♣III♣

1369 Words
RIO DE JANEIRO-BRASIL POR MIGUEL Eu tenho pensado muito naquela pequena garota, muito mais do que eu gostaria de pensar, ela invade meus pensamentos sem aviso prévio a qualquer hora do dia ou da noite, não importa onde eu esteja ou com quem esteja, ela se faz presente. Faz uma semana que a deixei na porta da sua casa, e não a vi novamente, ela parece estar fugindo de mim, hoje fui buscar Ella na faculdade, claro no intuito de ver a linda morena, porém sem sucesso e claro que a diaba da minha irmã percebeu. —A que devo a honra do meu irmão, super ocupado vir me buscar hoje?—ela diz sentando-se no banco do carona e colocando o cinto. —Estava por perto Antonella, apenas isso—digo. —Eu sei quem veio ver, mas a Madu saiu mais cedo hoje—ela diz revirando os olhos. —Não tenho interesse na sua amiga Antonella, não invente histórias sem sentido—digo irritado. Por que ela foi embora mais cedo, o que teria acontecido? Será que ela está com problemas. Isso não é da minha conta, afinal por que estou me importando, coloco o carro em movimento e sigo rumo a nossa casa, a verdade é que estou decepcionado por não ter visto Maria Eduarda. Meu celular vibra em cima da linda mesa de madeira na cor âmbar em meu escritório e vejo aparecer o nome da minha irmã, abro a mensagem e apenas o número de telefone preenchendo a tela e uma singela mensagem" ligue para ela". Oh merda! Travo uma luta comigo mesmo, entre ligar e não ligar quando a porta do escritório se abre, e vejo a linda mulher surgir á minha frente, e se existia uma mulher capaz de mexer com a minha libido era essa que estava a minha frente, ela exalava poder, luxuria, desejo, ela era um convite ao pecado e ao sexo, fora a primeira mulher em minha cama, ela me ensinou como ser um dominador, me apresentou inúmeras formas de se obter prazer, swing, ménages, sado. Nem de longe aparentava seus trinta e quatro anos, crescemos juntos, e apesar de Felipe sempre tentar me manter longe de sua irmã, ela mesma invadiu meu quarto em uma noite fria na casa de Petrópolis dos meus pais , e eu um jovem de dezesseis anos conheci o paraíso nas curvas da bela morena, mais velha que eu e claro muito mais experiente. —Olá capo—ela diz sorrindo, exibindo seus lábios vermelhos sensuais. —Julia, cada dia mais linda, como andam as coisas na agência?—digo-lhe apontando a cadeira à minha frente para que ela se sente, porém a deusa em forma de mulher dá a volta e parando á minha frente diz enquanto retira a calcinha por baixo da saia estendendo a peça de renda vermelha para mim. —Não vim falar de negócios, Capo, vim para que me f**a, forte e selvagem como só você sabe. —Ainda não sou o Capo, delicia—digo passando minhas mãos pelas suas coxas, meu p*u latejando sob minhas calças. —Ainda não, mas será, e agora eu fico satisfeita em ser fodida pelo príncipe da Máfia—ela diz e então ajoelha-se em meio as minhas pernas, abrindo meu cinto e guiando meu p*u que já está duro para fora, iniciando o mais incrível dos boquetes, sua boca que mais parece um veludo vermelho, desliza sobre a minha pele, hora lambendo-o, hora beijando-o e o enfiando todo na boca. —Minha safada—digo levando minhas mãos até seus cabelos, puxando-os para trás, trazendo-a para mim, expondo o pescoço alvo, para que eu pudesse fazer um trilha de beijos, até seus s***s volumosos. Levanto sua saia até a cintura, e faço com que ela se acomode sobre meu p*u agora exposto, ela senta-se encaixando enquanto abro os botões de sua camisa, deixando a linda peça vermelha rendada a mostra, seus s***s imploram pelos meus lábios e assim eu faço, sugo um de cada