Quatro

1086 Words
ALICE Infelizmente, o Alexandre não era como o pai dele que se deixava comprar por s**o facilmente e eu estava indignada que não conseguia fazê-lo mudar de opinião e me dar uma segunda chance. Sei muito bem que errei f**o, mas o que custa admitir que exagerou? O mesmo estava me evitando ao máximo e até chegou a falar que não iria vim para o aniversário de dezesseis anos da Fernanda, porém a tia Letícia fez um drama digno de novela mexicana e nesse exato momento, ele está do outro da sala de estar bebendo cerveja em uma latinha. Sozinho. Fingindo que é um penetra no seu próprio lar. É típico dele se isolar, sempre foi assim e eu era a única que conseguia tirá-lo do quarto nas festas de família, entretanto, depois de um tempo, eu me tornei o motivo do Xande ficar trancado no quarto durante essas reuniões, se é que vocês me entendem. Penso que ele poderia está bebendo meu g**o e não álcool, mas fica se fazendo de difícil como se isso fosse adiantar alguma coisa, eu não vou desistir desse pauzudo. Caminho na sua direção e posso perceber que o Xande fica nitidamente incomodado com a minha aproximação. - Eu vim pela minha irmã, Alice. Só por ela. – o meu marido fala antes mesmo de eu chegar perto, porém isso não me impede de continuar. - E eu vim até aqui pela sua rola. – falo baixinho no seu ouvido em tom humorístico e ele ri. Ótimo, consegui quebrar o gelo. - Qual é, garota! Vê se desiste. – Alexandre fala ainda rindo e eu toco seu ombro, fazendo seu olhar ir direto onde minha mão está e logo em seguida, ele a tira e limpa como se eu tivesse o sujado. Claramente o meu amado queria me magoar e eu não podia negar que ele conseguia fazer isso como nenhuma outra pessoa foi capaz. - Você desistiria da pessoa que é a razão da sua felicidade? Porque eu não! – tento parecer firme, mas estava quase chorando. - Depende. Se ela me trair, com certeza, eu desisto. – seu sarcasmo evidente me faz sentir uma tola por ficar correndo atrás dele. - Certo. – falo por fim e me afasto. Talvez hoje não seja um bom dia para investir nele. Olho ao redor e observo minha família se divertindo entre si e pela primeira vez, eu não me sinto bem vinda na casa dos meus tios. Sentia como se tivesse invadindo o espaço do Alexandre, afinal a casa é dos pais dele. Acho que eu não deveria ter vindo. Eu sou a intrusa e estou atrapalhando a comemoração do aniversário da irmã dele, que é uma menina tão amável e sorridente que merece o mundo. Suspiro fundo e ouço o meu querido sogro falando, mais uma vez, em como se sentia grato por ter tido o privilégio de poder ser pai da Nanda e eu permito que algumas lágrimas caiam pelo meu rosto. Caso alguém perguntasse o motivo, eu mentiria falando que era pelo discurso lindo que acabara de ouvir e não por causa de macho. Me lembro que ainda era criança quando a tia Letícia engravidou pela primeira vez e perdeu o bebê com poucos meses de gestação e após esse fatídico acontecimento, o casamento deles passou por uma crise terrível, porque o tio Cobra a culpava pelo aborto sendo que ninguém tinha culpa de nada. Eles estavam quase se separando quando um viciado em drogas vendeu a própria filha de apenas cinco anos para pagar suas dívidas e por algum motivo, o ex dono do morro aceitou, mas ao invés de abusar dela como o esperado, a adotou e criou com muito amor. A adoção foi ilegal, mudaram o nome em homenagem a falecida mãe do Alexandre e deram uma nova vida a ela. Às vezes, eu fico chocada em perceber em como o dinheiro move esse país, porque não existe uma instituição, seja pública ou privada, que não tenha corrupção. Enfim, não sei como a Fernanda se sente sendo a salvação de um casamento, se ela sente-se feliz ou é um peso para a menina, nunca conversamos realmente sobre isso. - A Fernanda está cada dia mais gostosa. – Felipe, um outro traficante, aparece do meu lado e eu o olho com tédio. Sério que ele vai falar da minha prima na minha frente? Coragem, porque a noção passou longe. - Ela é muito nova para você. – o repreendo. - Sentou no vaso e colocou o pé no chão, eu já tô interessado. - Acho esse tipo de pensamento tão nojento, Felipe. - É como as coisas funcionam, mas relaxa que só pego maiores de catorze anos como diz a lei brasileira. - E desde quando bandido segue lei? – o i****a apenas ri e eu fico me perguntando o porquê o comando do tráfico de um dos complexos da minha família foi passado para ele, logo para ele. Apesar de saber que ninguém da família queria o Alexandre metido nessas coisas de bandidagem, eu posso afirmar que não existe outra pessoa melhor que ele para isso enquanto o Felipe só faz m***a. Nunca vi homem mais burro. Sério mesmo. - Tô atrapalhando alguma coisa? – Alexandre chega perto de nós dois e eu me esforço para não sorrir por saber que ele está com ciúmes. - Felipe só estava sendo i****a como sempre. – respondo e vou em direção ao andar de cima sem olhar para trás, mas esperando que o Xande vinhesse atrás de mim para podermos t*****r loucamente. Não aguentava mais ficar sem s**o. O vibrador já tinha pifado de tanto que eu usei nas últimas semanas. Entro em um dos quartos de hóspedes e apenas encosto a porta. Ouço passos firmes no corredor e começo a tirar a minha roupa lentamente para provocar o meu homem. Olho de relance por cima do ombro e o vejo apoiado na parede ao lado da porta e lhe lanço um sorriso malicioso. - Só tô aqui, porque tô bêbado. - Você está aqui porque, assim como eu, não aguenta mais de saudade. – me viro de frente para ele. Estou apenas de calcinha e sutiã, então o Alexandre tranca a porta e avança na minha direção. - Tu tem sorte de ainda estar viva. – ele puxa meu cabelo e me dá um t**a na minha bochecha, fazendo minha b****a piscar. Eu amo s**o bruto, com violência e não existe nada no mundo que me deixe mais excitada do que ser fodida com força por um homem como o Alexandre. - Sorte eu vou ter quando rebolar no teu p*u de novo.
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