149. Barão Narrando Fiquei ali, parado, observando enquanto ela atravessava o quarto com aquele rebolado que parecia proposital. Cada passo no salto ecoava no chão e na minha cabeça, como se ela estivesse marcando território. E tava. Eu sabia disso. Ela saiu do quarto, o som dos saltos dela batendo no chão de madeira das escadas, ecoando pelo corredor, cada "toc" me acertando no fundo da alma. Eu podia escutar cada movimento dela, o som ia ficando mais distante, mas mais pesado na minha mente. Fiquei ali, respirando fundo, encarando o espaço vazio que ela deixou. O cheiro do perfume dela ainda impregnado no ar, me cercando. Como que essa mulher me tem desse jeito? Desde o primeiro dia que eu botei os olhos nela, eu sabia que ia dar merda. Eu, o Barão, acostumado a ter o controle de tudo
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