Capítulo 22 — Confessando a verdade

1051 Words
Kate Quase dez da noite e a minha ansiedade gritando dentro de mim, Lilian foi generosa e eu não faço ideia de como ela conseguiu fazer isso, mas eu serei muito grata e quero só ver a cara da minha mãe quando me ver fora desse inferno. Na volta para o dormitório fui interrompida por Samara e sua provocações, quiser eu não sou nenhum pouco obrigada a escutar. — Qual o segredo? É só liberar grana que eles te tiram daqui rápido ou você tem alguma caso com aquela tal que saiu? — Não enche Samara, você nunca saiu daqui porque ninguém se importa com você ao ponto de se dedicar em te tirar daqui. E eu não sou lésbica, se fosse também não seria do seu interesse porque você é feia pra c*****o e não chama a atenção nem do meu ódio. — Acha que vai sair daqui ilesa? Tem muita coisa que ainda te espera, você não perde por esperar… – Eu deveria sentir medo? Porque a única coisa que eu estou sentindo é pena e somente. Sentei na cama e fui reler os papéis novamente, agora eu sei o que a Maquini estava sentindo naquele dia e o porquê dela ficar chateada quando eu peguei os papéis, minha vida vai depender muito da Maquini daqui em diante. Maquini Flávio não veio mais atrás de mim, deve ser porque ele sabe que o Santiago chegou. Ele sempre tem um cheiro gostoso, mas hoje está se superando, se tornando quase impossível resistir a essa homem, agora a pergunta que não me cala por dentro é a seguinte: o que esse cara quer comigo com essa aproximação tão de repente? — Então vai querer ficar aqui mesmo? Eu não vou sair mesmo hoje, mas… você disse que me ajudaria se eu precisasse de alguma coisa, e aí ainda tá valendo? – Perguntei saindo do banheiro enrolada na toalha e o olhando como uma sem vergonha. — Eu disse que iria, então eu vou. O que é? – Ele ficou os olhos dele nos meus e meu corpo sentiu uma onda de choque bem no meio das minhas pernas, eu nunca me sentir atraída por alguém desconhecido, aliás, eu nunca me sentir atraída por ninguém a não ser pelo i****a do Martin, aquele infeliz. — Eu quero sair daqui, quero uma casa maior, eu vou ter uma pessoa morando comigo e precisamos de um lugar maior! – Ele me olhou atravessado e com uma pergunta estampada na cara. — Tá de s*******m comigo? Por que não me disse que estava em um relacionamento p***a? — Não é homem seu i****a. – Disse me soltando do aperto dele. — Que reação é essa seu i****a? E se fosse um cara qual o problema disso? Você deveria estar com a Tina nesse momento, você tem caso com ela e não comigo. Se esse presente aí seria pra mim, pode levar de volta com você! — Foi m*l tá legal, isso não vai acontecer de novo. Ele não me machucou, mas em todo caso eu senti medo. A forma como ele me olhou pareceu com ciúmes, mas de mim? Senti o vento no corpo quando a toalha foi ao chão, ali mesmo eu paralisei, não tive reação alguma porque ele me prendeu no seu olhar, e novamente me segurou pela cintura e me puxou para si, sabe a vontade de beijar ele? Então, passou. Eu o beijei como se eu estivesse louca de desejo, retribuindo cada toque dele em meu corpo. — Eu tenho que me vestir. – Disse tentando me sair do corpo dele. — Pode se vestir, eu juro que não vou olhar nada. Então, com quem você pretende morar? — Minha amiga está de saída e vindo morar comigo. — E de onde vocês se conhecem? Sabe que hoje em dia não se pode mais ficar confiando em estranhos não é? — Olha só que ironia, você é o que então? Acha que só porque não me matou atropelada aquele dia e me salvou uma vez que é meu herói? Ah fala sério Santiago, podemos falar sobre outra coisa? Eu não tô afim de falar sobre mim agora e muito menos hoje. Vesti uma calça mole e uma blusa de manga comprida, calcei minhas meias e prosseguir fazendo o restante… — Eu ainda vou jantar, você vai? — Se eu não for Louis não me perdoa. Maquini… eu queria te falar uma coisa, mas antes peço que não fique chateada porque eu não fiz por m*l e nem sabia outra forma de fazer aquilo. — E o que está esperando para começar a falar? — A Danira não fez aniversário algum, eu inventei tudo aquilo pra poder te convidar pra alguma coisa. Me desculpa mesmo eu não fiz por m*l, eu só… — Então você saiu da sua casa pra vim até aqui somente falar isso? Hahaha, saiba que eu já sabia de tudo. Enquanto a Tina estava no banheiro aos beijos e abraços com você a Danira desbloqueou o celular dela e eu pude ver uma mensagem em que ela dizia estar sendo um saco estar ali, confesso que pra mim também foi um saco, eu não curto muito lugares com muitas pessoas, sou mais das que gosta de algo simples, discreto e reservado. — Então isso quer dizer que eu deveria ter te convidado pra sair apenas comigo? — Não estou dizendo nada, mas se eu fosse você teria feito muito diferente do que você fez, eu jamais iria inventar alguma coisa se te quisessem comigo apenas e mais ninguém, e se quer saber eu odiei sair com você ontem. Eu realmente não gostei, primeiro; em momento algum você me deu atenção, eu estava parecendo uma intrusa ali no meio de todos e segundo; eu odiei ver aquela cena nojenta de vocês dois, se eu soubesse se seria encontro de casais teria arrumado alguém também. — Kallil falou alguma coisa que você não gostou? – Que i****a, usando o nome do Kalil só pra tentar fugir do assunto. — Não, infelizmente não, porque se ele tivesse falado eu te juro que não daria outra, pelos menos seriam três casais e não apenas dois, me senti um peixe fora d'Água. Estou pronta, vamos descer antes que Louis venha aqui me chamar.
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