Faça Silêncio

1637 Words
Despedi-me de Nicholas e entrei no quarto. Tirei minha capa e percebi a sombra se movimentando no fundo do quarto. Puxei minha espada e girei, mas a sombra se esquivou do meu golpe. _ Quer me matar antes do casamento? _ disse o homem irritado, olhando-me de lado. Ele pegou um graveto, acendeu na lareira e foi em direção às outras velas do quarto para clareia-lo. Estava como da última vez que o vi há duas horas, o que indicava que veio direto ao meu quarto. Sua capa estava jogada em cima de uma cadeira e estava usando apenas calças. Meus olhos pareciam ter vontade própria, analisando, subindo e descendo naquele abdômen super definido. O peito marcado pelas horas de atividade física. Era alto com músculos grandes e evidentes, parecia ter mais do que vinte e três anos. Percorri com os olhos sua barba fina por fazer, apontando uma leve sombra de pelos em seu maxilar largo. A pele bronzeada destacava seus olhos verdes. Era tão bonito que poderia fazer uma freira corar. _ Não me olhe assim. _ pediu ele me olhando pelo canto do olho. _ Assim como? _ perguntei sem entender. _ Pedindo o que não posso te dar agora. _ respondeu ele contido. _ Não pode entrar em meu quarto. _ falei tentando espalhar a tensão sexua| que de repente se formou no ambiente. _ Chamarei os guardas. _ Chame e explique o motivo de ter um homem nú dentro dos aposentos da virtuosa rainha. _ ordenou Halan com sarcasmo. _ Você não está nú. _ constatei. _ Eu resolvo isso antes de você abrir a porta. _ desafiou Halan com arrogância. _ Você não faria isso. _ declarei irritada com os modos nada nobre dele. _ Está duvidando? _ perguntou ele passando o polegar pelo cós da calça. _ Não estou! _ respondi nervosamente engolindo a saliva que se formou em minha boca. _ Se perde tão fácil quando olha pra mim. _ constatou ele com arrogância. _ Não estou nada perdida. _ apressei-me em falar corando com sua observação. _ Parece com uma ovelhinha inocente observando o predador sem saber. _ comparou ele andando pelo quarto. _ Sem saber o que? _ perguntei, mas logo me arrependi de ter perguntado. _ Que vai ser comida. _ declarou ele se aproximando. _ O que você quer? _ perguntei com raiva afastando-me. _ Conversar com minha futura esposa. _ disse ele sentando-se na cadeira ao lado da janela e fingindo que não estava com más intenções. _ Bela vista! _ Gosto de dormir olhando para minha cidade. _ falei com admiração. _ A minha vista é para os jardins. _ comentou me observando com fingida inocência. _ Por isso foi me encontrar. _ constatei sem acreditar no seu olhar de bom moço. _ Não resisti. Tenho que ficar de repouso, mas quando percebi já estava indo te encontrar. _ revelou Halan fazendo gesto para eu sentar na outra cadeira. _ Tão romântico. _ debochei. _ Não sou romântico. Você quer que eu seja? _ perguntou ele roucamente. _ Quero que você saia do meu quarto. _ quase gritei. _ Fale baixo! Seus servos adoram espalhar boatos. _ pediu Halan. _ Não quero que você entre em meu quarto. _ falei com raiva. _ Depois da noite de núpcias, você vai mudar de ideia. _ disse o príncipe se aproximando de mim. _ Não compartilho o que é meu. _ empurrei ele para longe de mim. _ Sou a rainha. _ Eu sou seu? _ perguntou Halan colando o corpo no meu. _ Você é de uma serva peitud@. _ respondi tentando empurrá-lo. _ A rainha da Cidade Forte Vermelha está com ciúmes? _ perguntou Halan divertido. _ Não! _ respondi. _ Só acho injusto você trazer amantes quando eu só posso ter depois do primeiro filho. Halan se afastou de mim deixando um frio vazio onde seu corpo estava. Ele caminhou de volta para o fundo do quarto e esmurrou a parede do lado da passagem oculta. _ Então é por isso a sua raiva? _ perguntou ele entre dentes. _ Deveria ter outro motivo? _ perguntei sentindo falta do seu toque. _ Pode ficar tranquila. Cumprirei o meu dever na noite de núpcias para que a senhora engravide o mais rápido possível e fique livre do meu toque. _ senti a frieza dela me envolver em cada palavra que saiu de sua boca. _ Saia do meu quarto! _ ordenei pensando que assim que ele saísse, iria chamar a serva para montá-lo. _ Com prazer! _ disse ele com arrogância movendo a pintura da parede. Eu já estava aliviada dele ter saído, mas ao mesmo tempo com o coração apertado. Por que ele não poderia pensar como eu? Não sabe se nosso casamento será um bom casamento e mesmo assim já chegou aqui com outra mulher. Ele voltou empurrando a pintura com força na parede e me pegando pela cintura, por um segundo vi seus