Era domingo de manhã, apenas um domingo, dia e aproveita a família, beber com os amigos, mas…
— Tenente está tudo bem aí? — Ouvi a voz do meu subordinado Rafael, ao questionar, estaria ótimo se não estivesse pendurada de ponta cabeça numa árvore, tentando recuperar um bicho preguiça fujão, é um um bicho preguiça simplesmente cismou que este é seu novo lugar de morada, seria perfeito...se, se não estivesse na estrada, lugar onde eles caem e morrem atropelados. — Sim, falta pouco, já vou descer. — Virei-me num salto confiando no cabo pendurando a minha cintura, peguei a preguiça manhosa, em movimentos de câmera lenta.
— Consegui, podem puxar. — Gritei assustando o bicho que em movimento lerdos tentava se proteger de mim. — Calma, calma já estamos acabando. — Lhe avisei com a voz calma, os meninos começaram a manobrar o cabo, de certa forma, fui levada praticamente deitada. — A senhora é o máximo tenente!
Depois de um dia exaustivo, em que tirei um bicho preguiça do olho de uma árvore, fui as montanhas duas vezes para resgate de uma capivara, a segunda para transportar uma família que mora nas montanhas, para um abrigo devido ao inverno, minha mãe ligou avisando que devo estar em casa mais cedo, se eu puder, é claro percebi sua ironia, no se puder, ela ama exibir que tem uma filha tenente, mas odeia as minhas ausências, típico da pessoa que odeia o processo, mas ama o desfrutar propósito. Apesar de tudo não discordo da senhora Juliana, ela apenas quer todos os filhos em casa, lhe paparicando, rindo, e como a mais barulhenta sou eu... sim, vai vendo.
Esta nevando pra p***a, sigo dirigindo no carro em alta velocidade com pressa, pra quem disse que chegaria cedo isso é mais que tarde. — Brak! — Bati no volante ao perceber que bati em algo. Descço do carro, batendo a porta do carro com força. — Droga, que p***a! — Se Helena estivesse aqui isso não tinha acontecido, penso enquanto me aproximo do veiculo que acabei de bater, e logo a voz da minha cabeça grita dentro de mim.
— Se ela estivesse aqui estaria dizendo, eu te falei, eu te disse. Respiro fundo, e jogo todo o ar quente que sufoca meu corpo sai para fora, está chovendo desde cedo, se eu não tivesse ido para a academia, isso não teria acontecido, olho para as janelas do carro parado, é um simples celta prateado, o i****a debruçado sobre o volante parece que desmaiou ou morreu.
— TOC TOC — Bati na janela, ele nem mesmo se move, bato duas ou três vezes querendo evitar contato com um desconhecido, ainda mais homem a essa hora? Abro a porta do carro dele enfiando a mão por dentro, quem é o i****a que dirigi nevando de janela aberta? Abro a porta, logo o vejo apoiado com a cabeça no volante, há uma pulseira prateada em seu pulso, os cabelos pretos meio bagunçados, a blusa branca folgada no corpo. Calça marrom escura também um pouco folgada.
Tudo está escuro, já é noite. “Já não bastava a confusão de ontem, Heloise parabéns você matou um homem hoje, satisfeita?” A voz da minha mãe vem a minha cabeça, me repreendendo, penso em deixa-lo ali, mas não eu não sou esse tipo de pessoa, antes de qualquer coisa sou uma militar, tiro o cinto de segurança com dificuldade, até que a minha mão bate em seu tórax. “ Ele é forte e incrivelmente forte”.
Alguém diz na minha cabeça, eu lá quero saber o que esse i****a é? — O que importa é que não está morto, se tiver desta vez com certeza vou perder a minha farda. — Reclamo em voz baixa, tentando tirar as suas pernas pra fora e quando o tiro, o arrasto para o lugar mais próximo que há. “Nossa que pesado” Penso quando vejo seus músculos querendo saltar da sua blusa, nunca vi tão pesado como tal, com certeza ele malha.
Olho finalmente para o rosto do infeliz, e a escuridão da noite não me permite ver muito, respiro mais uma vez jogando um pouco de fumaça pela boca, “ É melhor acender o farol, ou não deixa apagado ninguém irá ver” Me agacho perto dele, e sinto a sua respiração lenta. — Pelo menos não morreu, opa, fardinha você continua.
