Quando Rafael entra no banheiro é que me dou conta de que fui parar ali por impulso, mas realmente estou afim de aproveitar a noite com ele, mesmo que isso termine na cama e eu perca a virgindade com um cara que acabei de conhecer.
— Você não quer tomar banho comigo? — Ele diz da porta do banheiro, interrompendo os meus pensamentos.
— Estava esperando o convite.
Me levantei da cama e entro no banheiro com ele. Tiro a roupa e observo o corpo dele enquanto toma banho. Rafael tem vinte e três anos, é alto, cabelos num corte disfarçado, barba cerrada, cabelos castanhos, olhos cor de mel e com um corpo que faz jus à musculação e ao jiu-jitsu. Mas o que realmente me chama a atenção é seu taquinho e os seus braços com veias aparentes, conseguiria passar horas admirando.
Termino de tirar a minha roupa e entro no box, o abraçando por trás, envergonhada por minha nudez. Ele beija os meus dedos e é incrível como os beijos e os toques dele em mim, acendem o meu corpo.
— Uau — Ele diz enquanto me roda. — Conseguiu superar as minhas expectativas. Que perfeição.
— Assim fico envergonhada.
— Não fique, pois é verdade.
Ele volta a me beijar e sinto o meu corpo pegar fogo, embora estejamos debaixo da água. As mãos dele percorrem todo o meu corpo, enquanto eu não sei o que fazer com as minhas e permaneço com elas paradas nas suas costas.
Desligamos o chuveiro e além das suas mãos, logo a sua boca também começa a descer pelo meu pescoço, pára um tempo nos meus s***s e após morder e brincar com os meus m*****s, desce até a minha i********e.
Jogo a minha cabeça para trás ao sentir o calor da sua língua no meu c******s, e seguro os seus cabelos. A sensação é tão maravilhosa que as minhas pernas tremem e eu preciso me apoiar na parede para não cair.
— Acredito que seja melhor irmos para a cama. — ele diz rindo ao me ver torta, tentando me apoiar na parede.
Como me segura pela cintura, tenho que prender as minhas pernas em volta dele, e sinto a sua ereção diretamente em minha i********e. Com os nossos toques, sinto que o meu todo o meu corpo desejar por ele.
Rafael me deita na cama e mais uma vez vai me beijando até parar no meu c******s. A sensação dura alguns minutos, até que sinto o meu corpo dando sinais desconhecidos e os meus gemidos saem involuntariamente. Me desfaço em mil pedaços na sua boca e a sensação é indescritível. Com um sorriso de satisfação, ele volta a me beijar e eu sinto o meu gosto na sua boca.
Ele se levanta e vai até sua calça, em seguida tira a camisinha do bolso. Quando se aproxima de mim, eu me dou conta do tamanho do seu m****o e me pergunto como aquilo tudo vai caber em mim.
— O que houve? — Me pergunta ao perceber a minha cara de assustada.
— Nada — Sorrio sem graça — Só achei ele muito... Grande.
— Se não quiser fazer nada, eu vou te respeitar.
— Não, eu realmente quero. Relaxa!
Voltamos a nos beijar e ele desliza a camisinha em seu m****o, se deita em cima de mim e depois de mais alguns beijos, se encaixa entre as minhas pernas. Não quis contar-lhe que ainda sou virgem e estragar o clima, então tento disfarçar a minha cara de dor quando ele força até entrar completamente em mim.
— Quer parar? — Ele me olha preocupado — Quando você falou que ele era grande, pensei que fosse só uma desculpa para não fazer nada, ou uma espécie de elogio.
— Eu quero você, relaxa! — eu o beijo — É só falta de costume. — disfarço.
O ritmo começa lento, até que, quando a minha ardência passa, o meu corpo instintivamente começa a se movimentar contra ele, e ele começa a dar estocadas mais rápidas, até que a dor passa, dando lugar a um prazer que não consigo descrever. O único som no quarto são dos nossos gemidos saindo entre o encontro dos nossos corpos.
Ele me vira e me coloca de quatro, segura os meus cabelos e os seus dedos passeiam, se movimentando no meu c******s. Não demora até que, me agarrando pela cintura, ele aumenta o ritmo e uma vez os meus gemidos saem descontrolados, sinto aquela sensação de alguns minutos atrás. Entre pernas moles, coração acelerado, pele arrepiada e gemidos, quase numa sincronia perfeita, nós dois caímos exaustos e suados na cama.
