_ Venha pequena senta em cima de mim.
_ Não vai nem me chupar antes? — Digo abrindo um pequeno sorriso.
_ Não vamos enrolar, não tenho tempo.
Olho bem no rosto daquele homem, sínico, ele acha que é assim, eu faço tudo e ele nada, não comigo não.
Me levanto da cama pegando minha roupa, ainda bem que nem tirei a calcinha.
_ Ei! Aonde vai, nem começamos. — Ele me olha mordendo os lábios e eu reviro os olhos.
_ E nem vamos, se você não vai me dar prazer, não tenho motivos de fazer isso com você.
_ Te darei prazer dentro de você. — Sorrio olhando para o seu material, e penso bem, melhor nem ter começado, pois o desgosto de senti-lo seria até pior.
_ Ainda bem que nem tirei a minha calcinha, pois isso aí... — não consigo evitar fazer careta de inconformada. _ É melhor meu dedo.
Ele se levanta irritado e eu termino de pôr meu vestido, o deslizando em meu corpo com rapidez, não quero deixar que ele me veja parcialidade nua nem por mais um segundo, caminho até a cadeira e pego minha bolsa, abro e pego minha faca, o sorriso em meu rosto se eslarguece, escuto seus passos rápidos e me viro encarando seus olhos de raiva, mas isso me dá prazer, o olhar de raiva e de medo desses maledettos me exita.
_ Repita o que você disse. — Ele diz e eu repuxo um sorriso.
_ Não vou gastar minha saliva com você, já gastei de mais. Você ia morrer com uma última g****a, mas agora vai morrer na vontade.
_ O quê? — Quando ele pergunta eu passo a faca de forma rápida em seu pescoço, fazendo um corte preciso, ele segura com as mãos tentando parar o sangue que sai sem controle, enquanto cai de joelhos devagar, fico parada olhando por alguns segundos aquela cena, ele tentando lutar pela vida, tentando respirar, mas o sangue o sufoca.
_ Me chamo Alice Giordano, e fui contratada para te matar maledetto, filho da puttana pedófilo. E outra eu tenho dezenove e não quinze, tudo bem que tenho um rostinho de garotinha... — Me abaixo vendo ele se engasgar em seu próprio sangue que escorre por suas mãos e mancha sua roupa. _ Mas sou o pesadelo de homens como você. — Digo lentamente.
Chuto ele para que caia no chão e o deixo agonizar, enquanto me sento na cadeira e observo aquela cena, matar esses maledettos é a única coisa que me dá prazer mais duradouro, pois o prazer da relação s****l acaba rápido, muitas vezes nem alcanço o ápice, e em outras tenho de ter vários parceiros na mesma noite para encontrar pelo menos um pouco de prazer, e isso não tem me feito bem, por isso me afundo em trabalho, pois só assim para alcançar o ápice que não consigo ter na cama.
Fico o olhando com um sorriso no rosto até que vejo ele dar o último suspiro, tiro uma foto enviando ao centro de comando, mostrando mais uma vez que todo alvo dado a mim, tem apenas um destino.
Mais um alvo bem sucedido.
Abro a porta e a limpeza já está ali, todos de terno preto e óculos escuro, só de olhar para um deles já se sabe que são a limpeza, e a cara fechada de homem másculo e nervoso me deixa molhada, mas com esses eu não posso mexer, a limpeza não se mistura com os empregadores, já tentei mais de uma vez, mas não deu em nada.
Aperto a minha escuta e escuto Flávia reclamando do outro lado, ela só reclama e por Dio nem sei como sou sua amiga, deve ser carência já que Flávia sempre está a disposição quando preciso.
Depois que Emma e Pietra se casaram só sobrou a mim na organização de Roma, me sentia solitária, pois, elas tinham seus maridos, tudo bem que demorou muito, mas finalmente Pietra tem se dado bem com o marido e até um bambino está quase chegando, e ela está linda.
Redonda parecendo uma bola e de um humor azedo pior que qualquer limão, só Lorenzo para suportar ficar aí seu lado, bom lado nem tanto, pois minha sorella depois que experimentou a fruta chupou até o caroço.
Já Emma está em Torino com Eduardo e as crianças e com isso minhas saídas com elas diminuíram, fiquei abandonada, até que encontrei Flávia.
Ela é novata e está aprendendo bem, e claro que aprenderia, pois tem a mim como tutora, na verdade, coitada, só de pensar que sou sua tutora me dá até uma coisa r**m.
Sou nova para fazer esse trabalho, mas tenho tantas mortes em minhas costas que me tornei uma líder, mesmo com pouca idade.
_ Já chamou a limpeza antes de mim, é? — Aperto na escuta e escuto o bater de teclados, ela é pior do que eu, pelo menos eu ainda saio, mato e faço sexo. Já ela só rastreia e me irrita, mata ela mata, mas gosta mesmo é de ficar dentro da sala atrás dos óculos vendo a tela do notebook.
_ No momento que ele disse que não ia te chupar eu já sabia que ia ser rápido.
_ Boa ragazza. O que tem para mim agora?
_ Como esse foi rápido tem tempo de pegar um, na boate, ele está lá e pelo sistema de segurança vejo que já está ingerindo álcool a algum tempo.
_ Perfetto, pelo menos tenho de ficar com um essa noite.
_ Alice... Você vai ao médico amanhã? Pense bem! É para o seu bem e para o bem do seu trabalho.
_ Isso nunca interferiu no meu trabalho Flávia.
_ Mas vai, logo, logo vai.
_ Vá bene eu irei, mas agora me passe o endereço da boate, preciso muito...
_ t*****r eu sei, vá logo vá e vê se dessa vez desliga a escuta, não quero ficar ouvindo seus gemidos isso me deixa...
_ Exitada, diga você se exita.
_ Envergonhada, sua pervertida.
_ Hooo, santinha.