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1063 Words
Igor Narrando Caralho, parece que eu nasci pra fazer isso, nasci pra está dentro disso, pular lajes, correr entre os becos e vielas. Atirar, acabei de gastar meu réu primário, não sabia que eu era tão bom mesmo de mira até precisar ser. Estou seguindo a sombra do meu pai e do meu tio Rod, eles são bons pra um c*****o e cada vez eu tenho mais certeza que quero ser igual ou melhor que eles. Essa adrenalina que corre em minhas veias, eu realmente nasci pra isso e eu quero muito isso e todos vão ter que aceitar, principalmente meu pai Henrique. Estávamos nas lajes quando o caveirão começou a subir, vi que meu tio Rod tinha levado um tiro e estava amarrando a camisa na perna como meu pai pediu, não queria que os cu azul avançasse mais do que já estavam. Fiquei o maior tempo procurando o p*u no cu do comandante ou do tenente mas pelo visto eles não vieram, só mandaram os otários dos soldados deles pra dar um aviso, então se é isso que ele quis fazer, quem vai dar um aviso somos nós, um aviso claro como neve pra eles. Foi tudo muito rápido, peguei a bazuca, mirei no caveirão e ele explodiu no meio da praça, vi alguns recuando, mas antes um virou bem no meu pai e atirou, pulei na frente dele gritando e a bala acertou em mim bem no meu braço me fazendo cair em cima do meu pai com o impacto da bala. Dih - c*****o Igor, filho você está bem ? - ele pergunta aflito me pegando nos braços. Igor - Calma pai, foi um tiro no ombro que tá doendo pra c*****o, mas da pra segurar, bora colocar esses porras pra descer e depois enfrentar dona Helena que agora vai ter motivo suficiente para nos matar. - falo pra ele que n**a com a cabeça e dá um sorriso de lado. Como eu disse, meu pai é posturado na rua, cara fechada, manda e desmanda, mas dentro de casa é a dona Helena quem dá a ordem e tanto ele quanto nós acatamos sem dizer um piu de contestação. Descemos atirando e notamos que depois que explodimos o caveirão eles realmente recuaram, se eles estavam pensando que não estávamos preparados se lascaram, porque estávamos pesadão também. Fomos descendo atirando e logo os fogos foram lançados no céu dizendo que acabou a invasão. Dih - Quero um carro aqui na entrada do beco 5 urgente. - ele fala no rádio e vejo a perna do meu tio cheia de sangue e meu ombro tá doendo pra c*****o também. Igor - Bora fazer a ronda pai, deixamos o tio no hospital e depois eu colo lá pra ver meu ombro. - eu falo pra ele que já n**a na hora. Dih - Vou levar os dois pra o hospital e vou deixar o Lt e o Ninho que tá por aqui ainda na ronda do morro, quero ver no que deu aí e me preparar irá tua mãe. Rod - Bora logo que essa p***a ta doendo pra c*****o e ainda tenho que dar notícias pra minha dona. O carro logo chegou e descemos o morro a milhão sentido o hospital que só melhorou ao passar dos anos com a administração da Tia Carol e do meu pai isso aqui ficou de primeira linha. Logo chegamos e já tinham avisado que estávamos no caminho e tinha dois enfermeiros com cadeiras de rodas cada um e eu já olhei torto e eu vou lá sentar nisso nada. Igor - Valeu aí mas não preciso não, só o tio Rod que tá com a perna fudida mesmo, eu consigo ir andando. - falo pra o enfermeiro que concorda e ele sai e vamos entrando no hospital e já dou de cara com a minha mina Jiraya e a sessão esporro vai começar por ela. Clarice - Você só pode está de brincadeira de Igor Henrique, aonde é que você está com a cabeça de ir pra invasão e ainda levar um tiro, pelo amor de Deus garoto a mamãe vai te matar e eu vou te ajudar. - ela já vem a milhão falando um monte, então eu num disse que ela era a mais estressada e mais brava dos quatro irmãos então. Igor - Calma Lice, foi de raspão não me esculacha não que eu tô bem, só que essa p***a tá doendo pra c*****o, não tem como dar nenhum remédio pra aliviar aqui não ? - eu pergunto enquanto ando atrás dela que tá furiosa comigo e me leva pra uma sala de curativo. Clarice - Poxa Igor, você num sabe do acordo que que a mamãe tem com o seu pai, num sabe que o nosso pai não gostaria que nenhum de nós entrasse diretamente no mundo do crime, eu sei que ele não iria se opor se algum de nós decidisse entrar ele não iria nos abandonar. Mas, cara logo você isso vai dar um b.o do c*****o, seu pai tá pra vim pra cá por esses dias e me diz o que você vai fazer ?! - ela fala e eu só escuto atentamente. Igor - Ele não vai poder fazer nada Lice, eu já sou de maior, já faço minhas escolhas e ele tem que aceitar e acabou. Quero ver se ele vai ter coragem de me denunciar. - falo pra ela que não fala nada e começa a ver o meu ombro que tá doendo pra c*****o. De repente, a dona dos meus sonhos, meus pensamentos e meu coração surge na sala com uma cara nada boa pro meu lado e a Clarice me olha com a sobrancelha arqueada e com uma cara de deboche pra mim, como se avisasse que lá vinha mais esculacho e eu tô muito fudido. Clarice - Elô, você pode terminar por favor aqui pra eu ver se a dinda tá precisando de alguma ajuda. Pra sorte dele o tiro foi de raspão, então só só suturar, eu já dei morfina a ele pra não sentir tanta dor. - ela fala pra Elô que assente e não diz uma palavra, ela sai da sala fechando a porta e me deixando sozinha com a Eloá que me olha como se fosse me dar um tiro, é como eu disse : Tô fudido.
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