Capítulo 04 - IC

1075 Words
IC NARRANDO Porr@ nao tô acreditando que o Cüzão do Cascavel teve a pachorra de me mandar aviso, é muito arrombadø mesmo. Só porque ele tem negócio com o Cüzão do mata-rindo acha que eu tenho medo, enfio um no cü do outro e tá tudo resolvido. — Caralhø IC, o que esse merda do serpente tá querendo. Ele nunca se meteu com nós — Disse Fael, bolando um beck e eu tomei da mão dele. — Sei lá, quer mamar só pode — Falei acendendo o Beck e dando aquele trago. Já fui logo no papo perguntei sobre a Mina que tava no Barraco da Ana Paula, Mas Fael as vezes é tímido, e quando ele pronuncia isso me quebra, bandïdo tímido. É pra füder meu mundo. — Eu sei que ela tá lá , é uma morena de cabelo cacheado, eu vi ela no portão — Ele falou na maior calma bolando outro. — Sim, isso eu também sei, quero saber quem é, de onde veio, pra onde vai. Mas que Caralhø, Chama Thaise, ela vai desenrolar essa fita pra mim — Dei o papo e ele passou o rádio pra mina dele . Já tenho problemas demais, pra ficar recebendo ameaça de cobra, cobra eu piso na cabeça e mato esmagada. Thaise chegou Fael já ficou todo vïadinho, as vezes ele tão docinho que fico diabético, eu não curto essas vibe, Costumo dizer que sou diferenciado. — Fala chefe, é só dar a missão — Thaise falou, ela já sabe que quando chamo é pra executar alguma. — Tem uma garota nova, no barraco da Ana Paula, quero que tu puxe a ficha dela, do dia que nasceu até a Dara de hoje — Falei sério e ela concordou. Quando Thaise saiu, Fael foi no rastro. Chegou bombinha meu gerente, ele tem uns paranauê com Ana Paula, mas a mina não vale nada, só não comi ainda porque eu não quis. Em consideração a ele que é apaixonado pela mina e não vê que ela não passa de uma püta . — Chefe, vim pedir permissão pra sair da comunidade. Vou dar um rolê no Asfalto com a minha gata — Ele falou e eu arquiei uma sobrancelha. Dei a Fita já desenrolada pro Bombinha, qualquer vapor pode descer o morro, dá rolê onde quiser. Mas se chamar atenção e atrair os cana pra minha quebrada, aí o bicho pega fi. Pega valendo . — Tá ligado no movimento, Fica ligeiro, Se vacilar já sabe o que acontece — Falei encarando ele — Pode deixar IC, tô sagaz pow — ele disse e eu concordei com a cabeça. Dei a permissão pra ele sair, eu ia perguntar ao bombinha sobre a cacheada, mas achei melhor não , ele pode dar com as língua nos dentes, dispensei geral, fechei minha sala e fui pra minha Goma. Passei no beco da sardinha e vi ela, nossos olhos se encontraram por alguns segundos. Ela é linda demais. Porr@ meu paü acordou na hora, acelerei a moto quando olhei pelo retrovisor ela tava olhando. Tomei banho, liguei pra Júlia, uma Paty que senta gostoso. Essa é só chamar que vem correndo e gosta de süruba, Eu e o Morte já comemos a Fole, agora ele tá amarrado. Vou ter que comer sozinho. Desci pro matadouro, tava tomando uma dose de vodka e marolando um, só na brisa, quando os moleque da barreira me passaram o rádio, dei autorização para Júlia subir. Mas deixar o carro na barreira, Calango que veio trazer ela. Júlia já anda sem Calcinha, essa não pode ver um paü em pé que já vai derrubar. Dei um trato na gostosa na sala mesmo, só tem duas coisas que eu não faço é chüpar vadïa, mas nem füdendo boto minha boca nessas Büceta de todos, nem beijo na boca, não chupo paü por tabela. Mesmo doidão tenho essa consciência, que não beijo, e quando elas insistem e tentam dou logo um fora e não chamo mais. — Vamos dormir juntos? — Ela perguntou, deitada na cama nüa. — Não tô doidão o suficiente pra dormir, por isso mete o pé e vai dormir na tua casa — Falei sério, vestindo a minha roupa. Júlia não insiste em nada, ela sabe as consequências. E deve gostar de sentar pro mim, porque é bem obediente. Dei o malote e ela ficou feliz, vestiu a roupa e deu tchau, chamei o Calango que levou ela de volta. Fiquei no barraco mais um tempo, mandei mensagem pra Thaise que me pediu mais um dia pra levantar tudo, a História da garota é pesada. Mas o que porr@ deve ser, altas fitas já começaram a passar pela minha cabeça, será que ela é casada e tá fugindo do marido. Ou é da polícia está aqui infiltrada, seria uma pena matar uma coisinha linda daquela. Voltei para minha goma, E mais uma vez tive que encher a cara e me drøgar até ficar loucão. Só assim pra eu conseguir dormir. Acordei com o celular despertando, me levantei ainda tonto. Fiz minha rotina Matinal, tomei um banho gelado pra despertar de vez. Tomei só um café preto e fui para o QG. Minha casa fica no topo do morro, e é a única casa da rua, o QG fica na parte mais embaixo. Depois que retomei o meu morro, fiz essa Fortaleza. Minha casa é toda blindada, igual a minha vida e o meu coração. Só a minha família, meus papo de confiança e a mulher que cuida da limpeza que entram na minha casa, Nunca deixei ninguém entrar lá. A casa que eu morava com a Nayara, fiz questão de colocar fogo. Tá lá até hoje só as paredes queimadas em pé. Cheguei no QG, Bombinha já me trouxe a meta dos moleque, não demorou muito Fael e Thaise chegaram. — Fala meus bom, conta a boa — Falei curioso. — Boa? Acho que tu não vai gostar — Disse Fael e eu já fiquei bolado. Mandei Thaise desenrolar a fita, sem volta direto no papo, e ela já deu o papo reto . — A mina se chama Laiz, ela fugiu lá do complexo de Israel das garra do Cascavel, esse é o motivo dele tá declarando guerra contra nós, ele quer ela de volta — Thaise falou séria. — O que? A mulher do Cascavel tá escondida no meu morro — Era só o que me faltava.
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