— A onde vocês acham que eles foram ? — Arthur Vandergard era garoto de quinze anos que tinha a inquietação como virtude, além da insana coragem que fazia Florence Brown a sua amiga perder a cabeça e Anthony Miller fibra em apoio ao seu amigo nas mais diversas loucuras, fazendo Florence sofrer, pois a garota de cabelo encaracolados certamente parecia ser a mais sensata do trio.
— Talvez acharam mais algum Cavaleiro do caos. — Atirou Anthony sentado na escada de madeira nobre vendo o amigo andar de um lado para o outro do hall.
— Talvez não ! — Interrompeu Florence saindo do lado de Anthony, que parecia está muito mais atento a bolacha em sua mão do que tudo ao seu redor — tenho certeza que eles estão resolvendo algo a respeito da Corte suprema. — E entrou na frente do amigo. Florence era uma garota quase da mesma idade de Arthur, porém muitas vezes ela agia com tanta sensatez que muito dificilmente acreditavam que a garota de pele cor de avelã e olhos de um castanho mel tinha apenas quatorze anos.
— Não há oque resolver a respeito da Corte. Eles enlouqueceram. — Rebateu Arthur.
— Não é por menos, você teoricamente matou um Magistrado. Isso é de enlouquecer. — rebateu Anthony levando mais uma bolacha de chocolate na boca.
— Um Magistrado que estava tentando trazer os Cavaleiros do Caos. — lembrou Arthur inquieto.
— E por isso Hermes não está aqui. Então sossega Arthur. Não vou falar de novo. — E por fim Florence deu seu ultimato deixando o garoto inquieto sem opções, a não ser esperar.
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Lyra não sabia para onde voltar os seus olhos, estava vendo tantas coisas, seu cérebro estava recebendo tantas informações que a menina parecia aqueles cachorrinhos que estavam saindo para passear pela primeira vez. E de fato ela saindo pela primeira vez para passear. Nunca esteve além de um pequeno vilarejo que circundavam o orfanato que ela morava.
— AAAAH — a garota gritar praticamente voando em cima de Zoe devido a um susto que tomou com uma buzina de bicicleta que passou ao seu lado.
— A gente deveria ter devia ter usado o portal. — sugeriu Sophia.
— Ela é menor de idade, não pode atravessar o portal. — Zoe lembrou.
— Deveríamos então ter usado asas. — opinou Hermes tentando pula algo que parecia uma roleta metro, sendo acudido por Ravi que parecia ser entendido mais de viagens decadentes do que os demais.
— Ótimo ! A garota tem medo de uma buzina, com certeza iria se acostumar rapidamente com propulsores de asas. — Barbarosa rebate em bom tom de sarcasmo chamando atenção de muitos decadentes por onde passava com sua perna metálica e seus grossos casacos peludos.
— Podíamos ter usado o meu carr... — E novamente Sophia sugere, e agora não somente respondida por Zoe...
— NÃO ! — mas por todos. Ninguém pareceu gostar da ideia do carro e por isso todos tiveram que contenta com uma longa viagem de metro e que ao menos sossegou um pouco Lyra, que olhava pela janela tudo lá fora praticamente com nariz colado no vidro enquanto comia umas rosquinhas caramelizadas que Hermes fez questão de comprar para afilhada.
— chegamos. — Hermes fala, segurando a mão da afilhada, atraindo a atenção da garota para uma modesta casa frente. Tão modesta que fez Lyra inicialmente se perguntar como iria caber todos lá dentro, apesar de ela ter certeza que era melhor do que o Orfanato.
— Vamos. — Sophia pega a mão de Lyra, que mesmo com a casa a sua frente sendo diferente do que ela imaginava segue com a fairy, meia receosa, porém ela ignorando seu receio, olha para Sophia que lhe dar um largo sorriso e caminha até a porta, e nem mesmo nota quando Barbarosa puxa o candeeiro do lado da casa, fazendo tudo se transformar diante dos olhos da mesma maneira de um piscar de olhos.
