Capítulo 2

1424 Words
Fico olhando para a parede branca, aquilo é deprimente sem vida sem cor, enquanto o médico escreve no seu bloquinho de papel, um pouco mais sobre a nossa conversa. Não sei porque fui dar ouvidos a Flávia, agora me sinto uma louca enquanto falo, mas tudo tem o seu propósito e essa consulta também tem o dela. O médico m*l me olha, pelo menos é bonito, pesquisei sua vida antes de vir, claro, pois não sou o tipo de pessoa que vai em algum lugar, ou falar com alguém sem saber mais sobre esse alguém. Ainda mais um que vai ouvir sobre mim, Pietra e Flávia acham que tenho algum problema, mas eu sei que não tenho, não um grave, na verdade, nem considero falta de satisfação s****l um problema meu e sim dos maledettos que não sabem me esperar. Apenas não sou uma mulher satisfeita sexualmente, nenhum homem conseguiu isso ainda, pois eles acabam antes de mim e eu fico a ver navios, isso me irrita ao ponto de querer mata-los, é tão difícil assim segurar a ejaculação por algumas horas? Isso é pedir muito? A mais longa que consegui, foi 30 minutos e eu quase gozei. Quase, pois não tive tempo. E isso me deixa irritada, só consigo gozar com meus brinquedos, pois eles não se cansam nunca e enquanto a bateria estiver ali, eles estão funcionando. _ Quando você percebeu que isso estava fazendo m*l a você? — me viro na direção do médico o olhando fixamente e abrindo um sorriso malicioso. _ Doutor, desde quando f********o faz m*l? _ A senhorita acabou de dizer que não consegue se satisfazer com apenas um homem. _ Doutor eu disse que não consigo me satisfazer, não disse que faz m*l a mim, muito pelo contrário eu gosto e gosto muito apenas não encontrei ninguém que de conta de mim. Acho que nenhum homem na face da terra, conseguirá me satisfazer. _ A senhorita se considera uma ninfomaníaca? _ Não, apenas uma pessoa sexualmente ativa que está descontente com seus parceiros. — ele abre um sorriso debochado enquanto continua escrevendo no caderno. Já falaram que eu era uma ninfomaníaca, mas eu sei que não sou, pois, ninfomaníacos não conseguem controlar a vontade de t*****r e fazem isso até em lugares públicos, coisa que não é o meu caso, pois eu me controlo. Apenas não consigo me satisfazer o suficiente e fico estressada, não é culpa minha meu mau humor diário e sim a falta de satisfação. Fico observando o médico, a cada movimento que faz com a caneta, o dedo desliza para um lado e para o outro e começo a sentir vontade de estar ali, no lugar daquela caneta que ele tanto deslisa. _ Bom a sua consulta se encerra por aqui hoje senhorita Giordano, mas semana que vem no mesmo horário quero que esteja aqui para falarmos melhor sobre... _ Doutor. _ Sim. _ Quero t*****r com você. — digo e vejo como ele engole seco. _ Quero que me coma em cima dessa mesa, que bata em minha b***a e entre com força puxando meus cabelos. _ Senhorita, eu sou seu médico. Não posso fazer isso, é antiético. Me levanto e me aproximo dele lentamente, ele nem sai da sua cadeira apenas olhando meus movimentos, sei que manter o contato visual é muito importante quando temos um alvo e ele é o meu. Sento em seu colo, com uma perna de cada lado e passo a mão em seu pescoço, ele se mantém imóvel, e vejo como a sua respiração oscila, passo as mãos lentamente em seus ombros descendo devagar e me aproximo de seu ouvido. _ Nossa consulta já acabou doutor, não sou mais sua paciente e estou sem calcinha. Rebolo em seu colo e ele leva as mãos em meu quadril, me pressionando para baixo me fazendo sentir o volume da sua calça. Em questão de segundos sua conduta muda, e eu sabia que mudaria. _ Se você quer eu posso tirar alguns minutos. Abri um sorriso, pois era isso que eu queria, me levanto e ele abre uma gaveta pegando uma camisinha entre outras que vi, com isso meu sorriso se abriu ainda mais, ele abriu a calça e abaixou a cueca, colocando