Capítulo 17 — Vantagens de uma bela visão

1077 Words
Danira A desconfiança parou no Sant e criou moradia, Tina foi embora assim que voltou do banheiro e se despediu apenas de mim. Maquini continuou conversando com o Sant numa boa, alguma coisa tá rolando e não querem me contar. — Ei, alguém vai me dizer o que tá pegando aqui ou eu terei que descobrir sozinha? — Perguntei olhando para todos com a melhor cara de interrogação que eu tenho. — Dizer o quê? Eu só fui ao banheiro e já estou aqui novamente, onde está a Tina? — Vocês deveriam saber dela, já que ela achou de ir embora. — Disse apontando para o Sant e Maquini. Afinal, o que estavam fazendo e porque você dona Maquini demorou tanto lá dentro? — Deixa de perguntas e vamos beber, não foi pra isso que viemos aqui hoje? Se divertir? E eu acabei errando a porta, foi só isso. — Respondia a com uma cara de v***a louca, que já estava bêbada. — É, deve ter sido isso mesmo. — Fui com Samuel até o balcão e de lá ele me esperou ir ao banheiro, quando voltamos estava apenas Kallil sentado e fumando. Santiago Eu lembro bem dessa tal ligação por vídeo, quando aconteceu Tina nem conhecia minha irmã ainda. Foi tudo uma semana depois que viemos morar aqui, eu estava muito abalado com tudo que havia acontecidos e por indicação só Kallil eu entrei naquele maldito site e Tina foi a primeira mulher que apareceu, naquela noite m*l estava me reconhecendo e só hoje ela veio falar sobre isso, que merda. O pior de tudo é que ela me beijou e Maquini viu, que droga. Dan saiu com Samuel e Kallil estava conversando com uma das mulheres acessíveis ao sexo, Tina foi embora e então eu fiquei a sós com Maquini, ainda não me acostumei a me controlar quando estou perto dela e isso me deixa parecendo um covarde. — Já provou a bebida que é feita aqui? — Perguntei tentando quebrar o gelo que estava entre nós naquele momento. — Já, Kallil me deu. É bem forte, ainda não tinha bebido algo tão forte assim. Kallil é um filho da mãe, se estiver dando em cima da Maquini, tudo bem que eu não tenho nada com ela e nem tô afim, mas ainda, sim vai ser muita s*******m dele se fizer isso. — Eu não pensei que você curtisse coisas fortes, por isso não te ofereci nada. — Santiago, não venha por desculpas quando na verdade a desculpa já estava feita. Enfim… aceita beber a saideira comigo? — Tá falando sério? Já quer ir embora? Foi m*l por te fazer ver aquilo, não foi minha intenção. Na verdade nunca foi, ela entrou feito uma desesperada e já começou a me beijar, nunca tive nada com ela. — Calma Santiago você não me deve nenhum tipo de explicação, mas isso não significa nada também, ok? — Maquini, por favor… — Desculpas peço eu por ter que ir embora já, pelo visto o pessoal tá querendo dar suas escapadinhas e eu não quero ficar sozinha aqui dentro. Amanhã tenho que trabalhar, mas foi muito bom sair com vocês hoje, há tempos não me divertia tanto assim. — Se o problema for ir trabalhar amanhã, esquece isso e fica com a gente até amanhecer, eu resolvo com o Flávio em relação a isso. Eu adoraria passar essa noite com você. Maquini O sussurro bem próximo ao meu ouvido junto ao seu suspiro, fizeram meu corpo arrepiar por completo, eu queria muito dizer não e sair dali o mais rápido possível, mas meus sentidos ficam à flor da pele sempre que estou perto dele. — Tudo bem. Mas se eu me der m*l por sua causa você vai me pagar caro por isso. — Disse bebericando uma dose de tequila, do copo que ele estava segurando. — Garanto que não irá se arrepender, Maquini. A noite foi bem divertida, bebemos e dançamos até o chão, mas a imagem dos dois se beijando ficaram gravadas na minha cabeça e por algum motivo eu não estava conseguindo esquecer isso. Danira sumiu com Samuel e Kallil também sumiu com uma mulher, ficando novamente nós dois a sós. Não ficamos bêbados porque eu não queria perder a pouca consciência que tenho e ele por causa da irmã. Mas eu estava morrendo de sono e cansaço, parei de tomar os remédios e agora estou sentindo como meu corpo está reagindo de uma forma tão desagradável. — Está se sentindo bem? — Santiago pergunta ao me ver escorada numa mesa, quase desabando no chão. Meu corpo ficou gélido muito rápido e acabei perdendo as minhas forças, quase caindo no chão se não fosse por ele. — Estou sim, só preciso descansar um pouco. Pode me levar pra casa? — Pedi quase sem fôlego e com a respiração muito acelerada. — A quem quer enganar Maquini? Se pensa que vou te deixar sozinha na situação que você se encontra, está muito enganada. — Por favor, Santiago me leva embora daqui. — Pedi sentindo meu corpo muito mole, mas eu estava me segurando o máximo para não ir ao chão. Só lembro de sentir as mãos dele me pegando nos braços e correndo para carro, minha boca estava seca e meu corpo mole, muito mole. Um feio tomou conta de mim e um zumbido horrível estava perguntando meu juízo, eu não deveria ter bebido hoje, não deveria ter parado com os remédios. Só lembro-me de ter visto ele me olhando e pedindo pra que eu não dormisse, mas acabei não resistindo ao pedido do meu corpo e me entreguei a moleza que já havia me tomado por completo. Acordei na cama dele, levantei e fui até o banheiro e me vi vestida em sua camisa, que estava mais para um vestido no meu corpo. Meus cabelos estavam úmidos e minha cabeça ainda muito pesada. — Bom dia, achei que não iria acordar mais. Já estava ficando preocupado. — Um Santiago extremamente sexy surgiu saindo do banheiro, com o corpo ainda pingando água ele estava usando apenas roupão, aberto… Ao ver meu estado eu entrei rápido e fechei o banheiro, espero que eu não tenha feito nenhuma besteira enquanto estava desacordada, ou pelo menos sem meu juízo no lugar ainda. Preciso me recompor e resolver minhas coisas o mais rápido possível, não posso me esquecer que ainda tem a Any e se Lilian descobre isso, ela me mata.
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