Comemoro comigo mesmo, e com calma levo a minha mão a seu pulso, pego num pulso grosso, firme, como um punho, tento acompanhar seus batimentos, afinal ser filha de uma médica tem lá suas vantagens, olho para o rosto do homem à minha frente, notou rapidamente que mesmo de olhos fechados ele é diferente, seus traços difere muito, nenhum homem que já vi é como ele, os cabelos pretos bem acentuado num corte alto em cima e baixo dos lados, lisos desgrenhados, como se alguém houvesse passado os dedos entre eles, um pouco de franja acima dos olhos, a testa lisa sem nenhuma linha de expressão, e suas sobrancelhas negras grossas arqueadas, o nariz fino, branco, porque eu sempre tenho que arrumar problema?
Os olhos fechados, a boca um pouco desenhada, o seu lábio superior é um pouco grosso, mas o inferior quase não dá pra ver, o queixo, com uma marquinha com uma espécie de covinha. Lhe olho vagarosamente, devagar, não posso negar que ele é bonito, diferente de sua beleza, mas como tal nunca vi, suspirei a sua frente, sem saber o que fazer? Devo deixá-lo aqui? “Ai Heloise o que você está pensando”.
Novamente a voz da Senhora Juliana vem falar no meu ouvido, volto a medir seu pulso, bem seus batimentos estão normais, a respiração também, mas porque ele está desmaiado? Me pergunto, e logo me lembro de uma ideia muito tradicional da minha avó Conça, acerto-lhe um tapa na cara em cheio. — Splash! — Sorri ao escutar, até que seus olhos se movimentam, abre em seguida, são negros.
Sorri acima da sua cabeça. — Oh tática boa! — Elogio, olho para a minha mão em seguida. Ele acorda sentando-se por fim. — OWN! — Falo enquanto o observo, ele me olha e fala um monte de coisas que eu não entendo muito ou melhor nada, percebo que ele tem um idioma diferente, chinês, japonês? Olho para o homem que me olha sério, o cordão em seu pescoço mostra que ele é de um exército, estico meu braço para pegar, mas ao me aproximar pega em minha mão com força segurar praticamente tentando torcer, endureço meu braço, o encaro dentro dos seus olhos, também sei taekwondo, bonitão!
Olhando em meus olhos, ela tenta apertar forte, mas conheço sua tática de apertar a mão, aperto de volta, olhando em seus olhos sem expressar força alguma neles, ou no rosto, mas sua mão segue subindo em meu braço quase chegando a meu ombro.
—Own para ai, não é porque eu te atropelei que te dou essa liberdade não! — Protesto e quando tento soltar a minha mão ele aperta ainda mais seu aperto, tento me soltar e quando menos espero estamos numa confusão louca de lutas e movimentos corporais, apenas de mãos, a cada golpe que dá em minha direção, me defendo, pelo arquear da sua sobrancelha percebo que está me desafiando até que levanta me olhando, enfia sua mão entre os meus braços, sorrio fraco. — O quê esta pensando em me desafiar?
Pergunto e logo sinto um leve erguer de seus lábios, ergo o seu colar com a sua identificação, mostrando pra ele que eu sempre alcanço tudo que quero, mas o i****a faz o mesmo, ele levanta outro, suspeito disso, toco o meu pescoço e me pergunto como ele pegou, o meu? Isso era impossível até hoje.
Pela minha cara de espanto ele mostra os dentes, pra mim, não é um sorriso, quer mostrar que tem dentes e neste momento vejo os olhos dele fixar em mim, me observa sério franzindo o cenho vem até mim, tenta pegar o colar na minha mão. Ergo o colar dele, que está com o meu, me afasto e logo estamos envolvidos novamente, sinto o seu corpo forte no meu, a chuva continua a cair, percebo que é forte, mas me desvio com facilidade, me abraça e logo me sinto rendida perto do carro, corpo a corpo, cara a cara, ele é forte mas eu também sou, nós olhamos cara a cara, e ele nem mesmo pisca quando me olha nos olhos, é primeira vez que isso acontece, eu não consigo seduzir um homem com minha beleza? “ Poderá também Louise, ele é do lado de lá´, lá vai saber o que é beleza? “Ouço a voz da minha mãe se explicando, estou presa no meu carro e no seu corpo.
Num mero deslize meu ele, consegue colocar sua perna dentro das minhas, entre as duas, coxa a coxa, e músculo em todo lugar, me sinto encoxada por um homem que nunca vi. — Quero saber o que você vai fazer agora? — Pergunto pra ele que me olha e do jeito que nós estamos, pensei que ele ia me beijar sinto sua respiração na minha, estamos tão colado um no outro que até as gotículas da chuva cai em nós dois ao mesmo tempo, finalmente ele cai em si, se afasta por fim, respiro forte aliviada.
