Eu me acostumei tanto com a escuridão que quando passavam com a lanterna incomodava os meus olhos. Os segundos se transformavam em minutos, os minutos em horas, e as horas em dia e eu permanecia ali... no mais profundo nada. O capanga bom foi afastado obviamente, então eu passava todos os dias com Thomaz. Ele se sentava em frente a cela, e lia e relia o mesmo livro sem parar... m*l olhava na minha cara, e se irritava muito quando eu abria a boca. - Thomaz... eu estou aqui, pelas minhas contas a quatro dias, cara ou você me mata ou me leva pra tomar pelo menos um banho. - Eu não te dei um balde pra se levar? Não tá suficiente? Não é do seu agrado princesa? - ele debochava da minha cara com o prazer de quem come um bom chocolate belga. - Você me deu sabão de coco, e meio balde de