olhos brilharem na escuridão. Colocou minhas pernas ao redor de sua cintura e me pressionou contra a parede do quarto. Beijou-me com raiva, esmagando meus lábios e esfregando seu corpo de baixo para cima em mim. Senti sua er£ção dura apontando pela sua calça. Ele segurou meus s£ios e praticamente rosnou dentro da minha boca. Apertou-os com força e abaixou para sugá-los. O desejo pulsava entre minhas pernas enquanto ele passava a língua no b|co do p£ito. Ele voltou para minha boca, mordeu meu lábio e pegou minha mão colocando em seu m£mbro grande duro. Os deuses que me ajudassem, aquilo não ia caber dentro de mim. Era tão grande e grosso. Apertei a ponta mais larga e ele gemeu em meu ouvido. _ Percebe como você me deixa? _perguntou ele rosnando em meu ouvido. _ Não só eu. _ contestei debi|mente. _ Só você Saga. Não me deitei com outra desde que te conheci. _disse ele beijando meu pescoço. _ Está mentindo, eu a vi em seu quarto. _ falei já inebriada de luxúria. _ Você sabe que não estou. _ disse ele colocando uma mão em meu pescoço e apertando suavemente. Com a outra mão prendeu as minhas sobre a minha cabeça, e começou a empurrar seu quadril contra mim. Eu sentia seu m£mbro latejar de necessidade, já estava toda molhada. Se minhas pernas estivessem juntas, estariam escorregando uma na outra. _ Toda vez que te vejo, sinto vontade de te fud£r onde quer que estejamos. _ disse ele contra minha orelha. _ Não pode falar comigo dessa maneira. _ repreendi-o sem forças. _ Estou falando com minha futura esposa. _ declarou ele apertando um pouco mais meu pescoço, enviando ondas de desejo por todo meu corpo. _ Senhora!? Está tudo bem? _ perguntou um soldado na porta. _ Faça Silêncio! Ele vai achar que está dormindo. _ pediu Halan ainda se esfregando contra mim. _ Senhora, se não me responder vou entrar. _ avisou o soldado. _ Ele vai entrar. _ sussurrei. _ Responda! _ ordenou ele baixo. _ Estou bem, foi só um pesadelo. _ consegui falar. _ Certo, majestade. _ respondeu o soldado. _ Qualquer coisa estamos aqui na porta. _ Não quero outro homem entrando em seu quarto, principalmente a noite. _ manifestou o príncipe. _ Quando eu puder entrar no seu, conversaremos. _ falei tentando resistir ao seu corpo no meu. _ Você vai ser uma rainha obediente, Saga? _ perguntou ele lambendo inferior. _ Não obedeço a ninguém. _ respondi incrédula tentando me desfazer do desejo pulsante. _ Quando eu fechar a porta do seu quarto, vai obedecer a mim. _ disse ele descendo a mão para o meu s£io. _ Apenas no seu quarto. _ Halan! _ gemi quando ele desceu mais a mão apertando minha bund@. _ Em breve vou te botar de joelhos e depois de quatro. _ revelou ele puxando minha bund@ contra ele e lambendo minha clavícula, quebrando toda a minha resistência. _ Halan! _ senti meu corpo estremecer e faíscas desceram pela minha coluna. _ Nunca tive tanto autocontrole como estou tendo agora. _ sussurrou ele mordendo minha orelha. _ Você não pode... _ tentei completar, mas já estava perdida no meio das sensações. _ Eu não vou, mas eu quero que você saiba que a desejo e vou te esperar. _ disse ele abaixando e ficando de joelhos. _ Halan! _ gemi quando ele rasgou minha roupa íntima e começou a me chupar. Ele abriu minhas pernas e me sustentou ainda segurando minha bund@, afundando seu rosto entre minhas pernas. Ele sugava e afundava a língua entre minhas dobras. _ Por favor! _ pedi instintivamente. Ele passou uma perna minha sobre seu ombro e puxou a mão para frente, afundando o polegar dentro de mim. Ele sugava meus sucos como se fosse uma sobremesa deliciosa. Minha respiração ficou acelerada e eu senti que estava perto. Ele me puxou contra sua boca e bateu na lateral da minha bund@ com a mão aberta. _ Deixa ir! _ ordenou ainda me chupando. Senti os dedos dos pés se curvarem e meu núcleo se apertar. Estremeci e quase gritei seu nome quando ele enfiou o polegar mais fundo me fazendo sentir a pessoa mais feliz do mundo. Segurei em sua cabeça para não cair no chão, estava totalmente saciada. _ Ma| posso esperar pra sentir você goz@ndo envolta do meu p@u. _ disse ele ainda rouco de desejo. _ Halan! _ sussurrei sem forças. Ele me carregou para a cama, puxou as cobertas antes de me colocar e depois me cobriu. Beijou meus lábios com ternura. _ Eu espero que você aguente o que eu tenho para você na noite de núpcias, pois eu nao vou conseguir evitar isso. _ revelou Halan passando a mão nos meus cabelos e saindo do quarto pela passagem oculta.
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