A Caminho da Igreja

1466 Words
Ponto de Vista: Saga Lara estava bastante nervosa e a costureira real mais nervosa ainda. A garota era espetada a cada minuto por uma costureira reclamona e enfurecida. _ Não tenho como fabricar um vestido de noivas de um dia para o outro, não sou fada madrinha. _ falava pela vigésima vez em uma hora. _ Não precisa ser um vestido de noivas fabuloso, basta um simples e branco. _ sugeriu Lara novamente. _ Como fica minha reputação quando todos verem esse vestido simples? _ perguntou a costureira enfurecida. _ Você vai conseguir, você é maravilhosa. _ encorajei a mulher. _ Eu sou, minha rainha. Sei que sou, mas é impossível com o tempo que me deu. _ contestou ela espetando Lara novamente. _ Quando acabar aqui, não poderei beber água. O líquido vazará por todos esses buracos feitos. _ brincou Lara. _ Ainda escuto piada, não tenho tempo para ser cuidadosa. _ reclamou a mulher novamente. _ Vou me retirar para o meu escritório, tenho uma papelada me esperando. _ avisei. _ Deixo Lara aos seus cuidados. _ Trouxe um vestido para a majestade usar amanhã, se não tiver mudado suas medidas. _ revelou a costureira. _ Acredito que tenha emagrecido um pouco esses dias. _ respondi já saíndo, mas ainda consegui ouvir a costureira soltando outra reclamação. Fui para o escritório mergulhar em papelada, com um servo deixando uma bandeja, com frutas e biscoitos para mim. _ O príncipe ordenou que trouxesse. _ disse o homem fazendo uma referência e se desculpando por atrapalhar meu trabalho. Li os relatórios e assinei os acordos comercias enquanto comia alguns biscoitos de leite. Eu não tinha o visto, mas ele parecia saber cada passo que dei essa manhã. O dia passou rápido, fui acordada na manhã seguinte com várias servas, invadindo meu quarto e preparando meu banho. O vestido já estava preparado para a cerimônia. Ele era vermelho e verde, nas cores do meu brasão. A cabeleireira entrou apressada enquanto uma serva abotoava o último botão. _ Perdão, majestade. Estava aprontando a noiva. _ disse a mulher fazendo uma reverência e escolhendo uma coroa para mim. O vestido era muito bonito e o penteado era complexo como todos os outros. Eu tinha os melhores trabalhadores aos meus serviços. Desci as escadas e Halan estava me esperando no pé. Ele estava com uma roupa formal, nas cores de sua cidade forte com pedraria âmbar nos punhos e botões. Ele era muito bonito, com aqueles cabelos escuros bagunçados. A barba sombreada no maxilar quadrado, meus dedos coçavam para tocar. Ele era alto e forte, mesmo com tanta roupa era possível ver o formato de seus músculos grandes. Tão elegante que ninguém iria imaginar, o que ele era capaz de fazer, com as mãos e boca. Só de imaginar, eu já começava a suar de antecipação. Como a vida de casada poderia ser ru|m quando proporcionava tantos prazeres? ou talvez fosse a vida de casada com Halan que não seria ru|m. _ Pensamentos impuros? _ perguntou Halan fazendo uma reverência e segurando minha mão na curva de seu braço. _ Não! _ respondi negando. _ Você não sabe mentir. _ respondeu ele olhando em meus olhos. _ O que te faz pensar que estava tendo esses pensamentos? _ perguntei olhando para os servos ainda correndo de um lado para o outro planejando o almoço. _ Você corou olhando para mim. _ revelou o príncipe apertando minha mão. _ É o calor. _ menti novamente. _ Quero ver você corada quando eu estiver entre suas pernas. _ sussurrou Halan sorrindo para os servos como se estivesse conversando sobre o tempo. Barnepe se aproximou fazendo uma reverência e informou que a carruagem já estava pronta para seguir para a igreja. A noiva chegaria depois, e o noivo já estava no local, pois ele mesmo tinha cuidado de sua saída. Entramos na carruagem e Halan fechou as cortinas assim que sentimos o movimento da carruagem. Ele me beijou com fervor e segurou minha cintura, estava sentado do meu lado. _ Halan, a cerimônia. _ lembrei ele entre um beijo e outro. _ Temos tempo! _ respondeu ele analisando os botões do meu vestido. _ Não vai abri-lo. _ respondi tirando suas mãos de perto dos botões. _ Prefiro quando está apenas de camisola ou vestido simples. _ respondeu ele como uma criança chateada que deixou seu doce cair. _ É