Sinto o jeito que ele se afasta, enfim, respiro, mas ainda assim o frio, “ Droga Heloise o que você tem?” Penso quando saio do lado do carro e entro, ele vem atrás de mim e entra do outro lado— Ei, o que acha que está fazendo? — pergunto quando sinto a sua mão aproximar da minha e puxa o colar nas minha mão, depois joga o meu perto do volante.
— Ei o gato comeu sua língua i****a? — Questiono, enquanto olho para ele que coloca o seu colar com cuidado acaricia a sua roupa, e por fim sai do carro e volta ao seu, liga várias tentando dar a partida e o mesmo assim não funciona, ligo o meu e afasto do seu, menos m*l, quando observo que não destruiu muito. O vejo aparecer na frente do meu carro com uma das mãos aberta para o lado. — O quê? Você não está achando que eu vou te dar carona? — Ele entra no carro senta a meu lado, isso me faz perder a paciência de vez.
— Não pense nisso, pode sair daí, eu nem mesmo lhe conheço. — Por fim fala em quase um som não entendível por causa de seu idioma, olho pra ele e acelero o carro a toda velocidade, ouço o pneu ranger em contanto com o asfalto, me olha tentando segurar o volante, eu não deixo, e ele precisa saber que eu tenho minhas regras, ficamos disputando o controle do volante quando gira chave no volante e me faz parar, desce do meu carro com ela nas mãos, falando muitas coisas, que p***a ele tanto fala? Parece a minha mãe.
— Ei seu i****a, me dá as chaves! — Grito eufórica com ele, que me ignora por completo minha única reação é ir até ele, que levanta o braço achando que tem vantagem pra mim na altura dou uma risada alta, somos quase do mesmo tamanho, e logo corro para cima dele, esse chinês está me tirando sério, entramos em luta corporal mais uma vez e por um instante eu não sei se estamos realmente lutando por uma chave ou por meu orgulho ferido. —$SOON! — Ruge quando eu lhe mordo no pescoço, pegando as chaves por fim, olho para o lugar, cravei meus dentes, o perfume silvestre dele até que não é r**m. O cheiro é bom, muito gostoso por sinal, ele coloca a mão no lugar depois olha a mão, sério.
— Não te disse pra não cruzar o meu caminho? — Finalmente falo entrando no carro, e o i****a fica de pé sério me olhando, dou partida no carro, e quando estou prestes a chegar em casa, penso que esta chovendo e que por um erro de cálculo bati no carro dele, que idiotice é essa Louise! A voz na minha da minha mãe na cabeça me repreende, essa é a voz da razão, volte lá já basta ter mandado o Victor para a uti ontem, uma queixa deste homem pode acabar com a sua carreira, a voz da minha avó vem também e ambas parecem discutir dentro de mim. Sobre o que eu devo ou não fazer naquele momento.
Por fim por não ser sempre que faço isso dou a razão a voz da minha mãe, faço a volta e dirijo até ele, mas cadê o i****a? Desapareceu, vejo que seu carro também não está mais no lugar, dirijo para casa meio preocupada com o que poderia ter acontecido, mas embora assim, me sinto aliviada porque nunca mais irei vê-lo, nunca vi homem tão teimoso, ousado. É o que penso no fundo da minha alma.
Chego em casa, olho para a mansão que moro com a minha família, desço da minha Ferrari, subo cada degrau pensando no que vestir esta noite, as meninas devem estarem prontas, exceto Helena que está se perguntando pra onde fui, pego meu celular que estranho ele não tocou, e somente agora noto que não estou com ele, onde foi parar? Deixa para lá, cancelo o chip e compro outro amanhã.
Passo pela porta, a voz de todos que estão animados como sempre conversando, sobre a minha irmã Helen que está de malas prontas para ir ao concerto em Berlim, na Alemanha, depois de amanhã. — Boa noite! — Falo entrando me sentindo exausta cumprimento a todos, minha irmã me olha de cima a baixo, ela já está arrumada. — Louise porque demorou tanto? Vamos ou não vamos para essa festa hoje? — Suspiro forte, se tem algo que eu gosto é festa, amo festa ainda mais em boate. — Ei eu acabei de dar boa noite gente, estão com tanta fome que comeram meu boa noite e esqueceram de me devolver! — Reclamo.
— Boa noite filha como foi lá? — Ouço a voz da minha mãe que é muito parecida com a da minha irmã me perguntando, sorrio para ela. — Bem mãe, tudo normal, a essa hora uma preguiça não está no olho de uma árvore, uma capivara está feliz contando sobre seu resgate fantástico esta tarde e dois aldeões devem estar dormindo felizes debaixo de cobertores, vamos diga o que é de tão urgente que tem a me dizer.
