Capitulo 03.

1452 Words
- Aqui está você. - Meu pai fala quando me vê, Caleb me lança um olhar atravessado. - Andres acabou de chegar. - Duda! - Ele fala e vou ao seu encontro, meu pai e Caleb me dá passagem para que eu passe. - Andres, quanto tempo. - Nos abraçamos. - Quem está aí? - Minha mãe surge do nada. - Andres! Nossa menino, como você cresceu. Andres deveria ter no mínimo 1,80 de altura, eu ficava uma anã ao seu lado, tenho 1,65 cm. Ele é moreno, olhos castanhos claros, estava com a barba pós fazer, só de pensar que eu já fui apaixonada por ele. - Vamos? - Falo e começo a puxá-lo pelo braço, antes que comecem a fazer muitas perguntas. - Se comportem! - Meu pai grita enquanto fica na porta com o Caleb. Andres veio de carro, ele abre a porta pra que eu entre. Entro e coloco o cinto, olho pra porta da minha casa e Caleb não para de me encarar. - Vocês têm alguma coisa? - Andres me tira dos meus pensamentos. - Não. - Tento disfarçar. - Ele é o chefe do meu pai, nos conhecemos hoje. Realmente era muito estranho a atitude de Caleb. - Hmmm. - Andres não parece convencido. Mas o que eu tinha dito era verdade. - Vamos! - Andres arranca com o carro. Andres me leva pra conhecer o Museu de Artes e o Centro ao Park. Eu gostava desses lugares. - O que achou? - Ele me pergunta assim que saímos do Museu. - É lindo! - Achei que com o tempo você deixaria de gostar dessas coisas? - Ela fala e sorri. - Tem algumas coisas que nunca deixamos de amar. - Eu amava museu, literatura, e tudo que se relacionava a isso. - Tudo bem senhorita Maria Eduarda. - O que anda fazendo por aqui, e a faculdade? - Já estou no último ano de direito. - Mais já? - Sim, já estou com 21 anos. - Ele fala enquanto seguimos em direção a um carrinho de sorvetes. - E você, já sabe o que fazer depois do Ensino Médio? - Queria ser escritora igual a minha mãe. - Ele pega dois picolés, e me entrega um de maracujá. - E porque não tenta? - Obrigada. - Agradeço quando pego o picolé. - Ela demorou muito pra chegar onde chegou. - Não custa tentar. - Eu sei, mas... - Mas? - Ele me incentiva a continuar. - Também queria fazer direito, igual ao meu pai. - É uma profissão um pouco assustadora. - Rimos juntos. - Assim você me assusta. - Mais tem 9 seu lado bom. - A é! Qual? - Nesse momento sentamos em um dos bancos que tem ali perto. - Faça o curso que você saberá! - A! Isso não vale Andres. - Dou um tapa no seu braço, ele derruba o seu picolé nas minhas pernas. - Aaaaaaaa! Tá gelado. Ele pega o picolé com as mãos, encostando nas minhas pernas. Nesse momento ficamos nos encarando por uma fração de segundos. - Duda! - Eu conheço essa voz. - Posso ajudar? - Ele estende um lenço em nossa direção. - Caleb? - Será que ele estava me perseguindo?! Para de pensar besteira Duda, um homem como esse nunca iria me olhar de tal maneira. - Pega! - Ele continua com o lenço estendido e fuzila Andres com os olhos, ele ainda estava as mãos nas minhas pernas. Aceito o lenço e Andres joga o picolé derretido na lixeira ao lado. - Já volto, vou lavar minhas mãos. - Andres fala e não espera pela minha resposta e entra novamente no Museu. - O que você faz aqui? - Falo assim que o Andres desaparece do meu campo de visão. - Meu local de trabalho! - Ele fala e aponta pro prédio da frente. - É seu? - Sim! - Ele arqueia uma de suas sobrancelhas. - Pensou que eu estava te seguindo? - Claro que não. - Vamos? - Andres volta. - Claro. - Olho pro Caleb. - Até. Não espero por sua resposta e saio com o Andres. - Tem certeza que você não tem nada com esse cara? - Está com ciúmes? - Ele dá um sorriso de lado. - E se eu estivesse? - Sinto o meu rosto cora. - Você fica linda assim! - Paramos um de frente para o outro, ainda consigo ver o