148. Barão Narrando Carol subiu pro quarto, e eu fiquei ali, na cozinha, com o sangue fervendo. A p***a da minha mão já tava latejando de tanto socar a parede. Tava com ódio, com raiva de tudo. Peguei um cigarro e acendi, puxando a fumaça fundo pra tentar dar uma aliviada, mas essa merda de sensação não passava. Fiquei andando de um lado pro outro, sem conseguir pensar direito, tentando botar as ideias no lugar. "Essa mina me tira do sério", pensei. Como é que pode? Uma hora ela tá ali, toda jogada pra mim, e na outra já tá fazendo questão de me irritar. E esse lance de divórcio? p***a, ela sabe que eu não sou moleque pra ficar nessa de ameaça, mas ela cutuca, ela provoca. Soltei a fumaça devagar, encostando na pia. A cada tragada, parecia que o ódio só crescia. Eu não podia dar esse g