Capítulo 23 — Pedra em meu caminho

1025 Words
Dia seguinte… Maquini Para minha felicidade quando cheguei na cafeteria Kiya já estava lá, com um sorriso largo estampado no rosto e um entusiasmo gigantesco. — Bom dia Maquini, hoje é literalmente meu dia de sorte. — Bom dia Kiya, e será que eu posso saber o motivo dessa felicidade toda? — É que o cara que eu gosto me pediu em namoro ontem a noite, minha mãe não gostou muito, mas não disse nada e aceitou numa boa. — Ah, que legal. Kiya, você falou com sua mãe sobre a casa? Desculpa está interrompendo sua felicidade, mas eu preciso urgente de uma casa maior. – Eu não queria ser a estraga prazer, mas há coisas mais importantes que comemorar namoro, inclusive eu irei recompensar ela por isso. — Ah, sim claro. Eu falei e ela disse que tem uma perto do trabalho dela, mas o valor é meio alto… – Ela me olhou e franziu a testa, eu sorri. — Isso não é o problema, pode me mostrar onde fica? — Claro, na hora do almoço nós vamos lá e eu já trouxe até o número do proprietário pra você ligar caso queira ficar com ela. — Muito obrigada Kiya, você não sabe o quanto está me ajudando. Sua mãe está melhor do pé? Já sabe o que houve? – Agradeci abraçando ela, não contendo a felicidade que não cabia dentro de mim. — Esse seu lado eu ainda não conhcecia. – Kiya diz sorrindo e me olhando com um olhar acolhedor. — Ela quebrou o pé quando estava encerando o chão, o problema foi as escadas, ela escorregou do oitavo degrau e fraturou feio. Mas como eu disse vou tentar fazer horas extras aqui e vou ver se o patrão da minha mãe me aceita no lugar dela. Ah, quase me esqueci de te falar que aqui perto tem uma loja que vende móveis usados, mas bem conservados, se estiver precisando de alguma coisa eu tenho certeza que você vai encontrar lá. Eu me sinto uma fracassada ao lado da Kiya, uma garota de apenas 19 anos que dá tanto valor às poucas coisas que tem, mas ela tem uma mãe ao seu lado, coisa que eu não tive por muito tempo. A determinação dela em ajudar é incrível, eu até me sinto uma inútil em ter tratado ela tão m*l quando nos conhecemos, mas eu também não tenho muita culpa, aquele lugar me deixou um tanto quanto sem emoção. Se tudo der certo, hoje mesmo eu me mudo para lá, amanhã dou um jeito da Lilian convencer o pessoal a ir lá, eu preciso da Kate perto de mim, ela é como se fosse minha irmã caçula que sempre está lá para me abrigar em seus braços. — Eu te agradeço muito pela ajuda que está me dando. Kiya, eu posso ajudar a sua mãe, basta você e ela aceitar. — Ajuda como Maquini? Não vá pensando que eu sou de recusar alguma coisa, se estiver precisando aceito sem essa de frescuras comigo. — Ajudar numa cirurgia Kiya, se for o caso da sua mãe. Quanto aos móveis eu agradeço, mas eu optei por comprar tudo novo, caso queira ir comigo escolher alguns… Eu não sou muito boa nessas coisas de casa. Combinamos de ir ver a casa na hora do almoço e depois, caso tudo dê certo ela vai comigo em algumas lojas. Afinal de contas eu tenho que comprar alguns acessórios para mim, mas não tenho a mínima noção como se faz isso mais, não sei escolher nem o batom adequado para minha cor, quem dirá saber escolher roupas belas. Santiago ontem foi um tanto acolhedor, depois do jantar ele se despediu de todos e foi embora sem falar comigo, tudo porque eu toquei no assunto sobre relacionamentos, só hoje lembrei das peças íntimas que vi no quarto dele, talvez não seja da Danira, mas sim, de alguma namorada, que canalha. Santiago Marcone já me ligou diversas vezes pra fazer a p***a do trabalha sujo. Danira hoje novamente foi pra faculdade, Tina veio chamar ela aqui porém não entrou. O jantar ao lado da Maquini foi até bom, mas teria sido melhor se ela não tocasse no assunto sobre relacionamento, o lance com Karine ainda está muito recente e eu tenho medo de não superar ela tão cedo e acabar fazendo merda por aí. Antes de ir fazer meu trabalho passei na cafeteria pra ver se encontrava Maquini, mas foi em vão, ela não está e eu preciso me desculpar por ontem, eu preciso descobrir mais sobre aquela mulher que está me deixando cada vez mais pouco e só eu que não vejo isso. Tina O dia foi bem corrido e Danira já não desgruda mais de Samuel, porém está me surpreendendo a cada vez que eu vejo que ela realmente está estudando para as provas. Ainda não superei Santiago, mesmo não tendo nada com ele eu sinto que se nós tentássemos talvez daríamos certo, maldita Maquini que foi entrar no banheiro logo na hora que eu dei minha primeira investida nele, e o canalhas gostou. Eu não faço faculdade, mas trabalho perto e sempre vou pegar a Dan na casa dela pra vir comigo. — Está com o pensamento longe, Tina? Vem cá, você e o Sant tem algum lance que estão escondendo de mim? — De onde você tirou isso? Eu m*l conheço seu irmão, mas admito que ele me atrai e muito. – Disse dando um sorriso pra disfarçar a cara cínica que eu tenho. — Pois é, eu acho que essa história está muito m*l contada. Vai jantar lá em casa hoje, o Sant não vai estar em casa e podemos nos divertir , você e o Samuel, fazer nossa noite das garotas com um cara haha. — E onde ele vai estar? – Perguntei de curiosa, é claro que ele vai se encontrar com aquela sem sal, acho que eu tenho uma pedra no meu caminho. — Eu não faço a mínima, só não vai estar em casa. Eu vou sair agora com o Sam, mas eu vou te esperar lá a noite, por favor.
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