Caleb nos observando. Andres coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e encosta seus lábios ao meu. Fico parada e não me movo. - Desculpa! - Ele fala assim que percebe que não tive reação. - Podemos ir devagar? - É claro. - Ele sorri e me abraça, Caleb já não está mais no mesmo lugar. Passo a tarde todo com o Andres. Assim que paramos na frente da minha casa, percebo que tínhamos visita. - Até! - Andres fala e encosta seus lábios aos meus. - Desculpa. - Ele fecha os olhos. - Mas eu não consigo resistir. - Tudo bem. - Dou um sorriso meio sem graça. Quero só ver quando a Lis souber disso. - Preciso entrar. Saio do carro e Andres vai embora, caminho em direção a porta da minha casa. Assim que entro me deparo com os meus pais a Jenny e o nosso vizinho com uma loira sem sal, estavam todos sentados no sofá tomando vinho. - Duda, isso são horas? - Minha mãe pergunta. - Deixa ela aproveitar Mel. - Jenny tenta me ajudar. - Ela não atendeu minhas ligações. - Pego o meu celular e percebo que tinha acabado a bateria. - Desculpa, a bateria acabou. - Ergo meu celular e mostro que estava desligado. - E me perdi nas horas. - Olho no relógio de parede que tem na sala e já são quase 21:00. Caleb continua me olhando, a loira sem sal está com uma de suas mãos em cima da perna dele. - Vai tomar banho, estávamos te esperando para o jantar. - Apenas concordo com a cabeça e subo as escadas, vou direto pro meu quarto. Tiro minhas roupas e me enrolo na toalha, vou pro banheiro que fica ao lado do meu quarto, nossa casa não era grande e nem pequena, podemos dizer que o eu tamanho era perfeito para nós. Lembro que esqueci o meu sabonete íntimo, e quando saio do banheiro bato de frente com o Caleb, com o susto levo direto minhas mãos na boca pra não gritar, e com isso solto a toalha que estava presa ao meu corpo. Caleb me devora com os olhos, perco minha reação, fico congelada. Ele diminui a distância que existe entre nós. Fecho meus olhos, posso sentir o seu cheiro amadeirado, respiro fundo, e me encosto na porta do banheiro que estava fechada atrás de mim. Abro meus olhos e ele se agacha e pega a toalha me entregando. - Ob.. Ob.. - Tento falar alguma coisa, mas não consigo. A única coisa que sei dizer é que o seu olhar era de desejo. Ele continua parado me olhando, e por impulso, seguro ele pela nuca e o beijo e pra minha surpresa ele corresponde. Nosso beijo era urgente, delicado, e não tinha nada de romântico. Ele começa a passar as mãos pelos meus se.ios, fazendo eles se enrijecerem aos seus toques. - Hmmm... - Um gemido sai entre o nosso beijo. - Caleb! - Ouço alguém chamando por ele, tenho certeza que era a loira sem sal. O empurro com tudo, abro a porta e entro no banheiro, trancando a porta atrás de mim. - Aconteceu alguma coisa? - Não, é que está ocupado. - Ouço ele respondendo a loira. - Vamos? Ouço os passos ficando cada vez mais distante. Tento recuperar o meu folego. O que tinha acabado de acontecer? Eu o beijei, e ele correspondeu! Ligo o chuveiro e deixo a água fria cair sobe o meu corpo, e fico imaginando o que teria acontecido se a loira sem sal não tivesse aparecido. *** Assim que terminei o meu banho, seco o meu cabelo e coloco um vestido preto, curto, minha roupa intima era vermelha toda de renda, o que dava contraste ao meu vestido. Ele tinha um decote que valoriza muito os meus s***s. Assim que desço todos já estavam na mesa. - Venha filha! - Minha mãe me chama pra sentar ao seu lado, e fico de frente pro Caleb e a loira está sentada ao lado dele. - Que linda a sua filha. - A loira fala. - Ela é bem jovem, não é? - Tenho quase 18 anos. - O olhar do Caleb congela quando falo minha idade.
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