Agora dentro da casa Lyra não via sequer um resquício da modesta casa que inicialmente foi revelada, fazendo Lyra encarar boquiaberta o hall de entrada do círculo que parecia se do dobro do quarto que ela dormia.
Havia candelabros prateados espalhados por todo lugar, as paredes eram de tons escuros e havia um tapete de linho que descia a escada que Lyra olhou desejando descobrir os cômodos acima quando algo peludo enrola em sua perna a dando um susto.
— Grrr ! — Lyra grunhia-a para o gato em seus pés praticamente como uma felina. Não gostava de gatos. E gato de bom modo revidava a menina, causando uma cena um tanto cômica, se não fosse bem esquisita a todos que curiosos vieram até hall, ver a desconhecida convidada.
— Desculpe, o Da Vince geralmente não costuma ser tão agressivo. — Florence diz tirando o gato da perna de Lyra.
— Até parece ! — comenta Anthony vindo atrás da castanha com sorriso largo e provocativo.
— Eu sou Florence... Florence Brown. — Florence se apresenta de forma cordial para morena levantando a sua mão, que fica no ar, e Hermes também tendo passado pela mesma situação por igual com a sobrinha abaixa a mão da garota de cabelos enrolados, com um olhar que pedia para ela ser compreensiva.
— Não gosto de gatos. — Apesar da voz de Lyra ser um tanto agradável de ouvir, naquele momento saiu um tanto ríspida, fazendo os presentes a olharem um tanto confusos. Principalmente Arthur que encarou a garota de cima baixo a deixando Lyra irritada. — Também não gosto que as pessoas fiquem me encarando.
— Bizarro. — comentou Ethel.
— Gostei dela. — E Eziel acrescentou fazendo as bochechas de Lyra esquentarem ao olhar para o garoto que ela considerou que tinha cabelos mais despenteados do que o dela.
— Senhora Brown, a senhora pode mostrar um dos nossos quartos para Lyra. — Pede Hermes observando a estranheza que sua sobrinha causou em alguns presentes que não pareciam entenderem a presença dela. Principalmente Arthur.
— Claro ! — Responde a senhora Brown com um sorriso caloroso, fazendo Lyra se sentir um pouco mais a vontade com a mulher de cabelos longos. — Venha querida, eu fiz bolinhos de chocolate. — logo seguindo a mesma com um sorriso espontânea que ela deu assim que ouviu “bolinhos de chocolate”.
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— Então ela é minha irmã ! — exclamou o garoto de queixo quadrado que marcava bem seu rosto e cabelos castanhos ainda perplexo com revelação. Arthur sempre soube que tinha uma irmã, mais como todos a sua volta acreditava que a mesma tinha morrido junto aos seus pais, mais não era verdade. Sua irmã havia sido escondida. Mas porque ?
— Sim Arthur. — Nem mesmo Hermes entendia os motivos, e assim como Arthur, tinha muitas perguntas :
— Mais isso não é possível, como eu não sabia dela ?
— Também não sabíamos ! — Que Hermes não tinha respostas. Ninguém do Círculo as tinha — Veja bem Arthur, no dia em que seus pais morreram, sua irmã sumiu e seu corpo não foi encontrado. — explicou Hermes. — Nós a procuramos por muito tempo ! Até mesmo nas escolas elementares espalhadas pelo mundo, porém não a encontramos em lugar nenhum ! — o elfo respirou fundo, olhando para o afilhado e prosseguiu em tom pesado — Então chegamos a conclusão que ela havia....
— Morrido. — Concluiu Arthur.
— Exatamente ! Porém a um dia atrás recebemos a informação que na verdade ela tinha sobrevivido. — E Hermes querendo dar toda explicação necessária a Arthur olha para Ravi e o caçador coloca o antigo jornal sobre mesa com apenas a foto do orfanato, que logo foi pego por Arthur, que olhou intrigado para a imagem — E estava em um orfanato no interior de Londres.
— Orfanato ! — Exclamou Arthur confuso. — Mas porque ela estava lá, quem levou ela para lá ? — Indagou o garoto, fazendo perguntas que Hermes sabia que além de não saber todas. Não deveria responder todas. Seus sobrinhos ainda não estava preparados.