a camisinha me olhando com atenção. Foi fácil, fácil demais digamos assim, pois roubar doces de crianças acaba sendo até mais difícil. Ele empurra as coisas que estão sobre a mesa para o lado, me puxando e me colocando de costas, levantei uma das minhas pernas, a colocando sobre a mesa e senti a mão dele apertar a minha carne, e devagar se encaixar entre minhas pernas. Gemi em êxtase sentindo seu corpo dentro do meu, cada movimento, cada sensação que eu absorvia a cada estocada firme que ele dava. Mas logo tudo passou, tão rápido como começou e meu sorriso se desfez, mais uma vez não consegui chegar perto de um orgasmo, nada, nadica de nada, e acabo sorrindo mais de indignação, depois de tudo que falei a esse médico, ele ainda faz isso, como se não tivesse lhe contado nada. Ele se afasta de mim, com um sorriso no rosto, um sorriso satisfeito que eu não consegui ter, aquilo me irrita ainda mais, pois nem suar ele suou, acho que se durou cinco minutos foi muito. Me viro para ele abaixando o vestido devagar, o encarando enquanto ele arruma a calça, preciso procurar um médico mais profissional esse não é nada profissional, tem essa cara de bom moço, bom médico, mas quando eu o investiguei para poder realizar a minha consulta descobri coisas, coisas que Don Leonel não aceita em nosso meio e foi apenas o comunicar e enviar o vídeo da câmera de segurança que a ordem foi dada. E com isso vim fazer minha sessão, que para mim não valeu de nada. Passo a mão sobre a mesa devagar, pegando uma caneta e ele se aproxima de mim, o sorriso ainda está lá. Um maníaco, isso que ele é. Se esconde por trás de uma máscara de bom médico para abusar de suas pacientes em seções. _ Nos vemos na próxima sessão. — ele diz com um sorriso e eu sorrio, agora com prazer. _ Não será possível doutor. _ Por que não? _ Porque essa é a última que o senhor vai fazer. De forma rápida enfio a caneta em sua garganta, perfurando sua traqueia, e quando eu a tiro, o sangue começa a escorrer. Me afasto para não, não sujar minha roupa, até gosto desse vestido. Me sento de novo na cadeira aonde eu estava e espero ele morrer, lentamente afogado seu próprio sangue. Mais um trabalho dado, e trabalho cumprido. Me levanto e aperto a escuta, escuto Flávia bater os teclados e abro um sorriso. _ Pode mandar a limpeza Flávia. _ Eles já estão aí, só abrir a porta. _ Estou indo, não voltarei para a organização hoje. _ Alice, essa consulta não vale como uma consulta de verdade. É trabalho. _ Eu não menti em nenhuma palavra Flávia, sei que não sou uma pessoa doente, se eu desconfiasse já teria procurado ajuda. Não se preocupe com isso. _ Tudo bem. Desligo o telefone e saio, vendo o pessoal da limpeza esperando mais uma vez, abro um sorriso e eles desviam o olhar, o respeito entre nossa cooperação é grande demais. . *** . Chego em casa e meu papa me espera sentado em sua poltrona, tenho receio quando ele está assim, as vezes não são coisas boas, para as minhas sorellas não foram. _ Bença papa. _ Dio vi benedica. Tenho algo para você tesoro. _ O que é? Trabalho? _ No, seu aniversário está chegando e lembra o que pediu a mim? _ Ferias. — abro um sorriso. _ Sim. — ele põe a mão no paletó e tira um pequeno envelope, me aproximo e pego. _ Papa. — abro um sorriso vendo ser a passagem do cruzeiro que eu falei que queria ir. _ Se divirta, ele sai amanhã de Roma, e irá até Paris. Fique uns dias por lá e volte no final do mês. Te dou trinta dias de férias tesoro, você merece. O abraço apertado, e logo me arrumo voltando a posição de soldado, mas com um sorriso no rosto. _ Obrigado papa, vou aproveitar. Sinto que minhas férias serão inesquecíveis. _ Claro que sera, apenas tenha cuidado. Paris é território neutro, não pertence a ninguém então não terá a proteção do Don. _ Eu sei papa, não se preocupe.
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