— Não foi a mamãe irmãzinha, fui eu, queria aproveitar um pouco mais sua companhia. —Ouço a minha irmã gêmea dizer, apenas lhe dou língua. Olho para meu tio Júlio, que está de pé a seu lado, nesse momento ele é apenas tio, seu olhar é suficiente para saber que ele me deu boa noite, neste momento não é meu superior, ele está calado, com certeza preocupado com coisas do exército, pelo menos não está soltando fogo pelas narinas como eu vi mais cedo, por causa da confusão da noite passada, mais hoje, é outro dia.
— Vou me arrumar e já volto, onde está Helena? — Todos apontam para cima subo as escadas, entro no meu quarto o meu closet inteiro parece voar para fora do lugar, as roupas que haviam nele, quero dizer. — Não serve, não serve. — E a cada não serve, vejo uma peça voar num canto do quarto. — Ei é claro que não vai servir, você está no meu quarto! — Falo entrando e me aproximo dela que olha para mim com uma cara super insatisfeita. — Mana comprei aquele macaquinho branco e não gostei, ele não ficou bonito em mim como ficou em você.
Sento na poltrona lhe observo, ela ainda me olha com uma cara de cachorro na chuva, de repente uma leve preocupação vem a minha cabeça e se aquele chinês foi sequestrado? Ele era do exército e se estiver em missão? Sinto uma almofada vim em minha direção, bate em meu ombro. — Ei estou falando com você! — Helena reclama me olhando ainda de pé. — Bati a Zaragoza no carro de um chinês quando estava vindo pra casa. — Ela reage com surpresa me olha com medo. — Prestou socorro pelo menos Louise? — Balanço a cabeça para sim e pra não, ela me olha confusa sem entender. — Podemos dizer que sim e que não ao mesmo tempo.
Mas logo ouço as vozes do outro lado do quarto, minha irmã Helen entra. — O que que aconteceu aqui? — Pergunta entrando e logo encerramos o assunto do chinês. — Roupas, estamos procurando roupas. — Helena fala indo em sua direção, com nada nas mãos, como assim estamos procurando? Ela sempre me coloca em suas confusões, sendo que eu acabei de chegar.
—E aquele macaquinho lindo que você estava a pouco? — Questiona, olho para a minha irmã de pé perto da minha cama, ao seu redor, há várias roupas espalhadas, somos muito parecidas, ela está de pé com uma saia jeans escura nada convencional pelo r***o na coxa direita isso é notável, e o top branco com pedrarias, e os colares prateados em seu pescoço, a maquiagem levemente feita, Helen não gosta de causar, mas ainda assim causa muito, levanto tirando a blusa e por fim a calça, sigo de calcinha e sutiã para o banheiro.
— Vinte minutos Louise, não quero perder a primeira atração da noite. — Quem disse que eu preciso de vinte minutos? Tomo um rápido banho, e logo espalho a loção hidratante em meu corpo por inteiro, o cheiro de pitanga invade o banheiro de um jeito que eu adoro, faço uma maquiagem nada básica e logo a seco com um mini ventilador, por fim olho delineado e batom vinho. Saio do banheiro quase pronta, e quando olho para as duas mulheres sentadas na cama conversando, vejo que Helen deu um jeito em Helena que usa uma legging preta com umas correntes do lado da cintura, e um top brilhante de alcinhas que mostra estar sem sutiã, uma gargantilha preta em seu pescoço com uma lua.
— Nada m*l irmãzinhas. — Comento, procurando um conjunto de calcinha, essa é a minha mania, eu não saio de casa se não estiver casando, calcinha e sutiã, apenas se for sem sutiã pra isso acontecer, elas riem por causa da minha mania, sou obcecada por isso.
Visto a minha calcinha tiro a toalha do corpo, os olhos da duas crescem para os meus s***s, essa é única diferença entre mim e Helen fisicamente, temos a mesma aparência física, porém Helen tem uma mancha no abdômen, eu os s***s maiores que os dela, além das tatuagens, eu tenho muitas. — Ei irmã, benza a Deus! — Ouço uma das sem vergonhas falar.
— Ao invés de estar de olho nos meus s***s, procurem o que eu vou vestir. — O bendito macacão branco surge do nada sendo atirado no ar pra mim. — Ei! — Reclamo com o primeiro contato que ele tem na minha pele. Pego em seu tecido malwee, é gostoso de tocar, visto e elas batem palmas quando eu fecho o zíper na frente. — Bota de cano curto mana? — Helena fala e logo a outra coloca um salto preto na minha frente, olho no minha caixinha de colares e pego o mais complicado, Helena coloca em meu pescoço com dificuldade, ela é mais baixa que eu.
