- Tenho quase 18 anos. - O olhar do Caleb congela quando falo minha idade.
- Você é muito madura pra sua idade. - Ela sorri, só aí percebo os seus traços, ela deveria ter no mínimo uns 25 anos, ela é bem loira, seu cabelo é curto na altura do ombro, seus olhos são azuis, mas não tão lindo como os do Caleb. Ela usa uma camisa de manga longa na cor branca.
- Obrigada. - Dou um sorriso sem graça.
- Desculpa, ainda não me apresentei. - Ela fala sorrindo pra mim. - Sou a Geórgia.
- Maria Eduarda! - Tento retribuir o sorriso. - Vocês são namorados? - Pergunto olhando de um para outro.
- Quase. - Geórgia responde toda empolgada. - Só falta o pedido.
Caleb não me olha, mas fica incomodado com a minha pergunta.
Ele apenas dirigiu a palavra para os meus pais, a Jenny e a Geórgia.
Assim que terminamos o jantar eles continuam conversando.
- Vamos na varanda! - Minha mãe convida todos. - Venha filha! - Ela me chama quando percebe que não me movo.
- Vou organizar as coisas aqui.
- Não precisa amanhã eu te ajudo.
- Claro que não mamãe, aproveite seus amigos.
Ela me dá um beijo na testa e vai pra varanda.
Começo a tirar os pratos da mesa e levar pra cozinha, depois que faço isso começo a lavar a louça.
- Então quer dizer que você só tem 17 anos? - Sou pega de surpresa, Caleb me segura pela cintura quando me faz aquela pergunta.
- Po ... por ... pouco tempo. - Gaguejo, sua aproximação e o seu cheiro estava me deixando de pernas bambas.
- Quanto ? - Ele cheira o meu cabelo e vai cheirando o meu pescoço, ainda estou com as mãos cheia de sabão e de costas pra ele.
- 6 meses.
- p***a Duda! - Me assunto com suas palavras, ele fala com os dentes semicerrados.
- Qual o problema ?
- Sabe que eu estou fazendo agora poderia me mandar pra cadeia ?! - Ele dá um beijo no meu pescoço.
- Só se for sem o meu consentimento.
- Mas eu não posso. - Ele me virá e cola nossos lábios. - Isso seria errado.
Ele fala isso e simplesmente sai, o que esse homem tem na cabeça.
Me recomponho e volto e termino de limpar a cozinha e vou pro meu quarto.
Fico deitada lembrando do que tinha acontecido, Caleb estava me deixando confusa. Fazia menos de 24 horas que eu tinha chegado na cidade e já tinha um homem me fazendo perder o juízo.
***
Os dias foram se passando, comecei a sair com mais frequência com o Andres, Lis não gostou muito da ideia.
*** Call On ***
Lis: Duda, meu irmão não serve pra você.
Eu: Eu não estou levando a sério, estou apenas aproveitando.
Lis: E não vá além disso, eu sei que ele é meu irmão, mais é um cachorro.
Eu: Prometo me cuidar.
Lis: Eu não o perdoaria se ele te machucasse.
Eu: Obrigada Lis.
*** Call Off ***
Eu sabia quais eram as intenções o Andres, eu apenas sentia um carinho por ele, e estava aproveitando.
Minhas aulas começaram, fiz amizade com a Alena, ela era um amorzinho, e morava a duas quadras da minha casa, ela começou a ir na minha casa com uma certa frequência.
E não vi mais o Caleb depois do jantar, deveria estar com a sua namorada, meus pais não paravam em casa.
***
- Duda! - Minha mãe me chama, estava cochilando no sofá.
- Hum.
- Acorda, trouxemos esfihas.
- Que ?
- Venha.
Me levanto meio sonolenta, e vou atrás dela.
Pra minha surpresa o Caleb também estava lá e sem a Geórgia.
Tento recuperar o meu folego, fazia mais de duas semanas que não o via.
- O que foi? - Minha mãe pergunta quando me vê parada na porta.
- Acho que vou trocar de roupa.
- Não precisa Duda, Caleb já é de casa. - Não sei o que minha mãe tem na cabeça, eu estava usando um baby-doll que era bem curto, rosa com uns detalhes em branco, e ainda estava sem sutiã. Não me juguem, eu estava em casa e não esperava que eles chegassem cedo, e muito menos com o Caleb.
- Sente-se. - Caleb puxa a cadeira pra que eu me sente ao seu lado.
Não estava entendo qual era a sua intenção, era ele que tinha me dito que não podia se aproximar de mim, mas tudo bem, se ele queria jogar, eu iria jogar com ele.
Me sentei ao seu lado.
Ele começou a conversar com os meus pais, eu comecei a comer, quando senti o cheiro das esfihas, só aí eu percebi que estava com fome, aliás com muita fome.
Enquanto estou comendo sinto a mão do Caleb na minha perna, respiro fundo e continuo comendo.
- Alguém quer refri ? - Pergunto.
- Eu pego. - Meu pai fala.
- Pode deixar que eu pego pai.
- Que?! - Ele dá risada e se levanta pra pegar, pois ele estava na frente da geladeira.
Ele pega os copos e começa a nós servi.
- Você não gosta? - Pergunto quando o Caleb não deixa o meu pai encher o seu copo.
- Não, prefiro coisas naturais. - Ele não disfarça e olha diretamente em meus s***s, que já estava enrijecido com suas palavras.
- Não tem problema, tem suco natural. - Meu pai pega o suco pra ele.
- Obrigado Roger.
Eles voltam a conversar.
Alguns minutos depois sinto a mão do Caleb novamente na minha perna, ele começa a deslizar a sua mão na minha perna, ela sobe e desce, eu já estou encharcada com o seu toque, e ele não me olha enquanto faz isso, continua sério conversando com os meus pais.
Até que sua mão chega na minha virilha, ele começa a passar os seus dedos, meu corpo todo fica arrepiado.
- Você está bem Duda ? - Minha mãe pergunta quando percebe que estou de olhos fechados.
Não mãe, não estou bem, estou quase tendo um orgasmo com apenas o toque do meu vizinho. É claro que não podia falar aquilo.
- Estou com um pouco de dor de cabeça. - Tento fazer uma cara de dor, se é que aquilo seria possível com a mão do Caleb em mim.
- Quer ir se deitar? - O cachorro me pergunta na maior cara de p*u.
- Talvez seria melhor. - Quando falo isso, ele começa a passar a mão mais em cima e entre minhas coxas, ele já descobriu o meu ponto fraco, só sei que me levanto com tudo quando sinto o seu toque no lugar certo, e sem perceber viro o copo de refri que estava na minha frente, e acaba me molhando e respigando algumas gotas nele.
- Droga! - Falo assim que vejo a bagunça que ficou.