Havia um real motivo para Lyra ter sido escondida e isso era a única coisa que todos do Círculo sabiam. O motivo para a garota ser escondida de seu mundo.
— Não sabemos Arthur. — mentiu o elfo.
— Mas seja lá quem escondeu sabia exatamente oque estava fazendo, pois foi usado um feitiço muito forte de bloqueio. — Revelou Ravi, chamando atenção de Ethel e Eziel, que se entreolharam confusos, se perguntando oque seria um feitiço de bloqueio ?
— Feitiço de Bloqueio ! Não e um feitiço do Caos que e usado para esconder crianças intermediárias com pais decadentes de escolas intermediárias? — Perguntou Florence, sendo a mais entendida, olhando para Anthony que pareceu se sentir desconfortável com aquela conversa. Pois ele tinha pais decadentes. Pais que não pertenciam ao mundo Intermediário, mas sim ao decadente.
— Um feitiço c***l por sinal ! — que fez Zoe completar as palavras da irmã mais nova com certa raiva. Pois os Brown’s era uma das poucas famílias do círculo das trinta quatro puras que se levantaram na Eclésia contra os absurdos estabelecido na segunda guerra de sangue.
— Sim Florence, mais não serve somente para esconder crianças intermediarias com pais decadentes, servem para esconder toda e qualquer pessoa que possui magia em seu sangue. — Explicou Ravi um tanto atrapalhado, mas Florence pareceu entender.
— Mais porque alguém faria isso ? — Pergunta o Arthur e Hermes olha para seu afilhado parecendo carregar uma certa fúria no olhar e responde :
— Arthur existe pessoas realmente cruéis ! Cruéis o suficiente para fazerem surgir um poder de grande forma incontrolável e altamente destruidor em pessoas inocentes apenas para pode-lo usar o seu favor.
— Hermes ! — chamou Barbarosa interferindo na conversa. O bruxo havia prometido que não tornaria Lyra um assunto do Conselho, porém contar toda verdade para adolescentes poderia fazer a garota se tornar um assunto do Conselho e por isso o real motivo de Lyra ter sido escondida precisava ser um segredo.
— Como assim ? eu não entendi. — Declarou Arthur não entendendo, mas Hermes entendeu o olhar fustigante de Barbarosa, e logo se levantou.
— Tudo que você precisa saber Arthur, que não a tortura pior em nosso mundo do que impedir uma pessoa de ser verdadeiramente oque é. — falou Hermes mórbido, por fim dando um sorriso triste para Arthur, e logo após se retirando da sala.
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No dia seguinte após uma longa noite bem dormida e com uma comida quentinha em sua barriga, Lyra ainda se mexia na cama de forma preguiçosa esticando seus dedinhos dos pés e das mãos, começando a acordar. Nunca tinha dormindo em uma cama tão confortável e tão bem alimentada em toda a sua vida. Suas costas nem doíam mais ! A senhora Brown havia passado algum tipo de pomada em suas feridas que a única coisa que Lyra não gostou foi do cheiro que era realmente desagradável.
Mas apesar disso a pomada em suas feridas definitivamente não havia sido problema. Naquela noite nada havia sido. Ela havia se alimentado, tomado banho de uma água realmente quente e dormido sem nenhum pesadelo. O único problema que lhe tomou aquela manhã foi sua barriga roncando, e por isso ainda sem motivação Lyra se espreguiça, tira o cobertor de seu corpo e se levantar.
— AHHHHHHHHHHHH !! — E um grito e ouvido por todo o circulo. Hermes que tomava um café deixar a sua xícara cair no chão, Sophia que dormia com a capa jogada com sobre o rosto no sofá espatifa com tudo no chão, Barbarosa apenas bufa e continuar sua rotina matinal e Arthur que ainda dormia, leva um tapa no rosto de Florence que imediatamente o acorda.