Após ir ao banheiro jogar a camisinha fora, ele se deita do meu lado e faz carinho nos meus cabelos. Ficamos assim, em silêncio, por alguns minutos. Sei que fui impulsiva em ter feito o que fiz, mas não me arrependo, pois Rafael mexeu comigo de um jeito que ninguém nunca mexeu. Uma pena essa loucura toda casamento tenha aparecido na minha vida agora, ele seria uma ótima oportunidade para ser feliz.
Decido me levantar e tomar banho ao vê-lo de olhos fechados e pensar que ele estava dormindo, mas assim que eu entro no chuveiro, ele vem atrás de mim.
— Gabriella, que p***a de loucura foi essa? — Ele me pergunta entrando no banheiro, enquanto me mostra o lençol sujo de sangue
— Do que você está falando? — Finjo não enxergar através do vidro embaçado.
— Não era falta de costume, você era virgem!
— Não quis contar e estragar o clima, Rafael.
— Foi sua primeira vez, menina! Não era para ter sido feito como eu fiz. — Ele coça a nuca, entrando no box e me abraçando em seguida. — Me desculpa! Eu percebi ter algo errado, mas como você disse ser falta de costume, não me passou pela cabeça isso.
— Não precisa se desculpar, eu fiz porque quis. — O beijo
Terminamos o nosso banho e após beijos e carícias, acabamos na cama novamente, um verdadeiro cavalheiro, para aumentar a minha tristeza, Rafael foi com calma, muito carinhoso e me beijando e me fazendo carinho a todo momento. Exatamente como imaginei que seria a minha primeira vez, na segunda vez.
Acabamos dormindo e acordo quando o dia já está claro. De volta a realidade, hoje é dia de encarar a loucura deste contrato e ficar presa em um casamento pelos próximos três anos.
Me visto e observo bem o rosto do Rafael, provavelmente eu nunca mais irei vê-lo novamente. Pego as minhas coisas e dou um beijo nos seus lábios uma última vez.
— Obrigada pela noite inesquecível! Queria te conhecer em outra ocasião. — Sussurro.
Saio do quarto e peço um táxi, indo em direção a minha casa, conformada em assinar o meu destino e acabar logo com isso
Mesmo que esteja claro, os meus pais ainda estão dormindo, então não preciso explicar onde ou com quem estava, embora eu acredite que eles saibam que estou com a Bruna.
Subo para o meu quarto, troco de roupa e fico deitada pensando no que aconteceu horas antes. Penso no quanto foi injusto passar a minha adolescência sem me interessar sentimentalmente por alguém, e justamente quando eu conheço alguém que mexe com o meu coração, preciso servir como moeda de troca para esse contrato do meu pai. Volto a chorar por me lembrar disso e acabo pegando no sono sem perceber.
Acordo com o meu celular tocando e é a Bruna, preocupada e me perguntando como estou, já que ela sabe que o contrato será assinado hoje. Conversamos um pouco e descubro que ela também passou a noite com o Léo. Conto para ela o que fiz e os meus motivos, ela me chama de louca, mas concorda com as minhas razões para tal feito.
Passo o restante da manhã chorando no quarto, até que a minha mãe vem me chamar para almoçar. Tomo um banho e sorrio ao sentir no meu corpo os sinais da madrugada passada. Visto uma roupa qualquer e desço com cara de quem vai para o próprio funeral.
Minha mãe me olha com um semblante triste, mas não fala nada, o que é normal já que ela nunca vai contra o que o meu pai diz ou faz.
— Filha, sinto muito em não poder ajudar — Ela diz antes que o meu pai apareça.
— Não se preocupe, mãe. Eu já estou conformada. — Forço um sorriso.
_ Boa tarde. — meu pai nos cumprimenta. — Gabi, o Rodrigo está vindo com o filho dele.
Tento comer, mesmo com o estômago embrulhado pela decepção. Até que, após o almoço, a campainha tocou e me dei conta de que a hora chegou. Vou me casar oficialmente.
Como todo o desânimo que habita em mim, me levanto e vou para o escritório antes que o meu pai apareça e me force a ser simpática. Não me interessa ver com quem vou casar, então não preciso fazer sala para recebê-los.
Logo ouço a voz do meu pai se aproximando, enquanto conversa com outro homem, provavelmente o tal Rodrigo Lazzari. A porta se abre e ouço a voz de um senhor me cumprimentando, respondo sem me virar, até ouvir outro cumprimento, dessa vez de uma voz conhecida, e me viro.
— Você?
— Não acredito nisso.