Coloco o salto por fim perfume em meu corpo, esse é ótimo é da Chanel. — Ei vocês vão matar quem hoje? — Carmen, uma funcionária e amiga da casa, que não sai daqui, entra comentando, enquanto me vejo no espelho. Olho para ela que me olha se senta ao lado de Helen, as duas são carne e unha. — Você não vai? — Helen pergunta para Carmen que n**a com a cabeça, na verdade sei o jogo de Carmen aqui em casa, é mais uma que minha mãe adotou com certeza.
— Não amanhã eu tenho prova! — Responde tão doce quanto a minha irmã gêmea, finalmente saímos todas do quarto e quando descemos as escadas minha mãe olha para nós, toda orgulhosa, mas seus olhos param em Helen, ela é a sua filha mais próxima, as duas tem seus rolos, sinto os olhos do meu tio sobre mim. — Heloise! — Fala me fazendo olhar pra ele. — Já sei, sem confusão!
— Meninas se cuidem! — Minha mãe fala por fim, vou para a garagem, enquanto ela fala algo com Helen por que sabe que é a mais tranquila e responsável, as duas são mais parecidas. Olho a frente do minha Ferrari, há alguns arranhões, me lembro do encontro que tive esta noite, não posso negar que ele é bonito e bem ágil, gostaria de poder ver alguma vez durante o dia, mas não, pensando melhor não quero. — Até que não danificou muito e o dele como ficou? — Ouço Helena perguntar, respiro forte e ela ri— Não precisa nem me dizer, esse homem pelo menos está vivo? — Pergunta como se já tivéssemos matado antes, afirmo, antes que ela pense em voltar para a gente dá sumiço no corpo.
— Graças a Deus já estava tentando me lembrar onde fica a pá. — Damos risadas logo caminho para o carro de Helen, não é o mais luxuoso, mas pelo menos cabe quatro pessoas. — Aposta quanto que ela está esperando Carmen, a bicha é doida? — Afirmo a sua pergunta e logo ela bate em meu braço. — O que houve tem certeza que esse homem não é problema? Se precisar a gente procura e mata ele. Mas volta ao normal pelo amor de Deus.
— Acho que sumiu, não vai dar problema, relaxa— Olho para a frente, vejo as duas andando num salto alto, e realmente Helen trouxe Carmen conosco usando um vestido redondo de costas nua vermelho que está na moda. Ela pára quando me vê em seu carro, sentada ao lado do banco do motorista e Helena no fundo. — Porque o meu carro? — Reviro os olhos, é óbvio que eu não quero ir na minha Ferrari, ou em nenhum outro meu. — Mana adianta, a primeira atração já deve está terminando. — Helena diz por fim.
As duas entram, e Helen me olha curiosa. — O que foi? Está se olhando no espelho querida? — pisco para ela que mexe com a cabeça, Helen ficou meses desaparecida, eu senti tanta falta da minha irmã e agora vê-la aqui, bem... sempre há um motivo para brigar e fazer as pazes. — Não está me deixando dirigir pra voltar dirigindo não, não é Louise? — n**o com a cabeça, mas não digo o que me aflige, o problema de Victor e o chinês me afetaram um pouco, será que meu tio tem razão quando diz que preciso ser mais atenta e profissional, afinal sou uma tenente? . — Affs Helen se você continuar me interrogando, eu não vou mais no seu carro — Respondo arrogante enquanto liga o carro.
Chegamos à boate, e apenas ao nos ver, os seguranças abre espaço para entramos é o resultado de ser enteada de um dos sócios. — Boa noite, Boa noite. — Helen entra cumprimentando não sei quem educadamente, mas ninguém responde, será que ela não percebe que esse povo nós odeia, por tanto privilégio que temos? — Cala a boca Helen, ninguém quer seu boa noite, querem entrar. — Entramos num aperto da multidão do lado de fora.
Olho em volta, e como todas as boates, essa é igual, apenas a decoração muda um pouco. Olho em volta e logo sinto a mão de Carmen arrastando o bonde— Vou para o bar. — Falo indo em direção ao bar com Carmen. m*l encostamos e logo um i****a vem para mim. — Posso te pagar uma bebida? — Olho para ele, galego, tipo alemão de olhos azuis, os lábios rosas. — Tenho dinheiro, posso pagar não apenas um, mais vários drinques se eu quiser. — Me olha de um jeito, sai em seguida. Olho para Carmen que ri, sento na banqueta. — quatro Manhattan por favor. — Ela toca meu braço, e eu lhe olho. — Louise, Helen não bebe— Dou uma leve risada, quando o garçom se virou para preparar. — Eu bebi por ela, não se preocupe.