E com isso Hermes, Sophia, Arthur e até mesmo Barbarosa vão atrás da menina, Barbarosa e claro somente queria cala a boca de Lyra, que parecia ter despertado todos do Círculo. Porém quando o mago chegou no quarto da garota junto com Hermes, Sophia e Arthur, que abriram a porta de Lyra desesperados, ele desejou jogar um feitiço de sangue na mesma, pois o motivo do grito de Lyra era uma pequena criatura calombada a sua frente que ela ameaçava com um guarda chuva em cima da cama. — ME DIGA OQUE VOCÊ É AGORA OU IREI ARRANCAR SUAS ORELHAS! — Lyra grita para a pobre criatura que assim que ver a porta aberta corre para a mesma, buscando ajuda, se escondendo na perna de Hermes.
— Eu sou..... eu sou meleca o criado. — Respondeu o duende atrás da perna de Hermes.
— O criado ? — repete Lyra confusa.
— Sim Lyra, esse é o meleca, o nosso criado. Ele é um duende e está aqui para te ajudar com oque você precisar. — e ela se sente realmente constrangida, quando Hermes apresentar ela ao que agora ela sabia que era um duende. Como ela poderia imaginar que duendes poderiam ser tão feios.
— Me desculpa... Eu... Eu...
— Não tem problema. — Hermes sorrir, naquele momento achando cômico toda a situação. — Sei que para o meleca foi uma grande aventura. — e dar um tapinha nos ombros do duende que com sua expressão contradizia as palavras dele. O duende olhava para Lyra com os olhos arregalados. — Agora se prepare para o café ! Ele irar ser servido. — E dito isso junto aos outros e Barbarosa que murmura um “pirralha estúpida” antes de ir e um duente que sair agarrado na perna de Hermes, todos saem do quarto, deixando Lyra sozinha, permitindo que ela corresse para o banheiro sentindo o cheiro da pomada m*l cheirosa mais forte em seu corpo fazendo ela imediatamente entrar debaixo do chuveiro, sorrindo ao sentir a água quentinha cair em seu corpo. Raramente tomava banho no orfanato e por isso sempre parecia suja, a água gelava sua espinha.
E após um longo banho, Lyra sai do quarto com um vestido um pouco gasto, seus longos cabelos soltos e um casaquinho que ela tinha ganhado de Florence, a única peça que estava nova em seu corpo, que lembrou Hermes quando a afilhada entrou na sala para dar uma quantidade a mais de dinheiro a Sophia para ela comprar roupas novas para Lyra.
— Bom dia. — Lyra cumprimenta educadamente os presentes assim que adentrar o espaço iluminado, obtendo a atenção dos muitos e principalmente de Arthur, que novamente olhou a irmã de cima a baixo, tentando encontrar semelhanças na menina que justificasse que ela era sua irmã, fazendo Lyra encará-lo de forma fustigada, mas logo perdendo esse olhar quando ela ver que o único lugar na mesa era do lado do irmão.
— Bom dia querida, como dormiu ? — A senhora Brown pergunta colocando torradas no prato de Lyra e ovos com bacon que fizeram os olhos da mesma brilharem, sequer reparando em Hermes a sua frente que encarava os irmãos com um olhar quase nostálgico, como se uma cena repetisse em sua cabeça.
— muito bem senhora Brown, obrigada. — Responde a morena colocando a torrada na boca e mastigando com força, espalhando muitos farelos no prato fazendo os gêmeos ao lado de Cravon rirem.
— Que bom que descansou, porque hoje iremos para o mercado Mor. — Informou a senhora Brown acariciando as madeixas da menor.
— Mercado Mor ? — Indaga Lyra achando curioso o nome do lugar.
— Sim foguinho ! Você precisa comprar seus materiais para estudar na Academia ! — Sophia responde animada — E, eu sou a responsável por levá-la sabia ? — e diz empinando o nariz, fazendo Barbarosa que bebia um liquido estranho acenar em negação.
— Não acha que muito cedo para traumatizar a pirralha. — rebatendo assim de m*l grado fazendo Sophia encara feio o mago.
