(continuação.. 122. Carolina Narrando Ela tava sentada na cadeira, toda encolhida, como se fosse a pessoa mais frágil do mundo. Mas eu sabia a verdade. Eu sabia do que ela era feita. Me sentei de frente pra ela, puxando a cadeira com calma, tentando controlar a vontade de explodir. Coloquei o copo d'água na frente dela e cruzei os braços. — Tá com sede? — perguntei, a voz saindo fria, quase como se eu fosse outra pessoa. — Bebe aí, que a gente vai ter uma conversa... aquela que você tanto quer. Ela pegou o copo com as mãos trêmulas, mas eu nem piscava. Só queria que ela sentisse o peso do que eu tava prestes a dizer e do que poderia acontecer com ela quando o Jhonny entrasse aqui, por que ele é o unico homem nesse mundo em quem eu confio. Ela bebia a água como se fosse a última gota d