complexo demais para ser retirado. _ concordei rindo. _ Eu não preciso retirá-lo. _ disse ele com sarcasmo se ajoelhando entre minhas pernas. _ Halan, não. A cerimônia. _ avisei novamente enquanto ele tirava minha calcinha e botava no bolso. _ Achei que gostasse de andar sem calcinha. _ disse ele passando os dedos pelas minhas dobras. _ Devolva minha calcinha. _ ordenei gemendo quando ele enfiou um dedo. _ Ma| comecei e já está encharcada. _ sussurrou Halan. _ Pare, Halan. _ ordenei de olhos fechados. _ Você fala uma coisa, mas sua bocet@ diz outra. _ disse o príncipe roucamente. _ Vão nos encontrar. _ afirmei revirando os olhos. _ Fala meu nome de novo. _ pediu ele rodando o dedo dentro de mim. _ Halan. _ gemi de necessidade. _ Fica vermelhinha para mim. _ pediu ele esfregando o ponto mágico. _ Halan! _ exclamei sem forças para resistir. _ Sabe o que mais gosto em você, Saga? _ perguntou Halan encarando-me com desejo. _ Não! _ respondi com sinceridade tentando abrir meus olhos. _ Você pode estar chateada demais comigo, mas você me deseja tanto que é só te tocar que você pega fogo. _ declarou ele convencido. _ Você é tão humilde. _ evidenciei tentando empurrá-lo. _ Não adianta lutar contra mim, desde que me viu que me deseja. _ afirmou ele cheio de orgulho. Tentei novamente afastá-lo, mas ele abriu mais as minhas pernas, levantou meu vestido colocando sua cabeça entre minhas pernas. Senti sua língua lambendo minhas dobras. Sugando meus lábios íntimos e dando leves circuladas no ponto mágico. Ele afundou mais o dedo indicador dentro de mim enquanto me chupava. Ouvi seu gemido abafado pelo meu vestido. Olhei para baixo enquanto ele abria sua calça e tirava seu m£mbro gigante de dentro. Era grande e grosso com veias saltadas, imaginei o quanto deveria ser incômodo deixar ele dentro das calças apertadas quando estava desse jeito. Ele descia sua mão esquerda para baixo e para cima, deslizando pelo comprimento, fazendo-me salivar de desejo. Eu queria ele dentro de mim pulsando como estava agora. Eu sentia cada movimento de sua língua, sugando e tomando tudo. Agarrei o acento da carruagem cravando as unhas com força enquanto meu corpo se curvava de desejo. Senti meu desejo chegando no topo quando ele aumentou o ritmo de suas chupadas, e ao mesmo tempo o ritmo de sua mão em seu m£mbro. Minha respiração ficou mais acelerada e não conseguia segurar os gemidos que saíam de minha boca. Se naquele momento ele quisesse enfiar todo dentro de mim, eu deixaria. _ Halan. _ gritei seu nome enquanto chegava no topo do meu desejo. Minha pele formigava e ele continuava sugando todo o líquido. Saiu de debaixo do meu vestido com um sorriso enorme no rosto como se tivesse ganhando um saco de doces novos. _ Você quer? _ perguntei apontando para sua mão que ainda segurava seu m£mbro. _ Queria te colocar de joelhos, mas tô com tanto desejo que te deixaria toda suja e você tem uma cerimônia para participar. _ explicou ele guardando sua er£ção. _ Mas nosso momento vai chegar. _ O meu já chegou várias vezes desde que te conheci. _ falei encostando um pouco sonolenta, no encosto da carruagem. _ Não se compara em como vai ser. _ revelou ele sentando a minha frente e apertando sua rigidez. _ Você não vai querer sair do quarto por dias. Se ele pretendia consumar o casamento durante dias, com certeza ele não era um lobisomen. A lua não deixaria ele realizar tal proeza. Eu estava começando a acreditar que era apenas boatos. _ Por dias? _ perguntei divertida e bem cansada. _ Fique acordada, já estamos chegando. _ alertou ele. _ Estou tão sonolenta. _ comentei fazendo-o rir. _ Você cheira tão bem! _ comentou ele farejando o ar. Um servo bateu na lateral da carruagem para avisar que havíamos chegado. Ele se ajoelhou entre minhas pernas novamente e passou a calcinha, retirada por ele, pelas minhas pernas, devolvendo-a para o seu lugar. _ Você só vai ficar sem calcinha quando estivermos a sós. _ disse Halan com arrogância ma| contida. _ Você que tirou ela. _ lembrei-o irritada. _ E só eu posso tirá-la. _ disse ele praticamente rosnando contra meus lábios, antes de abrir a carruagem e me ajudar a descer como se nada tivesse acontecido.
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