— Eu sei que sentes invejas Barbarosa, afinal, não foi apto para ser escolhido como guardião — Declara Sophia com a risada de Ethel e Eziel atrás da fairy, que pareciam estarem se divertindo com a discussão nas primeiras horas da manhã. Sem dúvida era incentivo a mais para levantar da cama. — A propósito — Sophia se levanta olhando para Lyra causando alguns audíveis múrmuros no espaço : — Saudações ! — onde Lyra parecia ser a única que não entendeu oque estava acontecendo, vendo todos se afundarem na cadeira, como se Sophia estivesse prestes a começar um discurso de três horas, quando a fairy tirou um grande pergaminho de trás das costas que Lyra se perguntou onde ele estava aquele momento todo.
— Vernet — discurso que Ravi parece não desejar. Assim como muitos.
— Não ! Eu vou querer ver isso. — menos Barbarosa, que exibia um sorriso como estivesse prestes a ouvir uma piada. Então com isso, Sophia pigarrou, ajeitou suas vestes, abriu um grande pergaminho em seu rosto, olhou para Lyra e começou :
— Somos “A Academia”. Uma instituição do saber verdadeiro para jovens com herança mágica, e a partir desse referente dia, com a autorização de todas as Cortes, temos o prazer de informar que a senhorita Lyra Rowan Vandergard tem uma vaga confirmada em nossa renomada Academia. Caso tal vaga for negada, o tutor assinará um documento de que arcará com as consequências de suas trágicas escolhas. — Lyra arregala os seus olhos cinzas, se perguntando oque seria “trágicas escolhas” que Sophia enfatizou de forma assustadora. — Ademais, eu sou, Sophia Livana Vernet e apresentarei a senhorita Lyra Rowan Vandergard ao Mundo Intermediário. — E conclui Sophia de forma protocolar fechando o pergaminho com sorriso largo no rosto, voltando o seu olhar para os presentes que Lyra não sabia se estavam surpreso por igual a ela ou entediados. Era como se mulher tivesse decorado aquilo a anos.
— Estou impressionado pensei que todos da Corte Romântica somente decorassem o seus próprios nomes. — Disse Barbarosa ácido.
— O senhor falar muito senhor Barbarosa, para alguém que está na Corte irmã da minha. — alfineta Sophia enquanto Lyra parecia pensar no que dizer — Então foguinho você gostou ? — pergunta Sophia e Lyra apenas acena a cabeça afirmando. Não sabia oque dizer.
— Caso não tenha gostado, o seu pergaminho da Academia da França ainda está comigo. — Falou Ravi bem humorado fazendo Sophia o encará-lo com olhar mortal.
— A França deveria ter se apressado se realmente queria a Foguinho. — Rebate a Fairy torcendo os lábios.
— Deveria ter se apressado uns dois anos. — murmurou Anthony talvez dando voz aos seus pensamentos fazendo Lyra olhar curioso para o bruxo, que percebeu que havia falado oque não deveria quando levou uma cotovelada de Florence.
— Não entendi ? — Lyra questiona confusa olhando para os presentes que nervosos se entreolharem. E Sophia a mais nervosa a agir sobre pressão derrubar o pergaminho no chão, fazendo Lyra olha-la, com um olhar tão confuso, que Sophia apertou as mãos suando e tentou explicar :
— Não há oque entender ! E só dois anos. Qual diferença de doze para quatorze ? não tem muita diferença... — Não sendo a melhor nisso. Lyra uma hora ou outra saberia que estava atrasada, mas não devia ser daquele jeito.
— Vernet ? — Era oque Hermes pensava, querendo ser ele a explicar isso para afilhada. Os da Corte Romântica não eram bons com explicações.
— doze para quatorze não e nada Hermes !
— Vernet ! — Tentou Hermes novamente.
— Ninguém perceberá...
— Vernet....— Mas Sophia não parava, esse era m*l da Corte Romântica. Os seus não sabiam mentir.
— Quem perceberá ? Não e uma regra entrar na Academia com doze anos e se for vamos quebra-la ! — E apesar de muito Hermes tentar impedir, Lyra já havia entendido.
— Vocês estudam desde dos doze anos ?