A chuva caía torrencialmente, formando poças que refletiam a luz dos relâmpagos. O vento, forte e impetuoso, sacudiu os galhos das árvores, criando um ruído ensurdecedor. O céu, por instantes, se iluminava com os raios, que desenhavam formas fugazes e ameaçadoras. Os trovões ressoavam como rugidos distantes, vibrando na terra e fazendo o disparar. A atmosfera era uma mistura de temor e fascínio, onde a força da natureza se mostrava em sua plenitude. Dentro do carro, um diálogo acontecia entre os irmãos que acabaram de sair da casa de Hernandez como dois fantasmas, sem rastros e sem levantar suspeitas. — Eu preciso vê-la, tenho uma necessidade dela, grunhir em desespero. — Ela é nossa, irmão, a bonequinha é nossa. Vamos ser cautelosos, ela ainda não está preparada para ser nossa. — Tem