava beijando seu noivo de um jeito diferente, ela sorria com felicidade. Passou uns cinco minutos até que ela me viu e o despistou vindo até mim. — O que está fazendo aqui Santiago? Esperando alguma moça? — Apenas queria me certificar que seria isso mesmo que você faria. Está feliz? — Eu te disse que iria, mas o vôo atrasou e... E o que tá fazendo aqui afinal? Se veio pra ver se eu desisto pode ir embora porque eu mereço alguém que me ame Sant, não adianta nada amar sozinha. E sim, eu estou muito feliz. — Nós dois sabemos que não é por amor, é por dinheiro Karine, isso eu posso te dar, não precisa ir. — Eu já me decidi, Santiago, quem sabe marcamos alguns encontros quando eu vier por aqui, não irei te esquecer e peço que não sinta minha falta, Adeus. — C'est un plaisir de vous rencontrer Santigao, Karine parle très bien de vous. Allons-y mon amour... Bonne nuit Santiago. – É um prazer conhecê-lo Santiago, Karine me fala muito bem do senhor. Vamos amor... Boa noite Santiago'. — Foi bom te ver Karine, até mais... Tina Fiquei mais que feliz porque Danira está andando com as pessoas certas, já estava farta das amizades ridículas que ela estava arranjando. Encontrei o Nikolas aqui e ficamos conversando por um bom tempo, mas quando eu estava querendo tirar uma casquinha dele o cara soltou que era comprometido e eu fiquei sem reação alguma para reagir a isso. — Bom... então pode sair de perto de mim que no momento eu estou evitando confusões! — Eu não vejo problema algum nisso, ela não está aqui hoje e podemos... — Qual foi Nikolas acha que eu aceito mesmo ser amante? Meu bem, eu tenho muito potencial pra aceitar ser apenas "usada" por alguns, se quer gozar eu te sugiro a b*******a e se aliviar bem longe de mim. — Dei as costas e sentir meu cabelo sendo puxado por ele, eu já estava sem paciência para as conversas idiotas dele e isso foi a gota d'Água. — Você me quer? Então... — Me aproxime dele o suficiente para encostar nosso corpos um no outro, peguei nas bolas dele e apertei forte. — Isso é pra você saber o que é um não, na próxima vez que chegar perto de mim novamente eu juro que vai ser bem pior. — Me soltei dos braços dele e fui embora. Danira não vai dormir aqui então eu não vejo necessidade de continuar sóbria. Enchi a banheira e coloquei sais de banho com aroma de rosas, entrei na água perfeitamente gostosa enquanto abria o vinho espantava o not ligar. Entrei em uma chamada de vídeo em um site onde eu tinha cadastro a algum tempo, sempre era melhor que t*****r com babacas por aí. Peguei meu melhor vibrador que se encaixava perfeitamente na minha b***a quanto na minha b****a, isso era um alívio para os meus dias de estresse. Assim que concede a permissão e confirmei minha identidade já estava com o James me esperando pelado do outro lado da tela, ele sempre fazia o melhor que podia e eu sempre gozava com ele. Ele estava se masturbando e parecia que ele estava me encarando, não nos conhecemos mas sempre que eu entro ele quer estar comigo, não sei o que tem de especial nisso mas eu me sinto atraída por ele e queria muito f***r com ele qualquer dia. Não demorou muito para que eu gozasse vendo ele se masturbar e f***r uma garota aleatória lá... Maquini Quando pensei que estava livre dos dois homens eles aparecem na minha frente me apontando uma arma, eu paralisei na hora porque o pior poderia acontecer comigo agora e eu morreria aqui sozinha já que não tenho nada de valor pra dar. — Olha eu não tenho nada, mas tenho algum dinheiro em casa, por favor... — A gente não quer nada chéry. — Sentir nojo nessas palavras, mas eu não poderia fazer nada era eu contra dois. — Por favor... — Sentir minha garganta arder e as lágrimas de