vez, alternando as lambidas com leves mordidas, vejo a morena gemer rebolando sobre o meu p*u, beijo seus lábios vermelhos sedutores ainda com batom intacto. —Me fode de quatro Miguel—ela diz com a voz rouca de t***o. Ela nem precisava pedir, f***r aquela mulher de quatro não era nenhum sacrifício e sim um dos maiores prazeres que já tive em minha vida. Entro sedento cada vez mais, quero tudo da linda morena, espalmo minha mão sobre a b***a perfeitamente redonda , deixando sobre a pele branca a marca de meus dedos, ela rebola e me incentiva a cada vez ir mais forte, alcançamos o prazer juntos, entre gemidos e cheiro de sexo. —Somos loucos—digo abotoando meu cinto enquanto a vejo se recompor. —Sim, loucos por sexo Mon cherry—ela diz sorrindo. —Se o tio Hector descobre estou encrencado—digo. —Tecnicamente eu estou, sou mais velha seis anos, eu te induzi—ela diz sorrindo. —Por favor, me induza mais vezes—digo juntando as mãos em sinal de súplica. Ela sorri e caminha até mim, sobre seus lindos saltos preto, depositando um beijo casto em meus lábios, diz. —Ouça Miguel, nós dois nunca seremos nada mais que dois corpos dando prazer um ao outro, mas estou de partida para a Itália, e gostaria que soubesse que se estive perto de amar alguém, esse alguém foi você. —Julia o que vai fazer na Itália?—questiono. Ela então arruma o cabelo e já de saída diz: —Ajudar mamãe e a tia Luna, vamos buscar sua noiva. —Noiva? como assim Júlia, que história é essa?—digo sem entender. —Pergunte ao seu pai, ele está em casa, cruzei com ele no corredor antes de entrar aqui—ela diz saindo, batendo a porta atrás de si. Mas que merda era essa agora? Noiva? Saio do escritório, procurando por meu pai. —Pai!—grito. —O que quer Miguel? Pare de escândalos, já basta o que você e Julia fizeram no escritório—ele diz, servindo duas doses de uísque, e me entregando uma. —Me desculpe Pai, eu não sabia que o Senhor estava em casa—digo envergonhado. —Ah Miguel pare de cerimônia comigo, eu sempre soube o que acontecia entre você e Julia, e esses barulhos não são nada perto do que sua mãe e eu fazíamos—ele diz rindo —Credo Pai! Poupe-me dos detalhes—digo. —Vamos lá Miguel, o que quer? Posso até imaginar—meu pai diz. —Que história maluca é essa? Noiva como assim?—questiono. Meu pai se senta e indica o sofá à frente para que eu me sente, e assim o faço. —Ouça Miguel, antes de conhecer sua mãe, eu conhecia muito pouco sobre a máfia, mas sempre soube que herdeiros da máfia só poderiam se casar com outros herdeiros, e esta regra não mudou, você é herdeiro não só de uma, mas de duas máfias e precisa se casar, o capo tem que se casar—ele diz. —Pai, me ouça, eu não vou seguir essa regra ridícula, isso já deveria ter sido mudado há muito tempo, não vou me casar com alguém que não conheço, que sequer sei o nome, não farei isso nem fodendo—digo irritado. —Miguel acredite se existiu alguém que tentou lutar contra essas regras fomos sua mãe, eu e Hector, você sabe que Hector era o noivo prometido de sua mãe e nós tivemos que achar uma maneira de driblar o conselho e suas regras idiotas para ficarmos juntos, eu acredito que você achará uma maneira antes dos dois anos que te restam para o casamento, e por favor não desconte na pobre moça ela também não te escolheu—meu pai diz. —Eu acharei, não casarei com uma estranha—afirmo, me levantando, sigo para o meu quarto e entro no banho, tentando inutilmente lavar aquelas palavras. Eu continuava pensando em Maria Eduarda, saio do banho e me visto, preciso vê-la então pego a chave do meu carro, e dirijo até ela.
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