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Drika Narrando Já são quase nove da noite e eu ainda tô pilhada, coração acelerado, cabeça longe, perdida em lembranças que eu finjo que enterrei. Quando o Dudu correu na minha direção, antes mesmo de eu descer do carro, eu senti tudo de novo. A tia Dora correu atrás dele, tentando segurar, mas ele escapou como sempre. m*l o carro parou, ele já tava ali, sorrindo com aqueles olhos que são a cópia exata do Eduardo. Desci do carro e peguei ele no colo, apertei forte. É automático. Toda vez que aperto meu filho, sinto o abraço do pai dele. A pegada igual. O mesmo calor. Como se meu corpo quisesse me lembrar que nunca foi embora de mim. Tem gente que acha que a gente simplesmente para de amar. Que o tempo faz sumir tudo. Não é bem assim. Eu não deixei de amar o Eduardo. Só aprendi a conviv