Ele estava atrasado, de novo. Faltava uma hora para o embarque e nem sinal do homem loiro. O tempo estava ficando apertado e ele sequer havia aparecido para despachar a bagagem. O frio dentro do aeroporto jogava sujo, seu queixo já quase batia automaticamente. Seu telefone tocou, e depois da dificuldade de achar o aparelho dentro da bolsa larga, ela atendeu. — Alô? — Houve um grande silêncio para depois seus tímpanos quase serem destruídos pelo barulho extremo vindo da ligação. — Alô? Está me ouvindo? Alô? — Cassie conseguia ser irritante quando queria. Suas brincadeiras, embora muito engraçadas, às vezes eram acompanhadas também de um pouco de extravagância. Era escandalosa em tudo, afinal. — Desse jeito eu vou chegar surda no Texas! — Riu. — Está tudo bem por aí? — Está sim, na