desespero molhar meu rosto. Sentir aquelas mãos nojentas me segurando enquanto o outro rasgava minha blusa, eu não queria morrer e em qualquer coisa que eu disse seria prejudicial a mim. O mesmo que me segurava mantinha um canivete encostado na minha barriga e qualquer movimento que eu fizesse eu iria sentir o metal frio penetrar minha carne. — Vai logo que eu quero esvaziar meu saco dentro dessa p**a também. Não é todo dia que a gente encontra um jóia dessas perdida na rua essas horas. — O que me segurava ria, eu sentia vontade de morrer quando fui brutalmente encontrada de frente para parede e tive minha calça rasgada por ele, eu faria qualquer coisa pra não passar por isso novamente. Eu só soube chorar quando senti aquela língua nojenta me tocando, as mãos nojentas passando sobre a minha b***a e as conversas deles estavam me dando ânsia de vômito. Quando ele disse que iria me matar se eu tivesse alguma reação seria meu fim, fechei os olhos e esperei a minha derrota vim. Santiago Eu sinto firmeza na voz dela e aceito que perdi ela. Eu estava a pé e seria até bom, assim eu vou pensando na minha até chegar em casa. Fui entrando em várias ruas por onde eu nunca andava muito por sempre estar de carro, ouvir vozes vindo da rua escura que estava à minha frente. Andei sem fazer barulho pra ver o que estava acontecendo e vi que havia dois homens segurando alguém. — Não se aproxima ou a gente mata ela. — Ela estava nua e parecia desacordada de tão quieta que estava. — Calma cara eu não vou fazer nada, só entrei na rua errada... — Continuei andando e quando cheguei perto do cara que estava sem a parte debaixo puxei minha arma da cintura, engatilhei e segurei na cabeça dele. — Se não soltar ele eu mato essa v***a aqui agora mesmo. — Eu não faço acordo com quem não presta. Dei uma coronhada no que eu estava segurando e puxei a mulher antes que o metal perguntasse ela, mas foi tarde demais porque ele conseguiu acertar ela e correr deixando o parceiro para trás. Matei ele ali mesmo, quem tem dó de estuprador é a família, eu não. Ela estava toda machucada e por mais um pouco estaria morta. — Você está bem? — Eu vou ficar... — A voz dela estava falha e ela sangrava muito mas eu não tenho como levar ela a um hospital essa hora, tirei meu sobretudo e cobrir ela, a peguei nos braços e eu não tenho muito a fazer a não ser tirar ela daqui. Mas vai ser difícil com ela nesse estado. — Não dorme, tá legal, eu vou tirar você daqui. Andei mais algumas quadras com ela no colo e quando cheguei em uma parte onde tinha iluminação de qualidade eu pude reconhecer ela, é a mesma mulher que eu quase matei e a que eu vi na cafeteria hoje pela manhã, mas o que ela está fazendo sozinha nessa hora. Cheguei em casa e coloquei ela no meu quarto, tirei a roupa dela e a limpei por completo já que ela estava fedendo a sangue e suor daqueles vermes, limpei o corte e fiz um curativo. Ela tem uma numeração diferente da Danira por isso as roupas da minha irmã iria ficar muito apertadas nela, vesti um moletom da Prada que era o único que coube sem engolir ela toda, uma calça e a deitei na minha cama. Ao menos eu consegui esquecer a Karine por uns segundos, mas agora só estou com mais ódio e querendo saber mais sobre essa mulher que não é nada amigável. Fui dormir no quarto de hóspedes porque no meu havia câmera e qualquer coisa eu iria ver, caso ela acorde no meio da noite e tente ir embora sem que eu veja, eu estarei pronto para impedir. Ela parece um bicho do mato que nunca viu ninguém. Ela está bastante ferida, tomara que amanhã esteja melhor. Nunca senti pena, mas eu fiquei fragilizado quando a vi naquele estado.
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